Cela de castigo onde eram deixados os internos | Foto: Polícia Civil de Goiás
Na última terça-feira (16), uma operação da Polícia Civil (PC) de Goiás resultou na prisão de funcionários de uma clínica de reabilitação clandestina, em Pontalina (GO). Entre os indivíduos estão suspeitos de torturar e estuprar internos do estabelecimento. Além disso, negligência na alimentação, na saúde e cárcere privado também foram constatados no local.
A “Operação Help” foi responsável por cumprir cinco mandados de busca e apreensão, e quatro de prisão preventiva. É possível que mais dois mandados sejam cumpridos.
“Existia uma ‘cela de castigo’, uma sala com grades e cadeados onde eles colocavam os internos por vários dias consecutivos como forma de punição. Eles viviam sendo ameaçados, torturados e humilhados”, contou a delegada Tereza Nabarro.
Os envolvidos no crime têm antecedentes por homicídio, associação ao tráfico e furto. Veja a lista dos presos a seguir:
Dois dos investigados, identificados como Joaquim Camargo de Araújo e Thiago Altino Barbosa, estão foragidos e devem responder pelos crimes de cárcere privado qualificado e tortura. Joaquim também será enquadrado por estupro de vulnerável. Veja as fotos a seguir:
Pedreira clandestina | Foto: PC/RS
Nesta terça-feira (16), uma pedreira clandestina com pessoas trabalhando em situação análoga à escravidão foi encontrada em Taquara (RS), durante uma operação de combate ao tráfico de drogas. Segundo a Polícia Civil gaúcha, as vítimas recebiam entorpecentes como pagamento e estavam em situação de vulnerabilidade. Três pessoas foram resgatadas.
A operação, chamada de Pó de Pedra II, foi deflagrada hoje, após seis meses de investigação. Segundo o delegado Valeriano Garcia Neto, o objetivo é desmantelar uma quadrilha que realiza tráfico de drogas e paga os trabalhadores com entorpecentes.
A pedreira era utilizada para extração, venda e transporte de pedras, no interior do município do Rio Grande do Sul. Cinco dos sete alvos da operação têm relação direta com essas atividades. Seis pessoas foram presas.
A primeira parte da Pó de Pedra foi deflagrada em 4 de dezembro de 2023. Na ocasião, uma mulher foi presa em flagrante com uma quantidade de drogas. Outro indivíduo, foragido, também foi detido.
Imagem: ilustração | Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Na manhã desta quinta-feira (25), a Polícia Federal (PF) apreendeu um aparelho de transmissão FM de uma emissora de rádio clandestina, em Maceió, e autuou o responsável por ela. A ação ocorreu durante a operação Frequência Alternativa, que foi iniciada depois de uma fiscalização realizada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que verificou a existência de uma transmissão de sinal de rádio sem autorização.
O nome da rádio e do suspeito não foram revelados.
Enquanto os policiais fiscalizavam a rádio, foi verificado que o aparelho de transmissão FM estava sendo utilizado. Com a apreensão do dispositivo, foi dado cumprimento a um mandado judicial.
Apesar de ter sido autuado, pelo crime de desenvolvimento clandestino de atividades de telecomunicação, o responsável pela emissora não foi preso.
A radiodifusão depende da autorização do Poder Público e a transmissão clandestina é considerada um crime, com pena de detenção de dois a quatro anos. A punição pode ser aumentada se houver algum dano a terceiros. O autor do delito também está sujeito a uma multa de R$ 10 mil.