Imagem: reprodução/redes sociais
Recentemente, viralizou nas redes sociais as imagens de um grupo de alagoanos, de São Miguel dos Campos, com uma lata de cachaça Pitú e um kitut, na região de San Carlos de Bariloche, na Argentina. A ideia foi do empresário Bruno Albuquerque, que decidiu levar a bebida e o “tira-gosto” nordestino para a viagem.
“Estávamos com seis graus e sensação bem menor que isso, nada melhor que uma cachaça pra esquentar”, disse Albuquerque.
Além da foto do grupo, um vídeo mostrando a paisagem também foi divulgado na internet.
Foto: Marcello casal JR/Agência Brasil
O Governo de Minas Gerais investiu a quantia de R$ 3,7 milhões no Centro de Referência em Análise de Qualidade de Cachaça (CRAQC), da Universidade Federal de Lavras (Ufla). O repasse do valor foi feito através da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) para a estruturação do local, que foi recém-inaugurado.
“A Fapemig sabe que, no caso da estruturação de um laboratório para ser referência no estado em análises para cachaças, haverá impacto das mais variadas formas”, disse o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fapemig, Marcelo Speziali. “Teremos um produto mineiro com cada vez mais qualidade, impactando diretamente a economia de Minas, do grande ao pequeno produtor, as comunidades que vivem da produção da cachaça, as indicações geográficas, entre outros processos de certificação de qualidade”, afirmou.
O CRAQC pode emitir laudo sobre os 20 Parâmetros de Identidade e Qualidade (PIQs) que são adotados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para registrar uma cachaça. É preciso comprovar a qualidade da bebida para adquirir e manter os registros junto à pasta.
“É muito importante esse processo de certificação para atestarmos que o produto que Minas fabrica é de qualidade. Isso traz credibilidade e segurança para nosso setor produtivo, além de nos colocar como produtores de primeira linha”, disse o secretário de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio.