Presidente venezuelano, Nicolás Maduro — Foto: Federico PARRA / AFP
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou na segunda-feira (1) a retomada do diálogo com os Estados Unidos- na próxima quarta-feira, apesar das sanções de Washington contra o setor petrolífero e a menos de um mês das eleições presidenciais venezuelanas.
"Quero superar esse conflito brutal e estéril com eles. Recebi a proposta, por dois meses ininterruptos, de retomar o diálogo direto com o governo dos EUA. Decidi que na próxima quarta-feira as conversas com o governo dos EUA serão retomadas para que os acordos do Catar sejam cumpridos, que sejam diálogos públicos e que não sejam escondidos — disse Maduro em sua programa de televisão.
Maduro faz referência à reunião secreta realizada entre Caracas e Washington há um ano, quando os países entraram em acordo para a libertação de presos políticos e normalização política na nação latino-americana.
Segundo o líder venezuelano, Jorge Rodríguez e Héctor Rodríguez, presidente da Assembleia Nacional e governador do estado de Miranda, respectivamente, farão parte da delegação venezuelana.
Em um sinal de confiança, Maduro disse que os Estados Unidos sabem quem vai ganhar as eleições presidenciais do país, marcadas para 28 de julho, e que por isso teria decidido retomar o diálogo com o governo.
Maduro também elogiou o processo eleitoral na Venezuela e criticou países como os Estados Unidos por seu sistema eleitoral.
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Nesta sexta-feira (24), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que os exercícios realizados com armas nucleares táticas no começo desta semana não representam uma escalada de conflito e que são atividades regulares, com a diferença de que desta vez elas envolveram Belarus, país onde a Rússia informou, em 2023, que estava instalando mísseis nucleares táticos.
Putin fez a declaração durante uma coletiva de imprensa em Minsk, capital de Belarus. Ele teve dois dias de conversas com o presidente do país, Alexander Lukashenko.
Além do esclarecimento sobre os exercícios, o russo também disse que as negociações de paz na Ucrânia precisam ser reiniciadas, mas que a Rússia só falaria com líderes legítimos do país inimigo.
Segundo Putin, as conversas devem levar em conta “as realidades” atuais no campo de batalha e as disposições acordadas durante a tentativa anterior de chegar a um acordo. Ainda segundo o líder russo, essas conversas devem ser baseadas no “bom senso” e não em “ultimatos”.
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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou estar aberto ao diálogo para resolver o conflito na Ucrânia, que se estende por mais de dois anos. A declaração aconteceu durante entrevista à mídia estatal chinesa, nesta quarta-feira (15).
Segundo Putin, o Kremlin nunca se recusou a sentar em mesas de negociações desde o início da guerra, mas que as conversas devem levar em consideração os interesses de Rússia, Ucrânia e outros países envolvidos na guerra.
“Procuramos uma solução abrangente, sustentável e justa para este conflito através de meios pacíficos”, declarou. “Estamos abertos ao diálogo sobre a Ucrânia, mas essas negociações devem ter em conta os interesses de todos os países envolvidos no conflito, incluindo o nosso”, destacou Putin.
A fala de Putin acontece em um momento de extrema tensão na Europa, com diversas trocas de ameaças envolvendo a Rússia e países aliados da Ucrânia que trouxeram de volta o clima da Guerra Fria para a região.
Palestinos queimam pneus de carros e bloqueiam estradas | Foto: Anadolu Agency via Getty Images
Nesta segunda-feira (9), o grupo islâmico Hamas, que bombardeou Israel no último sábado (7), iniciando uma guerra com o país, afirmou que está aberto a discutir uma trégua, tendo “alcançado seus objetivos”. O integrante de alta patente do Hamas, Moussa Abu Marzouk, disse à rede de notícias árabe “Al Jazeera”, que está aberto a “algo desse tipo” e a “todos os diálogos políticos”.
Após ser perguntado se o grupo estaria disposto a discutir um possível cessar-fogo, o integrante de alta patente do Hamas, Moussa Abu Marzouk, disse à rede árabe “Al Jazeera” que ele está aberto a “algo desse tipo” e a "todos os diálogos políticos".
Antes disso, o Hamas, classificado como terrorista pelos Estados Unidos e pela União Europeia, ameaçou matar um refém civil a cada novo bombardeio israelense contra casas civis em Gaza sem aviso prévio. “As execuções serão de reféns, civis, não militares, e serão transmitidas online”, disse Abu Obeida, porta-voz das brigadas Al Qassam, o braço armado do Hamas, em um comunicado.
O Almirante Daniel Hagari, porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI) declarou que as tropas do país retomaram o controle das comunidades ao redor da Faixa de Gaza e que não há mais conflito entre as FDI e o Hamas.
Hoje, a cidade de Gaza teve um campo de refugiados palestinos atingido por ataques aéreos de Israel. Segundo um sobrevivente do campo, eles foram atingidos sem aviso prévio. “Era um F-16. Não houve aviso, nada. E você pode ver a destruição, veja por si mesmo”, disse o homem à Reuters, que informou que não há abrigos antiaéreos oficiais para momentos de guerra em Gaza.
Até o momento, inúmeras pessoas foram deslocadas em Gaza, enquanto o FDI continua a atacar as posições do Hamas na faixa, de acordo com a Agência de Assistência e Obras das Nações Unidas (UNRWA, em inglês) no último domingo.