Imagem: reprodução/Itatiaia

Na última terça-feira (25), a mulher suspeita de agredir e injuriar funcionários em um aeroporto de Minas Gerais foi solta após o Tribunal de Justiça do estado lhe conceder liberdade provisória. Foi fixada uma medida cautelar determinando seu comparecimento mensal em Juízo. De acordo com o magistrado responsável, o ato de Luana Otoni de Paula (39) foi reprovável, mas sem “gravidade objetiva”.

A soltura da suspeita foi solicitada pelo Ministério Público de Minas Gerais.

No dia 24, um dia depois de ser presa, Luana teve seu registro de advogada suspenso pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A presidência do órgão também suspendeu a nomeação da mulher para o cargo de Presidente da Comissão de Direito da Moda da OAB de Minas.

No último domingo (23), uma mulher identificada como Luana Otoni de Paula (39) foi presa após agredir funcionários do terminal aéreo do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte (MG). Além da agressão, ela também teria proferido ofensas racistas contra um empregado da companhia aérea Azul.

A Polícia Federal (PF) foi acionada e a mulher acabou presa em flagrante por injúria, injúria racial, perturbação do trabalho ou do sossego alheio, desacato e vias de fato.

Sobre o caso

De acordo com o funcionário da Azul, Luana caiu na estrutura utilizada para embarcar e desembarcar no avião, apresentando sinais de embriaguez alcoólica. O empregado relatou ainda que, antes da decolagem, foi ao assento de Luana, perguntou se ela precisava de atendimento médico, e a convidou a sair da aeronave, como parte dos protocolos de aviação civil.

O piloto do avião acionou o posto médico, mas a mulher recusou e o chamou de “comandantezinho”. Depois disso, o profissional informou que ela não poderia embarcar. Durante o desembarque, depois de ser informada que seria realocada para outro voo, Luana recebeu seus pertences de um dos tripulantes da aeronave, momento em que começou a agredi-lo e a cometer as injúrias.

A mulher chamou o homem de “macaco”, “preto”, “vagabundo”, e “cretino”, entrou outros xingamentos.

Depois de tudo, a Polícia Federal foi acionada e realizou os procedimentos cabíveis. Na delegacia, Luana ainda chegou a ofender os policiais presentes, chamando-os de “playboys” e “moleques”.

Imagem: reprodução/FAF

Na tarde desta quarta-feira (7), a Federação Alagoana de Futebol (FAF) emitiu uma nota de repúdio contra um episódio de racismo pelo qual passou o então técnico do Coruripe, Roberto de Jesus Assis, durante a partida entre Desportivo Aliança e Coruripe, pela 2ª rodada da Copa Alagoas.

“Tomamos conhecimento de que um homem identificado como Jorge Antônio Guiterrez proferiu ofensas raciais contra o técnico da equipe do Coruripe, Roberto de Jesus Assis, durante o referido jogo. Tal comportamento é intolerável e totalmente incompatível com os valores de respeito e igualdade que devem nortear o esporte”, diz o comunicado.

Segundo foi informado pela federação, uma súmula da partida será enviada ao Tribunal de Justiça Desportiva, para que sejam tomadas as providências cabíveis na área jurídica.

Conforme foi noticiado anteriormente pelo Portal Rádio Sampaio, Roberto de Jesus não é mais o técnico do Coruripe, tendo sido substituído por Rommel Vieira.

Abaixo, confira a nota da FAF na íntegra.

A Federação Alagoana de Futebol vem a público manifestar seu repúdio diante do lamentável episódio de injúria racial ocorrido durante a partida da Copa Alagoas entre Desportivo Aliança e Coruripe, válido pela 2ª rodada da competição.

Onde tomamos conhecimento de que um homem identificado como Jorge Antônio Guiterrez proferiu ofensas raciais contra o técnico da equipe do Coruripe, Roberto de Jesus Assis, durante o referido jogo. Tal comportamento é intolerável e totalmente incompatível com os valores de respeito e igualdade que devem nortear o esporte.

Seja dentro do campo de jogo ou em qualquer instância relacionada ao futebol alagoano. Diante disso, a Federação tomará as medidas administrativas pertinentes e fará o envio da súmula da partida ao Tribunal de Justiça Desportiva para que ações na esfera jurídica desportiva também sejam feitas. 

A Federação também entrou em contato com o técnico da equipe do Coruripe para prestar todo apoio necessário.

Reafirmamos o compromisso na luta contra qualquer forma de discriminação. A instituição tem entre seus princípios o combate ao racismo, com ações como a parceria com o observatório da Discriminação Racial no Futebol.

Por fim, reiteramos nosso firme compromisso em trabalhar incansavelmente para erradicar o racismo do esporte e da sociedade como um todo, buscando sempre construir um ambiente de convivência pautado pela diversidade, igualdade e fraternidade”.

Imagem: ilustração

Um homem de 55 anos foi indiciado pelo crime de injúria racial, que ele teria cometido no dia 25 de julho deste ano, na zona rural de Igaci, contra sua vizinha, de 69 anos. De acordo com as informações da Polícia Civil de Alagoas (PC/AL), o indivíduo chamou a mulher de “negra safada”, “macaca preta”, “sem vergonha” e outras ofensas. Na ocasião, a vítima estava com seu neto, de 11 anos, e passava pela porta do acusado.

A idosa procurou a delegacia e registrou um boletim de ocorrência. Com isso, o 67° Distrito Policial (DP), sob o comando do delegado Antônio Edson, abriu o inquérito e verificou que outros vizinhos foram testemunhas da ação.

Agora, o acusado deve ser enviado à Justiça.

“Meu intento é a luta contra o racismo e dar força ao movimento negritude, além de encorajar às vítimas a procurar uma delegacia de polícia para registrar denúncia”, disse o delegado.

Confira o vídeo abaixo.

Foto: ilustração

A Polícia Civil (PC) concluiu um inquérito sobre uma mulher de 59 anos que chamou de “macaco” uma criança de seis anos, no município de Campestre (AL). Com isso, a acusada foi indiciada pelo crime de injúria racial. De acordo com a mãe da vítima, seu filho havia ido até a casa de uma vizinha, quando a suspeita proferiu palavras de cunho racista.

Segundo a vizinha que receberia a criança, testemunha da cena, a indiciada aparentava estar embriagada e teria dito “que você está fazendo aqui, macaco? Vá para casa”. A mãe do menor informou que a mulher não permitiu que seu filho entrasse na casa da vizinha; o menino teria chegado em casa chorando.

A acusada afirmou que não se lembra do que falou, pois havia bebido no dia. Ela também lamentou o ocorrido.

A PC afirma que a alegação de embriaguez não exclui a materialidade do crime. A pena para injúria racial prevê de dois a cinco anos de reclusão e multa.

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