Captura de tela de um vídeo, geolocalizado pela CNN na cidade de Qaim, no Iraque, mostra as consequências dos ataques dos EUA na área, de acordo com os militares iraquianos -  Obtido pela CNN

O Ministério das Relações Exteriores do Irã condenou, neste sábado (3), os ataques aéreos dos EUA durante a noite de sexta-feira (2) no Iraque e na Síria, chamando-os de “violações da soberania e da integridade territorial” dos dois países.

Na primeira manifestação de Teerã sobre os ataques dos EUA, o porta-voz do ministério, Nasser Kanaani, disse em um comunicado que eles representavam “outro erro aventureiro e estratégico dos Estados Unidos que resultará apenas no aumento da tensão e na instabilidade na região”.

Os militares dos EUA lançaram ataques aéreos contra mais de 85 alvos ligados à Guarda Revolucionária do Irã e às milícias que esta apoia, em retaliação ao ataque de drone do fim de semana passado na Jordânia, que matou três soldados americanos.

Embora os ataques não tenham visado locais dentro do Irã, assinalaram uma nova escalada do conflito no Oriente Médio devido à guerra de quase quatro meses de Israel contra o Hamas em Gaza.

Kanaani disse que os ataques dos EUA foram concebidos “para ofuscar os crimes do regime sionista em Gaza”. Ele não indicou se o Irã tomaria alguma medida em resposta.

Ele instou o Conselho de Segurança da ONU a prevenir “ataques ilegais e unilaterais dos EUA na região”.

Antes dos ataques retaliatórios dos EUA nesta sexta-feira, o presidente iraniano, Ebrahim Raisi, disse que o Irã não iniciaria uma guerra, mas que “responderia fortemente a qualquer um que tentasse intimidá-lo”.

Kanaani disse que “a causa raiz das tensões e crises no Oriente Médio é a ocupação de Israel e o genocídio dos palestinos com o apoio ilimitado da América”.

 

Reprodução

Pelo menos 100 pessoas morreram e outras 150 ficaram feridas após um incêndio ocorrer durante a celebração de um casamento em um salão de festas no Iraque. O incidente aconteceu na noite da terça-feira (26). Nove pessoas foram detidas por envolvimento, conforme um porta-voz do Ministério do Interior.

“Informações preliminares indicam o uso de fogos de artifício durante o casamento, o que provocou um incêndio”, disse a Defesa Civil do local em nota. As autoridades detectaram a presença de painéis pré-fabricados “inflamáveis e em desacordo com as normas de segurança” na sala de festas onde ocorreu a tragédia.

'Não sabíamos como sair'

As chamas provocaram o “desabamento de partes do teto” devido ao uso de materiais de construção “altamente inflamáveis e baratos”. O perigo foi agravado pelas “emissões de gases tóxicos vinculadas à combustão dos painéis”. Rania Waad, de 17 anos, contou que havia “muitos convidados”, e que os presentes “não conseguiram ver nada”.

— [Os recém-casados] dançavam quando os fogos de artifício começaram a subir até o teto. Todo o salão pegou fogo. Não conseguimos ver nada, não sabíamos como sair — declarou. No salão destruído, era possível observar cadeiras de metal e destroços empilhados.

No principal hospital de Qaraqosh, a pequena cidade cristã onde ocorreu a tragédia, um fotógrafo da AFP testemunhou diversas ambulâncias chegando com as sirenes ligadas no meio da noite. Dezenas de pessoas se reuniram no pátio do centro médico, incluindo familiares das vítimas e voluntários dispostos a doar sangue.

Qaraqosh, também conhecida como Bajdida ou Al-Hamdaniya, está localizada na província de Nínive, ao norte do Iraque. Autoridades sanitárias registraram 100 mortes e mais de 150 feridos, informou a agência de notícias “INA” em “balanço preliminar”. Porta-voz do Ministério da Saúde, Saif-al-Badr confirmou esses números à AFP.

— A maioria dos feridos sofreu queimaduras e asfixia — disse ele, antes de citar que o incêndio também provocou um grande tumulto entre os convidados do casamento. Após o ocorrido, uma multidão se acumulou diante das portas abertas de um caminhão frigorífico que transportava várias sacolas mortuárias.

Nove detidos

Em comunicado, o primeiro-ministro Mohammed Shia al-Sudani convocou as autoridades sanitárias e do Ministério do Interior a “mobilizar todos os esforços de resgate” para auxiliar as vítimas. O Ministério da Saúde anunciou o “envio de caminhões de ajuda médica” de Bagdá e outras províncias do país, e garantiu que suas equipes estavam dedicadas a “tratar os feridos”.

Saad Maan, porta-voz do Ministério do Interior, informou à AFP que nove pessoas foram detidas e “quatro ordens de prisão foram emitidas contra os donos do salão de festas”. O respeito às normas de segurança no Iraque é frágil, tanto no setor da construção quanto na área de transportes. Com infraestruturas deterioradas após décadas de conflito, o país é regularmente palco de incêndios e acidentes fatais.

 

(Foto: Arte/G1

Ao menos 18 pessoas, a maioria peregrinos iranianos, morreram em um acidente de trânsito na noite da última sexta-feira (1º) ao norte de Bagdá, informaram fontes médicas neste sábado.

A colisão entre dois micro-ônibus aconteceu pouco antes da meia-noite e também deixou outras 15 pessoas feridas, disse uma fonte médica, que pediu anonimato, à AFP.

O acidente aconteceu entre as cidades de Dujail e Samarra, informou a agência estatal de notícias INA. Khaled Burhan, secretário de Saúde da província de Saladino, confirmou o balanço de vítimas.

Testemunhas afirmaram que um dos motoristas dormiu ao volante.

Entre os 18 mortos estão 14 iranianos, dois afegãos e duas vítimas não identificadas, afirmou outra fonte médica, que também pediu anonimato.

A cada ano, milhões de peregrinos xiitas, incluindo muitos iranianos, viajam a Kerbala, no centro do Iraque , para o Arbain, um dos maiores eventos religiosos do mundo, que marca o 40º dia de luto pelo martírio do imã Hussein, neto do profeta Maomé e figura fundadora do islã xiita.

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