Deslizamento de terra no Equador mata 6 pessoas; 30 estão desparecidos   - Foto: Roberto Luque/ Reprodução X

Um deslizamento de terra no Equador matou pelo menos seis pessoas e deixou outras 30 desaparecidas, de acordo com informações preliminares das autoridades equatorianas- divulgadas no domingo (16).

O deslizamento de terra de “grande magnitude” ocorreu no centro do país, na cidade de Banos de Água Santa, informou a Secretaria Equatoriana de Gestão de Riscos.

“Minha solidariedade com todas as famílias que foram afetadas”, escreveu Roberto Luque, ministro de obras públicas do Equador, em um post no X.

Uma forte tempestade causada pela baixa pressão atingiu partes da América Central e do Sul neste domingo (16), com vários países alertando para o aumento do risco de deslizamentos de terra, quedas de rochas e inundações.

Tentativa de resgate em área de deslizamento em Papua Nova Guiné — Foto: Mohamud Omer / International Organization for Migration / AFP

Papua Nova Guiné informou, nesta segunda-feira (27), ao escritório local da ONU, que mais de duas mil pessoas foram soterradas no enorme deslizamento de terra que devastou uma aldeia, de acordo com cópia do documento verificado pela AFP.

“O deslizamento de terra soterrou mais de duas mil pessoas e causou grande destruição”, disse o Centro Nacional de Desastres da Papua ao escritório da ONU na capital, Port Moresby. A ONU havia estimado a morte de 670 pessoas na avalanche, ocorrida na sexta-feira.

A região afetada pelos deslizamentos, na província de Enga, é densamente povoada, segundo as autoridades locais, e tem uma população jovem. As autoridades temem que muitas das vítimas mortais sejam crianças com menos de 15 anos.

Moradores do vilarejo de Kaokalam, na região central de Papua-Nova Guiné, caminhão sobre pedras após deslizamento de terra que matou mais de 100— Foto: Andrew Ruing via Reuters

O deslizamento que atingiu um vilarejo em uma região remota de Papua-Nova Guiné, na sexta-feira (24), soterrou cerca de 300 pessoas e 1.182 casas. As informações foram divulgadas pela imprensa local, citando fontes ligadas ao parlamento do país.

Até a última atualização desta reportagem, quatro mortes haviam sido confirmadas. Equipes de resgate fazem buscas por vítimas na região.

Pelo menos seis aldeias na província de Enga, que fica a cerca de 600 km da capital Port Moresby, foram atingidas.

O deslizamento aconteceu durante madrugada, enquanto os moradores da região dormiam. Além disso, a rodovia que dá acesso ao vilarejo foi bloqueada pela terra. Helicópteros estão sendo usados na operação.

O primeiro-ministro James Marape disse que autoridades, Forças de Defesa e membros do Departamento de Obras e Rodovias estão ajudando nos esforços de socorro.

 

Foto: reprodução/@craibasavozdopovo

Nesta terça-feira (7), ocorreu um deslizamento de terra em um depósito da Mineradora Vale Verde (MVV), em Craíbas. A assessoria de comunicação da instituição informou que o local é um depósito de estéril e que a situação ocorreu devido a um fluxo de água formado pelas fortes chuvas na região.

Em nota, a assessoria ainda disse que a companhia identificou o deslizamento nas primeiras horas do dia, durante uma inspeção padrão, e direcionou a água conforme a drenagem. Confira o pronunciamento na íntegra logo abaixo:

Nota da MVV:

A Mineração Vale Verde (MVV) informa que o vídeo compartilhado nas redes sociais na manhã desta terça-feira (7) mostra imagens do depósito de estéril da empresa com um fluxo de água devido às fortes chuvas que estão acometendo todo o Agreste alagoano neste período.

A companhia reforça que identificou este fluxo logo nas primeiras horas do dia, durante inspeção padrão pós chuvas, a qual constatou que os controles estavam ativos e foram eficazes no direcionamento da água conforme a drenagem. Paralelamente, intensificou-se as ações de inspeção visando evitar novos casos como esse.

É importante ressaltar que não foi identificado nenhum outro risco na estrutura, nem extravasamento de água, terra ou rocha para fora da propriedade da MVV. Significa dizer que não há impactos sobre as comunidades vizinhas ao empreendimento, na zona rural de Craíbas.

Em tempo, o depósito de estéril não tem relação com a barragem, que permanece segura e estável.

A MVV segue com o compromisso de manter a Segurança — seu principal valor — para os seus empregados, terceiros e moradores das comunidades anfitriãs”.

Imagem: reprodução

Na última segunda-feira (12), fortes chuvas causaram o deslizamento de parte da costa litorânea de Dana Point, na Califórnia, nos Estados Unidos. Em decorrência disso, três mansões da localidade ficaram à beira de um precipício. Apesar do ocorrido, a prefeitura da cidade informou que as residências foram inspecionadas e que não há ameaça imediata às propriedades.

Os bombeiros do Condado de Orange disseram que não receberam nenhuma notificação sobre o deslizamento de terra. Não há confirmação sobre a evacuação da área.

À ABC News, o dono de uma das mansões afirmou que sua propriedade é segura e não foi marcada com a etiqueta que indica possíveis localidades de risco.

Reprodução

 

Deslizamentos de terra na Colômbia, na estrada que liga as cidades de Quibdó e Medellín, nos departamentos de Antioquía e Chocó, deixaram ao menos 17 mortos e 25 feridos, informou a província de Chocó.

A vice-presidente da Colômbia, Francia Márquez, informou em sua conta na rede social X, antigo Twitter, que estão tomando as medidas necessárias para resolver a situação.

“Fomos notificados de uma emergência na rodovia Quibdó-Medellín, no quilômetro 17 do município de Carmen del Atrato, Chocó, em decorrência de um deslizamento de terra que deixou dezenas de pessoas e veículos presos na área”, informou.

Já o governador de Antioquia, Andrés Julián Rendón, confirmou à CNN que os deslizamentos foram registrados no departamento de Chocó. Também disse que estão ajudando com materiais e equipamentos para resgatar os atingidos.

Grave emergência

A governadora de Chocó, Nubia Carolina Córdoba, relatou nas redes sociais uma “grave emergência devido a um deslizamento de terra na estrada que vai de Quibdó a Medellín”. E acrescentou: “Já instalamos a PMU [Posto de Comando Unificado] e estamos no Conselho Extraordinário de Gestão de Riscos enfrentando a grave emergência junto com todas as autoridades, agências de socorro e todo o sistema de gestão de riscos departamental”.

O prefeito de Medellín, Federico Gutiérrez, disse no X que por meio do Departamento Administrativo de Gestão do Risco de Desastres “colocamos à disposição todas as nossas capacidades dos bombeiros de Medelín para apoiar o gerenciamento da emergência no Chocó. Nossa solidariedade e compromisso”.

A Unidade Nacional de Gestão de Risco de Desastres da Colômbia informou no X que ativou um posto de comando unificado para responder à emergência na rodovia Quibdó-Medellín.

Na mesma linha, o Ministério dos Transportes informou que pessoal do Instituto Nacional de Estradas de Rodagem (Invías) está na área verificando a situação. Invías indicou em comunicado que as capitais Chocó e Antioquia estão isoladas.

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