Foto: ilustração

Nesta terça-feira (4), o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), o banco dos Brics, formalizou a liberação de US$ 495 milhões de dólares, cerca de R$ 2,6 bilhões, para ajudar na reconstrução do Rio Grande do Sul. O documento foi assinado durante uma visita do vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, que está na China e se encontrou com a presidente do NDB, Dilma Rousseff.

A ex-presidente do Brasil anunciou os recursos no início de maio, mas só agora a decisão foi formalizada.

De todo o valor liberado, US$ 200 milhões deverão ser usados para a reconstrução da infraestrutura do estado gaúcho, como rodovias e pontes, por exemplo. O restante da quantia será repassada ao Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) para que seja investida de acordo com as necessidades do governo do estado.

Javier Milei | Foto: Tomas Cuesta/Getty Images

O presidente da Argentina, Javier Milei, enviou uma carta aos países participantes dos Brics, informando que a Argentina não integrará o grupo. Em seu comunicado, Milei explicou que as diretrizes da política externa diferem daquelas estabelecidas pelo ex-presidente Alberto Fernández.

“Algumas decisões tomadas pela gestão anterior serão revisadas. Entre elas, encontra-se a criação de uma unidade especializada para a participação ativa do país nos Brics”, disse o presidente em seu ofício. “Sobre esse ponto, gostaria de informar que não se considera oportuna a incorporação da Argentina como membro pleno a partir de 1° de janeiro de 2024”, continuou.

Apesar disso, Milei também afirmou que tem o compromisso de intensificar laços bilaterais com os demais países, ocasionando o aumento dos fluxos de comércio e de investimentos.

Na última cúpula do bloco, Brasil, Índia, Rússia, China e África do Sul haviam decidido expandir os Brics e incluir a Argentina e outros cinco países, sendo eles a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos, o Egito, a Etiópia e o Irã.

Interesse na OCDE

Anteriormente, o presidente argentino enviou um documento à Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), com o compromisso de acelerar a entrada da Argentina no grupo, que reúne as economias mais avançadas do mundo.

A OCDE é liderada pelos Estados Unidos e pela Europa. Em 2022, o grupo decidiu aceitar a entrada da Argentina, do Brasil, do Peru, da Bulgária, da Croácia e da Romênia.

Foto: Gianluigi Guercia / AFP / CP

A cúpula do Brics, bloco composto por Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul, anunciou nesta quinta-feira (24) a ampliação de seus membros. Argentina, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã e foram convidados a se unir ao grupo. O anúncio foi feito pelo presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, durante coletiva de imprensa.

“Decidimos convidar Argentina, Egito, Etiópia, Irã, Arábia Saudita e Emirados Árabes para se tornarem membros permanentes do Brics. A nova composição passará a valer a partir de 1º de janeiro de 2024”, disse Ramaphosa. “Valorizamos o interesse de outros países em construir uma parceria com o Brics”, completou.

Em seu perfil nas redes sociais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou a ampliação do bloco.

“A relevância do Brics é confirmada pelo interesse crescente que outros países demonstram de adesão ao agrupamento. Como indicou o presidente Ramaphosa, é com satisfação que o Brasil dá as boas-vindas ao Brics à Arábia Saudita, à Argentina, ao Egito, aos Emirados Árabes Unidos, à Etiópia e ao Irã”.

“Muitos alegavam que os BRICS seriam demasiado diferentes para forjar uma visão comum. A experiência, contudo, demonstra o contrário. Nossa diversidade fortalece a luta por uma nova ordem, que acomode a pluralidade econômica, geográfica e política do século XXI”, destacou Lula.

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