Vice-presidente dos EUA, Kamala Harris | Divulgação/Casa Branca

A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, garantiu formalmente a indicação à Presidência pelo Partido Democrata na noite da segunda-feira (5). A política, que entrou na corrida eleitoral após a desistência do presidente Joe Biden, em julho, se tornará a primeira mulher negra a liderar uma chapa de um grande partido no país.

A confirmação vem após uma rodada de cinco dias de votação virtual dos delegados democratas. Como foi a única a conquistar votos suficientes para competir pela indicação no partido, Kamala recebeu apoio de 99% dos colegas de sigla.

Desde que recebeu o apoio de Biden para substituí-lo na corrida eleitoral, Kamala deu um novo fôlego à campanha democrata. Apesar de terem a abordagem política, a ela vem se destacando por ser uma candidata mais forte em comparação à Biden, hoje com 81 anos, elevando seu eleitorado, sobretudo entre mulheres e negros.

Primeira mulher negra a ocupar o posto de vice-presidente dos EUA, Kamala nasceu em Oakland. Getty Images via AFP

A renúncia do presidente Joe Biden à corrida pela Casa Branca, anunciada neste domingo (21) fez a atenção se voltar à escolha mais óbvia do Partido Democrata para concorrer às eleições de novembro - a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris.

Em publicação após sua desistência, Biden endossou Kamala como candidata democrata à Presidência. O novo nome será decidido na Convenção Nacional Democrata, em agosto.

Pesquisas recentes mostram que ela teria um desempenho parecido com o de Biden se as eleições contra o provável candidato republicano, o ex-presidente Donald Trump, fossem hoje. No entanto, a política é a que pontua melhor contra o empresário quando comparada com os cotados para substituir o presidente na disputa —lista que inclui diversos governadores democratas que não contam com a projeção nacional dela.

Primeira mulher negra a ocupar o posto de vice-presidente dos EUA, Kamala nasceu em Oakland, uma das cidades mais perigosas dos EUA, e foi procuradora de São Francisco, entre 2004 a 2011, e da Califórnia, entre 2011 e 2017. Entrou para a política em 2017, quando se tornou senadora pelo seu estado de origem e foi notada pelo partido.

Biden convidou Kamala para ser sua companheira de chapa em agosto de 2020, três meses antes de vencer o pleito contra Trump e pouco mais de um ano depois de protagonizar um embate contra a então senadora, que havia entrado na corrida pela nomeação democrata à Presidência dos EUA.

Durante um debate do partido, Kamala criticou Biden por seu trabalho no Senado com legisladores segregacionistas e prometeu que, se fosse eleita, devolveria o status legal aos chamados dreamers (jovens que entraram ilegalmente nos EUA e foram criados no país) e eliminaria os centros de detenção para imigrantes —causa de diversas controvérsias no governo Trump.

Migração

Posicionamentos como esse tornaram Kamala a incumbida de ser a face pública do governo na área de migração, um dos assuntos pelos quais a gestão democrata é mais atacada. A condução da vice em relação ao tema até agora, porém, tem sido tortuosa.

Em junho de 2021, durante uma visita à Guatemala que foi a sua primeira viagem ao exterior no cargo, Kamala desencorajou a migração.

"Quero deixar claro para as pessoas nesta região que estão pensando em fazer essa perigosa jornada até a fronteira dos EUA com o México: não venham. Não venham", afirmou ela após uma reunião com o presidente do país. "Os EUA continuarão aplicando nossas leis e protegendo nossa fronteira".

A declaração atraiu críticas até mesmo de democratas como Alexandria Ocasio-Cortez. Mais famosa representante da ala mais à esquerda do partido, a deputada por Nova York afirmou na ocasião que a fala de sua correligionária era decepcionante.

No restante do mandato, Kamala foi questionada por dar pouca atenção ao tema e, no lado dos republicanos, de participar de uma gestão que não endureceu como deveria a fronteira. No fim de semana do Natal de 2022, ônibus lotados de migrantes vindos do Texas estacionaram nas imediações da residência de Kamala, em Washington, em um ato, segundo a Casa Branca, articulado pelo governador republicano do estado, Greg Abbott, que não se pronunciou na ocasião.

A candidata do Partido Verde disse apoiar os estudantes e seus direitos constitucionais de liberdade de expressão
- REUTERS/Caitlin Ochs

A candidata à Presidência dos EUA do Partido Verde, Jill Stein, foi presa no sábado (27) em um protesto pró-palestino na Universidade de Whastington , em St. Louis, mas “não temos conhecimento de nenhuma acusação no momento”, disse o porta-voz de sua campanha.

Stein estava no protesto para apoiar os estudantes que haviam montado um acampamento e declarado que não sairiam até que a Universidade de Washington se desvinculasse da Boeing e boicotasse as instituições acadêmicas israelenses, entre outras exigências.

Alejandra Rodríguez foi eleita Miss Universo Buenos Aires e disputará concurso nacional — Foto: Marcos Gomez/AFP

Uma argentina de 60 anos venceu a edição do Miss Universo da província de Buenos Aires, que aconteceu no domingo (21). Agora, a modelo Alejandra Rodríguez irá para a disputa nacional. Se vencer o Miss Argentina, poderá representar o país na edição internacional do Miss Universo.

"Foi uma decisão bastante pensada, mas, graças à diretora do Miss Universo Buenos Aires, decidi me inscrever aos 60 anos", disse Alejandra Rodríguez ao canal TN. Para disputar o Miss Universo internacional, Alejandra precisa vencer as demais 27 finalistas da etapa nacional do Miss Universo Argentina . A competição acontecerá no dia 25 de maio, em Buenos Aires.

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