Amanhã (8), a Marinha do Brasil enviará o maior navio de guerra da América Latina, conhecido como “Atlântico”, para o Rio Grande do Sul, com o objetivo de ajudar as pessoas que estão sofrendo com as enchentes no estado. De acordo com a Marinha, o Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) levará duas estações móveis de tratamento de água para o povo gaúcho. Até o último domingo (5), 854 mil pessoas estavam sem água.
O Atlântico também levará oito barcos de pequeno e médio porte para ajudar no transporte de suprimentos em trechos alagados e no resgate às vítimas que estão ilhadas.
A Força Naval caracteriza a situação do estado como “similar a uma operação de guerra” e já mobilizou quatro navios, 20 embarcações, 12 aeronaves e centenas de militares para o local. 40 viaturas e 200 fuzileiros navais, bem como médicos e enfermeiros, também foram enviados ao local.
Meteorologistas da Universidade Estadual do Colorado (CSU) previram na quinta-feira (4) uma temporada de furacões no Atlântico “extremamente ativa” em 2024, devido às temperaturas quentes da superfície do mar e à menor intensidade de ventos para dispersar as tempestades no verão e no outono (no hemisfério norte).
A previsão da CSU, amplamente observada, prevê cinco grandes furacões, ou seja, aqueles com ventos acima de 178 km/h, de um total de 11 furacões que fazem parte de uma projeção de 23 tempestades nomeadas.
As previsões são monitoradas de perto pelas comunidades costeiras e empresas de energia. O“Prevemos uma probabilidade bem acima da média de que grandes furacões atinjam a costa continental dos Estados Unidos e o Caribe”, disse a CSU.
Em 2023
No ano passado, houve três grandes furacões. O mais prejudicial, o Idalia, destruiu a costa oeste da Flórida e atingiu a costa como um furacão de categoria 3.