
Carro é apreendido devido as irregularidades- Foto: Reprodução
Uma ação de fiscalização da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), na cidade de Arapiraca, resultou na apreensão de um veículo com mais de R$ 10 mil reais em multas.
A apreensão aconteceu na quinta-feira (1), através dos agentes de trânsito, por meio do Grupo de Operações Especializadas (GOE).
De acordo com informações divulgadas à imprensa, uma Doblo- com placa de São Paulo- possuía 12 multas classificadas graves e gravíssimas, todas aplicadas em ruas do centro de Arapiraca.
Foram mais de 45 autuações por condução irregular no veículo, que somaram R$ 10.575,61.
Diante do flagrante de irregularidades, o veículo foi recolhido e levado ao pátio da SMTT- até que a situação seja regularizada.

Foto: Pedro França/Agência Senado
Em pronunciamento no Plenário, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) criticou a proposta de emenda à Constituição que concede perdão às multas impostas aos partidos que descumpriram regras de cotas orçamentárias de gênero e raça nas eleições de 2022.
A matéria permite também que as siglas abatam multas por irregularidades na prestação de contas do fundo eleitoral. O texto chegou a ser pautado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e em seguida foi retirado. Renan enfatizou que o perdão, que pode chegar a R$ 23 bilhões em recursos públicos, ainda será analisado pela Justiça Eleitoral.
— "É um desestímulo ao Tribunal Superior Eleitoral e, principalmente, a quem faz a coisa corretamente. Isso não pode haver. O Brasil é o único país do mundo que financia todas as eleições, todos os partidos políticos, todos! E agora, neste momento em que nós estamos preocupados com o equilíbrio das contas públicas, temos que votar uma anistia para absolver aquelas pessoas que cometeram crime e desviaram dinheiro público" — argumentou.
Ainda de acordo com a Agência Senado, Renan Calheiros também criticou o valor dos recursos destinados aos partidos políticos, que, segundo ele, já passam de R$ 7 bilhões. O parlamentar sugeriu ao presidente Lula que a redução dos gastos públicos pode começar pelos fundos Partidário e eleitoral.
"O Brasil tem que voltar a ser o que era, fazer o que os outros países fazem. Pode ter financiamento público? Pode, mas ele não pode ser universal; não há equilíbrio de caixa nenhum que aguente isso — concluiu.
