Ataque russo com mísseis e drones na capital da Ucrânia — Foto: Gleb Garanich/Reuters
A Rússia voltou a atacar Kiev, capital da Ucrânia. Desta vez, foram 35 mísseis balísticos e 23 drones lançados contra a capital ucraniana, quase todos interceptados pela defesa do país.
O ataque aconteceu nas primeiras horas desta segunda-feira (2) e, segundo militares da Ucrânia, feriu ao menos duas pessoas atingidas por destroços dos mísseis interceptados. Foram derrubados 22 dos 35 mísseis e 20 dos 23 drones russos.
Sirenes de emergência foram acionadas cerca de duas horas antes de o bombardeio atingir a capital da Ucrânia. Mesmo com praticamente todos os mísseis e drones sendo interceptados pelo sistema de defesa de Kiev, uma casa de caldeiras na estação de tratamento de água da cidade foi atingida.
Outro ponto atingido, segundo Vitali Klitschko, prefeito de Kiev, foi a entrada de uma estação de metrô. Algumas estações deste sistema subterrâneo de transporte são utilizadas como abrigo antibombas.
Vista mostra fumaça e fogo no lado libanês da fronteira com Israel, em 25 de agosto de 2024 — Foto: REUTERS/Aziz Taher
O grupo extremista Hezbollah lançou um ataque em larga escala contra Israel, neste domingo (25). Como resposta, o governo israelense declarou situação de emergência e ordenou bombardeios no sul do Líbano.
O Hezbollah disse que atacou 11 estruturas israelenses. Na mira estavam o "Domo de Ferro" de Israel, além de um "alvo militar especial" que não foi especificado. Imagens divulgadas por Israel mostram o Domo de Ferro operando para repelir os ataques dos extremistas.
De acordo com o Hezbollah, mais de 300 foguetes "Katyusha" e drones foram lançados contra Israel em resposta ao assasssinato de um dos chefes do grupo em julho. Fuad Shukr, considerado o número 2 do Hezbollah, foi morto em Beirute durante um ataque israelense.
O grupo extremista afirmou que esta foi a "primeira fase" da resposta à morte de Fuad Shukr e que uma ação completa levará tempo. Segundo os serviços de emergência israelenses, ninguém ficou ferido.
As Forças de Defesa de Israel informaram que enviaram 100 caças para bombardear 40 alvos do Hezbollah no Líbano assim que um ataque iminente do grupo extremista foi identificado. Lançadores de foguetes foram destruídos.
A mídia libanesa afirmou que uma pessoa morreu em um ataque israelense.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o ministro da Defesa do país, Yoav Gallant, acompanharam a situação em Tel Aviv. Durante uma reunião no gabinete de segurança, Netanyahu afirmou que a inteligência do país tem conseguido frustrar ameaças.
"Estamos determinados a fazer tudo para defender nosso país, para devolver os moradores do norte em segurança às suas casas e continuar defendendo uma regra simples: a quem nos fizer mal, faremos mal."
Voos foram suspensos no aeroporto de Tel Aviv, segundo a imprensa local. Sirenes de alerta também foram acionadas no norte de Israel, e moradores que vivem na região da fronteira foram orientados a sair de casa imediatamente.
Escalada no conflito
Israel alertou que o ataque do Hezbollah pode representar uma escalada no conflito no Oriente Médio, que já dura 10 meses.
"Israel não tolerará os ataques do Hezbollah contra nossos civis", afirmou Daniel Hagari, porta-voz do Exército.
O ministro das Relações Exteriores Israel Katz afirmou que Israel não quer uma guerra em "grande escala", mas disse que o país vai agir de acordo o desenvolvimento dos últimos acontecimentos.
Os Estados Unidos disseram que estão comprometidos com a defesa de Israel contra qualquer ataque do Irã e aliados.
A ONU e o Egito demonstraram preocupações com uma possível escalada no conflito no Oriente Médio.
REUTERS/Karamallah Daher
O Hezbollah disparou uma série de foguetes em direção ao norte de Israel na noite do domingo (11), enquanto as forças israelenses permanecem em alerta máximo para possíveis retaliações do Irã e seus representantes após o assassinato de um importante líder do Hamas no mês passado.
O lançamento de foguetes contra Israel, feitos por militantes do Hezbollah e que são apoiados pelo Irã, tornou-se uma ocorrência quase diária desde o início da guerra em Gaza- à medida que crescem os receios sobre a possibilidade de um ataque iraniano que poderia evoluir para um conflito regional mais amplo.
No ataque deste domingo, cerca de 30 foguetes foram lançados do Líbano, disseram as Forças de Defesa de Israel (IDF), acrescentando que alguns caíram em áreas abertas e não houve relatos de feridos.
Bombardeio-Houthi Media Center via Getty Images
Pelo menos seis pessoas morreram e muitas outras ficaram feridas em ataques aéreos israelenses em um porto iemenita, disseram fontes médicas no Iêmen à Reuters neste domingo (21). O ataque de Israel aconteceu um dia após o grupo apoiado pelo Irã reivindicar um ataque mortal na cidade israelense de Tel Aviv.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) disseram que seus caças atingiram “alvos militares do regime terrorista Houthi” na área do Porto de Hodeidah, no Iêmen, neste sábado (20), no que o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu disse ser uma resposta direta à morte de um israelense de 50 anos em um ataque de drones Houthi em Tel Aviv na sexta-feira (19).
Esta é a primeira vez que Israel ataca o Iêmen, de acordo com autoridades israelenses.
A TV Al Masirah, administrada pelos Houthis, disse que os ataques tiveram como alvo instalações petrolíferas no porto da costa oeste do Iêmen, matando pelo menos seis pessoas e ferindo 87, a maioria delas com “queimaduras graves”.
O porta-voz Houthi Mohammed Abdulsalam disse que os ataques também atingiram alvos civis e uma estação de energia. Ele criticou o que disse ser “agressão israelense brutal” com o objetivo de aumentar o “sofrimento do povo do Iêmen” e pressionar o grupo a parar seu apoio a Gaza.
O porta-voz do exército Houthi, Yehya Saree, prometeu responder ao ataque, dizendo que os Houthis não hesitariam em atacar os “alvos vitais” de Israel e alertando que Tel Aviv – uma grande cidade que abriga dezenas de missões diplomáticas – ainda não era segura.
“Nós nos preparamos para uma longa guerra com esse inimigo até que a agressão pare e o bloqueio ao povo palestino seja retirado”, disse Saree.