Um ataque aéreo lançado pelo exército israelense atingiu um veículo que fazia parte de um comboio de ajuda humanitária no sul da Faixa de Gaza. O bombardeio ocorreu na noite de quinta-feira (29) e, segundo autoridades de Gaza, deixou cinco mortos – todos funcionários da organização Anera, que tem sede nos Estados Unidos.
As Forças de Defesa de Israel confirmaram o ataque aéreo, dizendo que a rota humanitária havia sido coordenada com os militares, mas que o veículo virou alvo depois que “agressores armados” tentaram assumir o controle do comboio. Eles levavam suprimentos médios e combustível para um hospital administrado na cidade de Rafah.
“Após a verificação de que um ataque preciso ao veículo dos agressores armados poderia ser realizado, um ataque foi realizado. Nenhum dano foi causado aos outros veículos do comboio, que chegou ao destino conforme planejado. O ataque aos agressores armados removeu a ameaça de eles assumirem o controle do comboio”, disseram.
O ataque aconteceu apenas um dia depois que soldados israelenses abriram fogo contra um veículo do Programa Mundial de Alimentos (PMA) que estava vigiando um outro comboio humanitário. O carro foi atingido por pelo menos 10 disparos quando se aproximou de um posto de controle das Forças de Defesa de Israel em Wadi Gaza.
“Isso é totalmente inaceitável e deve mudar imediatamente. Pedimos repetidamente um sistema de desconflitação funcional em Gaza e, no entanto, os arranjos atuais falharam. Os funcionários humanitários são alvos”, disse a chefe do PMA, Cindy McCain.
Um ataque de drones da Ucrânia atingiu e danificou casas em um bairro residencial de Saratov, na Rússia, informou o governador regional Roman Basurgin nesta segunda-feira (26).
Por conta do ataque, voos comerciais foram suspensos na região de Saratov. "Uma mulher foi hospitalizada em estado grave", disse Basurgin. "Médicos lutam pela vida dela."
O Ministério da Defesa da Rússia disse que seus sistemas de defesa aérea destruíram nove drones sobre a região de Saratov, que fica a cerca de 900 km da fronteira com a Ucrânia.
Já a Ucrânia informou que até 10 drones foram destruídos perto de Kiev, também nesta segunda-feira.
Tanto a Rússia quanto a Ucrânia negam ter como alvo civis. Cada país diz que seus ataques visam destruir infraestrutura de guerra do inimigo.
A Rússia lançou um ataque aéreo a Kiev na manhã desta quarta-feira (12), no horário local, com sistemas de defesa aérea empenhados em repelir os ataques, informou a administração militar da capital ucraniana no aplicativo de mensagens Telegram.
Várias explosões foram ouvidas dentro e ao redor de Kiev, relataram testemunhas da Agências de Notícias Reuters.
Alertas de ataques aéreos foram anunciados em toda a Ucrânia durante a noite de terça-feira (11).
Apoio
A Ucrânia e seus aliados obtiveram apoio nesta terça-feira (11), em Berlim, para proteger as cidades ucranianas dos mísseis russos e pediram que empresas internacionais ajudem na reconstrução pós-guerra.
Kiev espera que uma conferência de recuperação consolide suas credenciais como futuro membro da União Europeia.
Além disso, a Ucrânia também busca injeções de financiamento para a reconstrução, mesmo que as forças russas continuem a realizar avanços no leste do território ucraniano.
Nesta sexta-feira (26), foi confirmada a morte da bebê Sabreen al-Rouh, que nasceu em um hospital de Gaza após sua mãe, Sabreen al-Sakani, ter sido morta em um ataque aéreo israelense. No último sábado (20), a mulher teve sua casa atingida pelo ataque e ficou gravemente ferida, sendo levada às pressas para o hospital dos Emirados, em Rafah. Devido aos ferimentos, ela não resistiu, mas a bebê de 30 semanas foi salva.
Além de Sakani, o marido, Shukri, e sua filha Malak (3) também morreram. Ontem (25), depois de apenas alguns dias de nascida, Rouh também foi a óbito.
Segundo foi informado pelo chefe da unidade neonatal de emergência do Hospital dos Emirados, dr. Mohammad Salama, a bebê sofria de problemas respiratórios e tinha um sistema imunológico fraco. “Eu e outros médicos tentamos salvá-la, mas ela morreu. Para mim, pessoalmente, foi um dia muito difícil e doloroso”, disse ele à Reuters.
O tio de Rouh, Rami al-Sheikh Jouda visitava o hospital todos os dias para verificar a saúde da sobrinha e não acreditou que seu problema de saúde fosse grave até receber a ligação avisando da morte dela. “Rouh se foi, meu irmão, sua esposa e filha se foram, seu cunhado e a casa que nos unia se foram”, disse ele à Reuters.
Israel negou ter visado civis durante sua campanha para erradicar os membros do grupo terrorista Hamas.