Jairzinho Lira- Foto: Reprodução
Por um placar de 5 votos a 1, o candidato a prefeito de Lagoa da Canoa, Jairzinho Lira (MDB), acaba de ter sua candidatura indeferida pela 77ª sessão extraordinária do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL).
O indeferimento da candidatura foi motivado pela presença de irregularidades na prestação de contas junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) mediante um contrato firmado junto a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), na época em que Jairzinho foi prefeito de Lagoa da Canoa.
A decisão ainda cabe recurso.
Nas redes sociais, ele anunciou que é candidato e que vai recorrer da decisão do TRE/AL junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
“Eu e os meus eleitores sofremos perseguição todos os dias. Mas não é a mim que querem afastar, eles querem afastar a esperança de uma cidade melhor, mais desenvolvida, de assistência a um povo mais necessitado. Querem transformar Lagoa da Canoa em um império de poder, onde os interesses pessoais são prioridade e o povo nunca tem vez [...] eu continuo candidato, não vou desistir do meu povo. Meu nome e minha foto vão estar na urna e eu serei o prefeito de vocês”, disse Jairzinho Lira nas redes sociais.
Rony Camelinho- Foto: Reprodução
O candidato a Prefeitura de Maceió Rony Camelinho teve sua candidatura barrada pelo Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL) - no último sábado (31). O motivo do indeferimento seria a ausência de quitação eleitoral.
De acordo com a sentença, Camelinho teria deixado de apresentar alguns documentos necessários para a candidatura, como documentos que apresentassem a prestação de contas, quando foi candidato a Deputado Federal em 2022. Além disso, ele foi notificado pelas irregularidades, porém não retornou e nem enviou os documentos faltantes.
Rony Camelinho era candidato pelo partido Agir, o número de campanha seria o 36 e teria Pedro Donato como vice. Além da candidatura em 2022, ele também já havia concorrido em 2010 ao cargo de Deputado Estadual em Alagoas.
Agora, a disputa eleitoral segue com os candidatos JHC (PL), Rafael Brito (MDB), Lobão (Solidariedade), Lenilda Luna (UP) e Nina Tenório (PCO).
Foto: Rafael Santos/Rádio Sampaio
O prazo para o registro de candidaturas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi encerrado na noite da última quinta-fera (15). As campanhas eleitorais foram iniciadas e, em Alagoas, quatro cidades apresentam candidatura única para a prefeitura. De acordo com a plataforma Divulgacand, do TSE, os municípios de Cacimbinhas, Branquinha, Jaramataia e Mar Vermelho possuem apenas um candidato para o executivo municipal até o momento.
Em Branquinha, o atual prefeito Neno Freitas aparece sozinho na disputa à reeleição pelo MDB. A chapa conta com o PSB e a Federação Brasil da Esperança (PV, PT e PCdoB).
Na cidade de Jaramataia, o atual prefeito Ricardo Paranhos é candidato à reeleição e, conforme a plataforma Divulgacand, está sem adversário. Ele é do MDB e fez coligação com o PSD para as eleições deste ano.
Em Cacimbinhas, o advogado Vaval Wanderley é candidato único pelo MDB. A chapa conta com o PSB.
No município de Mar Vermelho, o atual prefeito André Almeida também está sozinho na disputa. Ele é candidato à reeleição pelo MDB.
Presidente Joe Biden | Foto: reprodução/Twitter Joe Biden
Começou na terça-feira (9) na capital dos Estados Unidos a cúpula da Otan, a Aliança Militar do Atlântico Norte. O encontro é encarado como mais um teste para a candidatura de Joe Biden à reeleição.
A cúpula na capital americana é o primeiro compromisso internacional do novo primeiro-ministro britânico. "Vai ser uma oportunidade de mostrar união, especialmente após o ataque ao hospital infantil de Kiev", disse Keir Starmer.
Ainda na Alemanha, Olaf Scholz foi questionado sobre a saúde de Joe Biden. "Não me preocupa. Pelas várias conversas que tive com o presidente americano, sei que ele se preparou muito bem para esta cúpula", disse o chanceler alemão.
No discurso de abertura, Joe Biden afirmou que os Estados Unidos estão seguros por causa da Otan e que os americanos sabem da importância da aliança. O presidente voltou a atacar Vladimir Putin pela invasão da Ucrânia e prometeu mais ajuda a Kiev.
Por fim, Biden concedeu a Medalha Presidencial da Liberdade, a maior honraria civil dos Estados Unidos, a Jens Stoltenberg, secretário-geral da Otan.
A cúpula, que marca os 75 anos da criação do Tratado do Atlântico Norte, é mais uma prova de fogo para Biden. Ao lado dos líderes de potências mundiais, o presidente americano vai ter a performance analisada de perto.
O baixo desempenho no debate contra Donald Trump, junto a uma campanha que questiona a capacidade de Biden governar por mais quatro anos, gerou diversos questionamentos quanto à saúde física e mental do democrata.
A Casa Branca chegou a emitir um relatório médico que afirma que o presidente passa por uma avaliação anual com diversos especialistas, incluindo um neurologista. O médico atesta que nos exames não foram encontradas quaisquer doenças ou problemas motores.
No Congresso americano, deputados e senadores democratas tiveram reuniões para discutir a candidatura de Joe Biden. Os encontros terminaram sem um consenso definido. Em coletiva de imprensa, os congressistas disseram que, neste momento, o nome do presidente continua sendo a escolha do partido. A oficialização só acontece em agosto.
Presidente Joe Biden | Foto: reprodução/Twitter Joe Biden
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, não desistirá da candidatura para as eleições deste ano, informou a Casa Branca na quarta-feira (3).
Questionada por repórteres sobre uma possível desistência de Biden, a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, afirmou que a mensagem também vem “diretamente da campanha” do Partido Democrata.
De acordo com um outro assessor de Biden, o atual chefe do Executivo dos EUA afirmou que nada vai forçá-lo a sair da corrida presidencial, nem mesmo as críticas sobre sua saúde e capacidade cognitiva.
“Eu estou concorrendo. Eu sou o líder do Partido Democrata. Ninguém vai me forçar a sair”, disse Biden segundo o assessor.
A declaração do atual presidente dos EUA, confirmada pela Casa Branca, surge quase uma semana após o debate contra Donald Trump, que causou preocupação no Partido Democrata.
Presidente dos EUA, Joe Biden, durante cerimônia na Casa Branca | Foto: Saul Loeb / AFP
Alguns dos principais jornais e revistas dos Estados Unidos publicaram editoriais pedindo que o presidente dos Estados Unidos e candidato à reeleição, Joe Biden, desista da candidatura, depois do desempenho ruim no primeiro debate eleitoral para as eleições de 2024.
Citando o risco à democracia que representa uma vitória de Donald Trump, o jornal The New York Times, o The Wall Street Journal e Financial Times e a revista The Economist questionaram se o democrata de 81 anos realmente pode repetir o feito de 2020, quando derrotou o então presidente republicano nas urnas.
"O Sr. Biden foi um presidente admirável. Sob sua liderança, a nação prosperou e começou a enfrentar uma série de desafios de longo prazo, e as feridas abertas pelo Sr. Trump começaram a cicatrizar. Mas o maior serviço público que o Sr. Biden pode agora prestar é anunciar que não continuará a concorrer à reeleição.”, afirmou o Conselho editorial do The New York Times.
O jornal também argumentou ser preciso encontrar outro candidato democrata que possa vencer Trump.
"O caminho mais claro para os democratas derrotarem um candidato definido por suas mentiras é lidar com a verdade com o público americano: reconhecer que o Sr. Biden não pode continuar sua corrida, e criar um processo para selecionar alguém mais capaz de enfrentá-lo em novembro", continuou.
A revista The Economist seguiu pelo mesmo caminho e afirmou que "depois de uma vida inteira no serviço público, Joe Biden não deveria buscar a reeleição como presidente".
"O Sr. Biden diz que está se candidatando novamente para ajudar os americanos comuns e salvar a democracia da demagogia vingativa do Sr. Trump. E a aparição carrancuda, evasiva e desafiadora da verdade do ex-presidente no palco do debate não fez nada para diminuir a urgência desses dois objetivos. No entanto, se o Sr. Biden realmente se importa com sua missão, então seu último e maior serviço público deve ser abrir caminho para outro candidato democrata", afirmou a revista.
Em um artigo de opinião entitulado "Os democratas não podem evitar o problema Biden", o Conselho editorial do The Wall Street Journal afirmou que o desempenho "hesitante" e "cambaleante" de Biden, "mostrou claramente que ele não está preparado para cumprir mais quatro anos no cargo"
"Os esforços vacilantes do Presidente permitiram que Trump vencesse o debate, apesar de um desempenho medíocre por mérito próprio", continuou.
"Uma retirada do Sr. Biden criaria algum pânico temporário enquanto os democratas procuram um novo candidato. A Vice-Presidente Kamala Harris não é a resposta. Mas outros surgiriam como candidatos, e a convenção democrata atrairia a atenção do mundo. Você sabe que o Sr. Trump está contando com os democratas para continuarem com o Sr. Biden, mas o país merece uma escolha melhor", concluiu.
Já o The Financial Times resumiu o debate de quinta-feira como um "espetáculo triste para a América e para o mundo" e que o desempenho hesitante de Biden é motivo de desespero para aqueles que temem que Trump represente uma "ameaça existencial para a república americana".
O jornal defendeu que existem outros candidatos democratas capazes de formar uma chapa que poderia "ter uma chance maior de derrotar Trump" e pediu que o presidente Biden pondere sobre sua escolha de concorrer novamente ao cargo.
"As pesquisas sugerem que um oponente genérico do Partido Democrata estaria melhor posicionado para prevalecer do que Biden. O presidente enfrenta uma escolha agonizante. Mas, abrir mão agora seria um movimento digno e estadista — e ainda pode se revelar a melhor maneira de alcançar seu amplo objetivo político de preservar a democracia dos EUA", afirmou.
A capa da revista Time também chamou a atenção, com uma foto de Biden e a palavra "pânico" destacada em um fundo vermelho, aludindo à performance de Trump no debate — nos EUA, a cor é associada aos republicanos, enquanto o azul costuma ser ligado aos democratas.
Governador Paulo Dantas e Rafael Brito- Foto: Edvan Ferreira
O MDB entrou definitivamente na disputa eleitoral pela Prefeitura de Maceió. Na segunda-feira (25), o partido reuniu correligionários na Associação Comercial e anunciou os nomes do partido à futura disputa eleitoral na capital. Na ocasião, foi lançada a pré-candidatura do deputado federal Rafael Brito, à Prefeitura de Maceió. O MDB também foi apresentou a lista daqueles que vão concorrer à Câmara Municipal.
Durante sua fala, o pré-candidato citou o Cartão Escola 10, criado pelo governo do estado enquanto ele era secretário de Estado, como sendo um marco referencial em sua carreira pública, e prometeu, na campanha, apresentar ideias que unam a parte alta e a baixa de Maceió.
Estiveram presentes, entre outras lideranças politicas, o senador Renan Calheiros, presidente do diretório estadual do MDB; o governador Paulo Dantas; o ministro dos Transportes, Renan Filho; os deputados estaduais Dr. Wanderley, Cibele Moura e Alexandre Ayres
Luis Rubiales ao lado de Aleksander Ceferin, presidente da Uefa, e Gianni Infantino, presidente da Fifa — Foto: Getty Images
O escândalo envolvendo o presidente da Real Federação espanhola de Futebol, Luis Rubiales, pode ameaçar a candidatura da Espanha (junto de Portugal e Marrocos) à sede da Copa do Mundo de 2030. Segundo o jornal As, o “Caso Rubiales” enfraquece a imagem da entidade espanhola com a FIFA. Na Espanha, existe grande mobilização no meio do futebol contra a continuidade de Rubiales à frente da RFEF, incluindo os técnicos das seleções feminina e masculina.
Segundo a publicação, fontes ligadas à RFEF afirmam que o prazo para a decisão da Fifa pesa positivamente, já que a crise causada pelo “Caso Rubiales” pode não durar tanto tempo. O dossiê final da candidatura deverá ser entregue à Fifa entre setembro deste ano e abril de 2024.
Convocação
O novo presidente da RFEF, Pedro Rocha, anunciou neste domingo convocatória para uma reunião “extraordinária e urgente” dos presidentes das federações territoriais, marcada para a próxima segunda-feira.
Suspensão após denúncia
O Comitê Disciplinar da Fifa suspendeu provisoriamente Luis Rubiales, presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF). O anúncio foi feito no sábado (26), por decisão do presidente da comissão, o colombiano Jorge Ivan Palacio. Com a punição, o dirigente espanhol está impedido de participar de atividades relacionadas ao futebol tanto em âmbito nacional quanto internacional, por um período inicial de 90 dias, enquanto se aguarda o resultado do processo disciplinar aberto contra ele.
Rubiales beijou a boca da jogadora Jenni Hermoso, titular na vitória sobre a Inglaterra por 1 a 0, na decisão do mundial feminino. O beijo aconteceu na cerimônia de premiação pela conquista do mundial pela Seleção espanhola.
Guerra de narrativas
Na última sexta-feira, Luis Rubiales havia afirmado que não iria renunciar como presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), em Assembleia-Geral Extraordinária da entidade.
Disse que o beijo foi consentido. Ele afirmou que havia pedido a Hermoso para lhe dar um selinho em meio aos festejos dentro de campo. Segundo o dirigente, a jogadora entendeu o pedido e o encarou como uma anedota.