Agências de viagem no Brasil recomendam destinos menos conhecidos na Europa, após protestos contra turistas. — Foto: Reprodução

Agências de viagem brasileiras passaram a sugerir passeios e destinos alternativos às capitais europeias após o registro de superlotação e protestos de moradores contra turistas, como o que aconteceu em Barcelona, no início do mês. Na ocasião, os manifestantes jogaram água e objetos em visitantes. Alguns grupos protagonizaram agressões contra turistas.

Mas o clima hostil não se restringe à Espanha. A coordenadora administrativa Rosana Megale está visitando a Itália e relata que, por lá, a recepção aos turistas também não é nada amigável.

Pra evitar o perrengue, agentes de viagens têm alertado sobre o excesso de turistas nas capitais mais visadas nessa época do ano e recomendado destinos menos conhecidos na própria Europa:  "Albânia, Malta, vários lugares, na Itália, como Puglia. Lugares que são menos concorridos do que o normal e que hoje já contam com uma ótima experiência", ressalta o sócio da Sere Mares Turismos, Guilherme Ishikawa..

A tendência é confirmada pela Associação Brasileira de Agências de Viagens, a Abav. De acordo com Luiz Strauss, membro do conselho de administração da entidade e afirma que o desafio é driblar situações incômodas, sem deixar de oferecer a experiência desejada pelo viajante.

Saiba quais são os destinos turísticos considerados hostis na Europa

Devido aos protestos contra turistas, jornais britânicos chegaram a alertar sobre "destinos turísticos hostis" a serem evitados no verão de 2024. Segundo os periódicos, a lista engloba cidades que imploram para os ingleses ficarem afastados neste verão.

Palma de Maiorca (Espanha)

As publicações dizem que raramente passa uma semana sem algum tipo de manifestação antiturista.

Barcelona (Espanha)

Os jornais alertam que, embora a última manifestação com pistola de água possa ser considerada um gesto inofensivo, é uma das primeiras vezes que turistas são alvos físicos de manifestantes – em qualquer lugar.

Amsterdã (Holanda)

Os periódicos afirmam que o sentimento antiturismo mais ruidoso não vem apenas de grupos de protesto, mas do próprio gabinete municipal, que lançou, no ano passado, a campanha publicitária online “Stay Away” (em português, "Fique Longe"), que tinha como alvo os britânicos que procuravam despedidas de solteiro ou fins de semana de festa.

Veneza (Itália)

Entra na lista como a cidade que tomou a medida sem precedentes de cobrar 5 euros aos excursionistas.

Split (Croácia)

A cidade tomou medidas contra o comportamento dos turistas após um aumento na turbulência no verão passado. Os jornais contam que, durante a visita, o turista poderá ver placas alertando para multas de 300 euros por urinar em espaços públicos, subir em monumentos, ou dormir em espaços públicos. Vomitar em espaços públicos pode custar 150 euros. A cidade também contratou uma empresa de segurança privada para patrulhar as ruas entre 22h e 4h.

Tenerife (Ilhas Canárias)

Tem grafites rabiscados nas laterais dos edifícios com frases como “O seu paraíso, o nosso inferno” e “Turistas vão para casa”.

Santorini (Grécia)

Segundo os jornais, por enquanto, a hostilidade contra o turismo continua a ser dirigida às autoridades e não aos próprios turistas. Os vinicultores, por exemplo, estão se queixando de estar perdendo terrenos para novos hotéis.

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