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O presidente do Subcomitê Global de Direitos Humanos da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, o deputado republicano Chris Smith enviou pedido ao governo brasileiro pelo desbloqueio do X, antigo Twitter, no país.
No pedido, o congressista disse que o Brasil “deve reverter imediatamente o curso” e acusou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, de provocar uma “crise”.
O X, que pertence ao empresário Elon Musk, foi bloqueado por Moraes e teve seus downloads proibidos nas lojas de aplicativos virtuais - desde o dia 30 de agosto- após descumprimento de ordens de suspensão de perfis acusados de disseminar informações falsas e do não pagamento de multas.
“O governo do Brasil aumentou as apostas e atingiu um novo nível – ele passou da perseguição à oposição política, removendo-a das mídias sociais, para proibir uma das maiores redes sociais de notícias do mundo e tornar ilegal o acesso dos brasileiros a ela”, diz Smith, no pedido.
“O Brasil deve reverter imediatamente o curso. As ameaças à liberdade de expressão são ameaças às eleições livres e à própria democracia”, afirmou o parlamentar americano, que integra o Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos EUA.
Documento
No documento, Chris Smith disse não ter recebido respostas a pedidos de informações enviados a Moraes e ao Congresso brasileiro. “No dia 21 de junho, enviei uma carta ao ministro Alexandre de Moraes solicitando informações sobre alegações relativas ao papel de Moraes nas violações generalizadas de direitos humanos cometidas. O ministro Moraes não respondeu – nem tive notícias dos presidentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, que também receberam minha carta”, reclamou o congressista americano.
“Para responder à crise que Moraes criou no Brasil, estou agora trabalhando com colegas na legislação sobre o assunto”, disse Smith.
O STF analisa uma ação apresentada pelo Novo questionando a decisão de bloqueio do X. O relator da ação é o ministro Nunes Marques, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. A expectativa era de que Nunes Marques determinasse o desbloqueio da plataforma de midia social. O ministro, porém, pediu a Moraes que enviasse mais informações sobre as razões que levaram ao bloqueio e encaminhou o caso ao plenário do STF para que seja tomada uma decisão.
Foto: reprodução/Ipiranga News
A partir de setembro deste ano, um medicamento capaz de fazer crescer dentes será testado pela primeira vez em seres humanos. Na primeira fase do teste, que será realizada no Hospital de Kyoto, no Japão, serão avaliadas a segurança e a eficácia da substância, que é fruto de um estudo japonês. 30 homens vão receber a droga diretamente na veia.
Essa primeira parte do ensaio terá uma duração de 11 meses. Os participantes selecionados são adultos saudáveis que têm pelo menos um dente faltando. Em decorrência disso, enfrentam dificuldades para comer e dependem de dentaduras ou implantes. A falta de dentes também prejudicou o desenvolvimento adequado dos maxilares dos pacientes.
Para fazer os dentes ressurgirem, o medicamento suprime os efeitos do gene USAG-1, que inibe o crescimento dental ao se ligar a um fator de crescimento chamado BMP.
Nos testes em animais, a fórmula apresentou eficácia em fazer ressurgir os dentes perdidos. Segundo a pesquisa, uma única dose do medicamento foi capaz de desencadear o ressurgimento de dentes em furões. Não houve relatos de efeitos adversos nos roedores. A droga também obteve êxito ao ser testada em um cachorro da raça beagle.
“Queremos fazer algo para ajudar aqueles que sofrem com a perda ou ausência de dentes”, disse o chefe do departamento de odontologia e cirurgia oral do Hospital Kitano, Katsu Takahashi. “Até o momento não houve nenhum tratamento que proporcione uma cura permanente, então sentimos que as expectativas das pessoas em relação ao crescimento dos dentes são altas”, continuou.
Se funcionar em adultos, a substância será aplicada em crianças com agenesia dentária, uma anomalia em que os dentes permanentes não aparecem. Caso todos os testes sejam bem-sucedidos, o medicamento poderia chegar ao mercado em 2030.
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Após mais um registro de violência na escola, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) mobilizou esforços para acompanhar e monitorar a situação de dois adolescentes no município de Igaci, no interior de Alagoas, na quinta-feira (18).
Na Escola Estadual de Coité das Pinhas, um garoto de 16 anos disparou cinco tiros contra um colega de 15.
Por meio da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, o MDHC informa que o adolescente atingido e sua família receberam atendimentos do Conselho Tutelar e de profissionais como uma psicóloga e uma assistente social da região.
Já o adolescente que realizou os disparos está em uma unidade socioeducativa. Até o momento, conselheiros tutelares vão requisitar serviços do Centro de Referência Especializado de Assistência Social para prestar atendimento ao jovem.
Em agosto de 2023, o sancionou a lei determina ao Poder Executivo a implantação de um serviço de monitoramento de ocorrências de violência escolar. Para os próximos dias, o governo federal (Ministério da Educação e outros Ministérios) deve instituir o Sistema Nacional de Acompanhamento e Combate à Violência nas Escolas (Snave), que irá regulamentar a Lei nº14.643/2023.
O MDHC reitera o compromisso com garantia de direitos das crianças e dos adolescentes e atua na elaboração de políticas públicas transversais visando a redução da violência nas escolas, como a criação do Plano Nacional de Cidadania Digital, das políticas nacionais de Formação Continuada do Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente e das ações de proteção ao público infantojuvenil em ambiente digital.