Ilustração: Veja Saúde/VEJA
Um relatório do National Bureau of Economic Research (NBER), com sede nos Estados Unidos, revelou que os danos econômicos causados pela mudança climática são seis vezes piores do que se esperava. À frente do estudo, os pesquisadores Adrien Bilal e Diego Känzig concluíram que, para cada 1ºC de aumento na temperatura da Terra, o Produto Interno Bruto (PIB) global despencará em 12%.
A elevação de 3ºC, prevista para até 2100 caso nada seja feito, levará a “quedas abruptas na produção, no capital e no consumo que excederão 50% até 2100″, diz a pesquisa, o que seria “comparável aos danos econômicos causados por uma guerra permanente”. O documento atentou, ainda, que todos os países enfrentarão prejuízos uniformemente, não apenas nações mais pobres.
“Vamos deixar claro que a comparação com a guerra é apenas em termos de consumo e PIB – todo o sofrimento e morte da guerra não está incluído nesta análise”, elucidou Adrien Bilal, economista de Harvard, em entrevista ao jornal britânico The Guardian.
A alarmante conclusão resultou de uma análise dos efeitos das mudanças climáticas em escala global, levando em consideração o impacto ondas de calor, tempestades e inundações em colheitas, na produtividade e investimentos de capital no setor.
Em relatório do ano passado, o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), das Nações Unidas, alertou que há mais de 50% de probabilidade que a temperatura global ultrapasse o limite de 1,5ºC de aquecimento até 2040. O documento também indicou que, para cada 0,5°C de alta nos termômetros ao redor do globo, aumenta a frequência de eventos climáticos extremos, desde secas implacáveis até chuvas torrenciais – como as vividas pelo Rio Grande do Sul.
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O reajuste do salário mínimo para R$ 1.412 causará impacto de R$ 4,33 bilhões nos cofres municipais em todo o país, aponta levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM). Em Alagoas, esse impacto será de impacto de R$ 120.865.424, segundo o levantamento. A CNM aponta que o reajuste impacta, principalmente, os Municípios de pequeno porte.
As prefeituras empregam mais de 6 milhões de pessoas, sendo que 2,3 milhões recebem até um salário e meio, segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) 2021.
Minas Gerais, Bahia e Ceará concentram o maior número de servidores municipais que recebem até 1,5 salário mínimo. A soma dos servidores desses três Estados corresponde a um terço do total. Já os Estados com a menor concentração de servidores municipais que recebem até 1,5 salário são Acre, Amapá e Rondônia.
Os reajustes do salário mínimo, entre 2013 e 2023, elevaram os gastos dos Municípios em R$ 38,6 bilhões. Com os encargos trabalhistas, o impacto chega a quase R$ 54 bilhões.
“Além do mínimo, as demais elevações das despesas ocorrem à revelia das prefeituras”, alerta Paulo Ziulkoski, presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM). “As decisões aprovadas em outras esferas de governo têm provocado impacto nos cofres das prefeituras e agravado o quadro fiscal.”