Combates perto de Chasiv Yar, em Donetsk | Foto tirada em 22/02/2024 | Créditos: Inna Varenytsia/Reuters
Neste sábado (22), um ataque russo com mísseis e drones danificou instalações de energia nas regiões sudeste e oeste da Ucrânia. Pelo menos duas pessoas ficaram feridas. Como consequência, segundo as autoridades do país, houve importação recorde de eletricidade.
De acordo com a Marinha ucraniana, esta foi a primeira vez, desde o início da guerra, que a Rússia lançou mísseis do Mar de Azov ao invés do Mar Negro. “Este é um ponto de virada importante, porque eles o usam [Mar de Azov], considerando-o uma área de água mais segura do que o Mar Negro”, disse o porta-voz da marinha, Dmytro Pletenchuk.
Além das operadoras de energia, uma instalação de gás no oeste ucraniano também foi atacada, de acordo com o Ministério da Energia.
A Força Aérea informou que a defesa aérea da Ucrânia conseguiu abater 12 dos 16 mísseis e todos os 13 drones russos.
O Ministério da Defesa da Rússia disse que usou os mísseis de longo alcance para atacar depósitos de munição e instalações de energia que estariam apoiando a produção militar.
Moradores de Kiev se abrigam em estação de metrô durante ataque russo, em 11 de abril de 2024 — Foto: REUTERS/Alina Smutko
Um ataque russo com mísseis e drones atingiu a infraestrutura energética da Ucrânia, deixando mais de 200 mil pessoas sem luz, nesta quinta-feira (11). Não há informações sobre mortos ou feridos.
Subestações e instalações de geração de energia de uma empresa foram danificadas nas regiões de Odesa, Kharkiv, Zaporizhzhia, Lviv e Kiev.
Além disso, pelo menos 10 mísseis atingiram a cidade de Kharkiv, que fica a cerca de 30 km da fronteira da Ucrânia com a Rússia. A região foi a que sofreu o maior corte de energia elétrica.
Ao todo, cerca de 80 mísseis e drones foram lançados contra o país, segundo as autoridades. As defesas aéreas ucranianas conseguiram derrubar 18 mísseis e 39 drones.
O presidente Volodymir Zelensky pediu ajuda do Ocidente após o ataque.
“Precisamos de defesa aérea e de outros apoios de defesa, e não de longas discussões ou fechar os olhos”, afirmou.
A Guerra na Ucrânia completou dois anos no dia 24 de fevereiro. Em 2022, a Rússia invadiu o território do país vizinho sob o pretexto de estar conduzindo uma "operação militar especial".
Em março deste ano, após ser reeleito presidente da Rússia, Vladimir Putin afirmou que pretende invadir mais regiões da Ucrânia para criar uma zona de tampão.
O objetivo de Putin é criar uma proteção para as forças que estão em território ucraniano sob domínio dos russos.
Por outro lado, recentemente, a Ucrânia tem feito ataques de longa distância para atingir refinarias e depósitos na Rússia.