Homem de 20 anos planejava ataque nas Olimpíadas de Paris em grupo do Telegram - (crédito: Dimitar DILKOFF / AFP)
Um neonazista suspeito de planejar ataques durante os Jogos Olímpicos de Paris foi preso pela polícia antiterrorista nesta quarta-feira (17), no leste da França. O homem de 20 anos seria um "ex-antifascista", segundo uma fonte ouvida pelo jornal Le Monde. Ele foi levado sob custódia pela unidade antiterrorista da Polícia Judiciária.
O suspeito teria feito ameaças em um canal do Telegram nomeado "Divisão Ariana Francesa", do qual era administrador. Os Jogos Olímpicos ocorrem em Paris entre 26 de julho a 11 de agosto e terão um amplo esquema de segurança.
Conforme a imprensa francesa, o homem é natural da região da Alsácia (nordeste do país). Muito ativo nas redes sociais, ele dirigia o grupo ultranacionalista com o pseudônimo "Panzer" — uma referência aos tanques usados pelo exército alemão na Segunda Guerra.
No Telegram, o homem ameaçou atacar a drag queen Minima Gesté, que participou do revezamento da tocha olímpica em Paris, o que provocou comentários homofóbicos.
O canal no Telegram era um desdobramento do grupo de extrema direita FRDeter, cujos membros trocavam comentários racistas e faziam apologia à violência, de acordo com os jornais franceses.
Gérard Darmanin, ministro do Interior da França, solicitou que esses canais fossem fechados em abril do ano passado. O Ministério Público de Paris abriu uma investigação por "apologia ao terrorismo, ameaças de morte ou outros crimes, incitação ao ódio ou à violência em particular".
Imagem: reprodução
Na tarde de ontem (8), um homem de 26 anos morreu afogado na praia do Francês, em Marechal Deodoro. O Corpo de Bombeiros Militar (CBM) foi acionado e enviou duas viaturas com 10 militares ao local, mas a vítima já estava inconsciente quando foi resgatada e tirada da água.
Para a ação de resgate, os bombeiros tiveram o auxílio da aeronave Falcão-05.
A princípio, foi feita uma Reanimação Cardiopulmonar na vítima, mas como não houve respostas por parte dela, o óbito foi constatado.
A Polícia Militar (PM) foi acionada e esteve no local, onde guardou o corpo até a chegada do Instituto Médico Legal (IML), que tomou as providências cabíveis.
O ator francês Gérard Depardieu no Festival Internacional de Cinema de Bruxelas, na Bélgica — Foto: AFP
O ator francês Gérard Depardieu foi detido, nesta segunda-feira (29), para falar a investigadores sobre supostas agressões sexuais, informou a AFP. Ele foi colocado em custódia policial para prestar depoimento sobre dois casos de agressão sexual, denunciados por duas mulheres na França, numa nova etapa da saga judicial do gigante do cinema francês.
A polícia francesa convocou nesta segunda o ator para um interrogatório sobre acusações de supostas agressões sexuais contra duas mulheres, disse fonte policial à AFP, confirmando relatos obtidos pela rede BFMTV.
A primeira mulher, que o denunciou em fevereiro, é uma decoradora que trabalhou nas filmagens do filme “Les Volets Verts”, de Jean Becker, e que o acusa de agredi-la sexualmente em 2021.
A denunciante explicou em março ao site Mediapart que o ator fez comentários indecentes para ela e depois “a agarrou brutalmente” e “esfregou sua cintura, sua barriga e até seus seios”.
A segunda mulher, ex-assistente de direção, relata acontecimentos semelhantes ocorridos em 2014. Segundo a BFMTV, a suposta agressão ocorreu durante as filmagens do curta-metragem de Jean-Pierre Mocky, “Le Magicien et les Siamois”.
Em dezembro de 2020, um tribunal acusou Depardieu, de 75 anos, de uma suposta agressão sexual à atriz Charlotte Arnould, que denunciou dois estupros na casa do ator em Paris, em agosto de 2018.
No final de dezembro, o tribunal arquivou a denúncia da atriz Hélène Darras, que o acusou de tê-la agredido sexualmente durante uma filmagem em 2007, por ter expirado o prazo de prescrição.
Nesse mês, a jornalista e escritora espanhola Ruth Baza anunciou que apresentou queixa na Espanha contra o ator por estupro, citando fatos que teria ocorrido em Paris em 1995.
Depardieu nega as acusações contra ele. As queixas se tornaram uma frente de guerra cultural na França, dividindo o mundo do cinema e colocando grupos feministas contra os defensores do ator.
João Fonseca na partida em que ganhou de Arthur Fils | Foto: Celso Pupo/Fotoarena/Estadão Conteúdo
Hoje (21), o jovem tenista brasileiro João Fonseca (17) venceu o francês Arthur Fils (19) em uma partida de tênis pelas oitavas de final do Rio Open. Essa foi a primeira vitória de Fonseca no torneio ATP Tour para profissionais. O jogo ocorreu na quadra Guga Kuerten, no Jockey Clube, localizado na zona sul do Rio de Janeiro.
No primeiro set, o jovem conseguiu aplicar um “pneu”, isto é, venceu por 6 games a 0. Já no segundo set, o brasileiro venceu por 6 a 4, garantindo sua vaga nas quartas de final contra o chileno Cristian Garin.
João Fonseca foi campeão do US Open Juvenil em 2023 e é, atualmente, o número 655 do ranking da ATP Tour. Arthur Fils é o número 36, enquanto Garin é o número 88 do mundo.
Prédios destruídos por ataques israelenses em Gaza
Alexander Ermochenko/Reuters
Um funcionário do consulado francês em Gaza morreu devido aos ferimentos após um ataque aéreo israelense, disse o Ministério das Relações Exteriores da França .
O funcionário, que não foi identificado pelo ministério, trabalhava no consulado desde 2002. Ele se refugiou na casa de um colega em Rafah com colegas de trabalho e seus familiares quando foi atingido pelo ataque mortal, segundo o ministério.
“A França condena o bombardeamento de um edifício residencial, que causou a morte de muitos outros civis. Exigimos que as autoridades israelenses esclareçam totalmente as circunstâncias deste atentado, o mais rapidamente possível”, disse o ministério.
A CNN entrou em contato com as Forças de Defesa de Israel (FDI) para obter uma resposta.
No domingo (17), a ministra das Relações Exteriores da França, Catherine Colonna, disse que estava em Tel Aviv para enfatizar a importância de uma “nova trégua humanitária” ao mesmo tempo que expressa a solidariedade da França com Israel após os ataques de 7 de outubro.
A França está preocupada com o aprofundamento da “situação catastrófica e trágica no terreno em Gaza”, e Israel deve engajar-se num cessar-fogo para facilitar a libertação de reféns e a distribuição de ajuda, disse ela.
Foto: Dmitar Dilkoff/AFP/CP
Na noite do último sábado (2), um francês adepto do islamismo, que, segundo as autoridades francesas, possui problemas mentais, esfaqueou até a morte um turista alemão e feriu três pessoas próximo à Torre Eiffel, em Paris, na França. O homem gritou “Allahu Akbar”, que significa “Alá é grande”, antes de ser preso.
“Não cederemos ao terrorismo”, disse a primeira-ministra da França, Elizabeth Borne. “Meus pensamentos estão com as vítimas, os feridos e seus entes queridos. Eu saúdo a coragem e profissionalismo de nossos serviços de emergência”, afirmou.
De acordo com uma fonte policial, o autor do crime é conhecido por seu extremismo e era tratado por problemas psiquiátricos. Ele já foi detido anteriormente, em uma investigação sobre casos de assassinato e tentativa de assassinato. Ele chegou a ser condenado em 2016, por planejar um ataque que não conseguiu executar.
O presidente da França, Emmanuel Macron, enviou suas condolências à família e aos entes queridos do falecido. Além disso, declarou que seus pensamentos estão com as pessoas feridas.
O procurador antiterrorismo está encarregado da investigação do ataque.
Foto: GSA/Corpo de Bombeiros
Nesta quinta-feira (12), seis crianças se perderam temporariamente de suas famílias, na Av. Caravelas, próximo à Praia do Francês, em Marechal Deodoro. De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar (CBM), esse tipo de ocorrência é comum em dias de praia lotada.
Integrantes do CBM foram acionados e conseguiram localizar os pequenos e entregá-los aos seus familiares, sem nenhum problema maior.
A prática do bullying prejudica o desenvolvimento psicológico das crianças e adolescentes, afetando-as principalmente em sua autoestima (Mikhail Nilov/Pexels)
O bullying nas escolas volta à tona na França, devido ao caso recente de um jovem que cometeu suicídio após ter sido assediado durante meses por dois colegas. Nicolas, de 15 anos, resolveu tirar a própria vida no último 5 de setembro ao perceber que as próprias autoridades administrativas não conseguiam encontrar uma saída para o seu caso.
A morte do adolescente ganhou uma forte repercussão nas mídias francesas e chegou a sensibilizar a primeira-dama da França, Brigitte Macron. A mãe e o pai de Nicolas contaram à imprensa que alertavam, desde o ano passado, inspetores da escola onde o garoto estudava, em Poissy, na periferia de Paris, sobre dois colegas que o importunavam com violências físicas e psicológicas.
Após uma primeira tentativa de suicídio de Nicolas, em janeiro deste ano, a família se desesperou e apelou a todas as medidas possíveis para evitar uma tragédia. Os pais registraram um boletim de ocorrência na polícia e acionaram os gestores do sistema de educação local e regional, mas sem obter resultados.
Além de o assédio contra Nicolas continuar, a família recebeu como resposta do serviço jurídico do reitorado local uma carta sugerindo “denúncias caluniosas”. O texto também lembrou o risco que o pai e a mãe do garoto corriam de serem condenados a uma pena de cinco anos de prisão e a pagar uma multa de € 45 mil pelo comportamento considerado “desrespeitoso”.
“Nós éramos vítimas e nos tornamos culpados!”, diz Béatrice, mãe de Nicolas, ao Journal du Dimanche. Em entrevista ao diário, ela descreve um adolescente calmo e gentil, que passou a desconfiar de todo mundo após ser vítima de assédio na escola. “Nicolas conhecia todos os casos de bullying com adolescentes que terminaram em tragédia nesses dois últimos anos. Ele se dizia indignado com a falta de soluções para essa situação”, reitera.
Na próxima quarta-feira (27), o governo pretende apresentar mais medidas contra o assédio nas escolas, principalmente contra o cyberbullying. O jornal francês Le Parisien teve acesso ao plano e revelou nesta sexta-feira (22) cinco pontos principais desse novo programa.
Entre as principais medidas estão o controle do acesso de adolescentes às redes sociais, para impedir que menores de 15 anos se inscrevam nessas plataformas sem o acordo parental. Autores de bullying também poderão ter seus celulares confiscados e podem ter que obedecer a um “toque de recolher digital”, das 8h às 18h.
Além disso, o governo está refletindo sobre a criação de “brigadas antibullying”, com grupos formados por professores, inspetores e psicólogos para lutar contra o assédio nas escolas. O Ministério da Educação também pretende distribuir questionários a todos os alunos da França com o objetivo de identificar crianças e adolescente que estejam sendo assediados na escola.