Na tarde da última terça-feira (28), durante uma sessão da Câmara dos Deputados, o deputado federal dr. Zacharias Calil (União/GO), que é cirurgião pediátrico, mostrou como ocorre o assassinato intrauterino por assistolia fetal, em uma manifestação contra o aborto. O ato ocorreu durante o intervalo de votações relacionadas a assuntos do setor aéreo, saidinhas, fake news e Lei de  Diretrizes Orçamentárias de 2024.

O deputado afirmou que é contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de suspender a diretriz do Conselho Federal de Medicina (CFM) que proíbe a assistolia fetal. “Isso é proibido no Conselho Federal de Veterinária, em animais! Isso aqui é proibido na pena de morte! E nós estamos sacrificando as nossas crianças por um documento do Supremo”, afirmou Calil.

Posteriormente, o médico explicou como funciona o método fatal, onde substâncias são injetadas no coração do bebê, fazendo com que o órgão pare e não envie mais sangue para o corpo, causando dores à criança e, por fim, a morte. Em sua demonstração, Calil utilizou um modelo anatômico feminino, representando o abdômen de uma mulher gestante.

Como solução para a situação em que a mãe não quer o filho, o deputado recomendou a adoção. “O pessoal critica, mas nós temos a adoção. Pode levar essa gestação até o final. Existe uma fila de adoção que vai daqui até Goiânia, para recém nascidos”, declarou. “Nós não podemos aceitar esse tipo de feticídio”.

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