O presidente do Supremo Tribunal de Justiça da Colômbia falou na sexta-feira (16) sobre a apreensão de materiais explosivos- e de outros equipamentos que poderiam ser utilizados em um ataque ao Palácio da Justiça. Gerson Chaverra informou que as autoridades encontraram diversos quilos de explosivos, 68 cartuchos de bala, dois carregadores de fuzil, um colete à prova de balas de uso restrito às forças armadas e uma maquete que simula o edifício do Palácio da Justiça.
De acordo com o presidente do tribunal, a Procuradoria-Geral e o Ministério da Defesa realizaram uma operação em dois imóveis localizados em Ciudad Bolívar, ao sul de Bogotá, após receberem uma denúncia anônima sobre um possível atentado. Uma das residências era de um indivíduo procurado pela justiça por tráfico de drogas. Até o momento, não houve prisões.
A Procuradoria-Geral da República informou que sua divisão especializada no combate a organizações criminosas iniciou uma investigação para identificar os responsáveis pelo suposto plano de ataque ao Palácio.
Diante da gravidade da ameaça, as medidas de segurança no local foram intensificadas. Um número maior de policiais foi destacado para reforçar a proteção do Palácio, além de terem sido implementadas novas regras para o controle de entrada e saída de pessoas e veículos.
O centro histórico de Bogotá abriga não apenas o Palácio da Justiça, mas também o Capitólio, sede do Congresso da República, o Palácio Liévano, sede da Prefeitura de Bogotá, e, a poucos quarteirões ao sul, a Casa de Nariño, sede do governo colombiano. Diante da ameaça, todos esses prédios tiveram seus sistemas de segurança reforçados.
Aproximadamente 400kg de codornas inteiras abatidas, coração de codornas e ovos de codornas provenientes de produção irregular foram apreendidos pela Fiscalização Preventiva Integrada da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (FPI do Rio São Francisco), na zona rural de Arapiraca, no Agreste alagoano.
De acordo com a FPI, a propriedade funcionava com ausência de registro no Serviço de Inspeção, seja ele municipal, estadual ou federal, também não possuía licença para funcionamento no Instituto do Meio Ambiente (IMA), nem possuía Responsável Técnico e registro no Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV).
Segundo o responsável pelo estabelecimento, a produção proveniente do local era responsável por abastecer “praticamente” todo o município de Arapiraca com seus produtos, além de outras cidades da região e até para a capital do estado, Maceió.
“O abate clandestino de animais coloca em risco a saúde de todos os consumidores expostos a estes produtos e ao meio ambiente, tendo em vista a ausência de programas de auto controle que minimizem os riscos de contaminação, controle de doenças e tratamento de resíduos e efluentes oriundos da produção em questão”, alerta o coordenador da Equipe de Produtos de Origem Animal (POA).
A polícia prendeu 22 pessoas e apreendeu bens no valor de mais de 650 milhões de dólares em conexão com a suposta fraude ligada ao fundo de recuperação pós-pandemia da União Europeia (UE).
Após uma investigação do procurador da UE, oito pessoas foram detidas, 14 foram colocadas em prisão domiciliária e outras duas foram impedidas de exercer a sua profissão. As prisões ocorreram na Itália, Áustria, Romênia e Eslováquia.
A polícia financeira italiana disse na quinta-feira (4) que apreendeu Lamborghinis, Porsches, relógios da marca Rolex, joias Cartier, criptomoedas, moradias de luxo e outros itens durante dezenas de invasões em casas e escritórios.
A suposta fraude provavelmente renovará as preocupações sobre o uso indevido do fundo de recuperação de 850 bilhões de dólares da U.E para ajudar a reviver a economia do bloco. A Itália foi o maior beneficiário do fundo, com subvenções de mais de 194 mil milhões de euros.
O Ministério Público Europeu (EPPO) disse que uma organização criminosa é suspeita de executar um esquema de fraude entre 2021 e 2023 para enganar os pacotes de recuperação da Itália.
Em 2021, o grupo solicitou subsídios não reembolsáveis, disse a EPPO, ostensivamente para apoiar pequenas e médias empresas, mas depois preparou falsos balanços “para mostrar que as empresas eram ativas e lucrativas, enquanto na verdade eram empresas não ativas e fictícias.”
Depois de obter cerca de 650 milhões de dólares em fundos do Plano Nacional de Recuperação e Resiliência (NRRP), o grupo transferiu os fundos para suas contas bancárias na Áustria, Romênia e Eslováquia, disse o EPPO.
O escritório do promotor alegou que o grupo usou criptomoedas, inteligência artificial e servidores em nuvem offshore para realizar e ocultar a fraude.
Os Estados Unidos também tentaram reprimir a suposta fraude envolvendo recursos de ajuda à Covid-19.
Um órgão federal alertou em junho que a administração de pequenas empresas distribuiu mais de US$ 200 bilhões em fundos potencialmente fraudulentos pós-pandemia.
Um traficante de Mato Grosso, que acumula mais de 100 anos de prisão em condenações na Justiça, quer que o STF autorize a devolução de US$ 2 milhões de dólares apreendidos com ele pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) há mais de 10 anos.
Conhecido como “Ricardo Pancadão” e apontado pelo Ministério Público de Mato Grosso como “megatraficante”, Ricardo Cosme Silva dos Santos fez o pedido na quinta-feira (29/2) ao Supremo.
De acordo com matéria publicada no Metrópoles, o advogado dele alegou que Cosme, preso na Penitenciária Central de Mato Grosso, em Cuiabá, passa por problemas de saúde e precisa do dinheiro para custear seus tratamentos. A defesa negou que os valores tenham origem ilícita.
O traficante, que tem 36 anos, foi operado em dezembro de 2023 em razão de uma lesão intestinal e, também, de uma apendicite.
Além da devolução, com correção monetária, de US$ 1,9 milhão apreendido pela PRF em abril de 2013 e US$ 161 mil, em dezembro de 2011, o traficante quer que suas contas sejam desbloqueadas. O advogado pediu que os recursos sejam enviados à conta do seu escritório.
Cosme foi condenado na Justiça de Mato Grosso a penas que somam 106 anos, 6 meses e 20 dias de prisão por tráfico internacional de drogas, associação para o tráfico e evasão de divisas.
O advogado também solicitou que o caso tramite em sigilo no STF. A ação foi distribuída ao ministro Gilmar Mendes, que anteriormente já havia analisado outras ações da defesa de Ricardo Cosme no Supremo.