Dezenas de manifestantes voltaram às ruas de Israel, nesta segunda-feira (2), para exigir um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza. Na capital, Tel Aviv, algumas ruas foram bloqueadas pelos manifestantes, que aderiram à greve geral de 24h anunciada pelo Histadrut – um dos sindicatos mais poderosos do país.
Instituições governamentais e municipais, escolas e bancos amanheceram fechados. O aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv, também fechou por duas horas, enquanto o metrô e a ferrovia Carmelit de Haifa irá operar com capacidade reduzida. As principais empresas de ônibus Egged, Dan e Metropolin também estão participando da paralisação.
Segundo o sindicato, a expectativa é que empresas privadas e outros serviços, como cinemas, lojas e restaurantes, também fechem as portas.
A greve geral foi anunciada para aumentar a pressão contra o governo israelense por um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza. A ação ocorre após o exército recuperar os corpos de seis reféns capturados pelo Hamsem 7 de outubro de 2023. Eles foram encontrados em um túnel na cidade de Rafah, no sul de Gaza.
Com isso, os manifestantes pedem um acordo que garanta o retorno imediato dos reféns à Israel. Até o momento, menos de 100 dos cerca de 250 reféns foram libertados, em troca de palestinos mantidos como prisioneiros por Israel. A ação ocorreu no fim de 2023, após Israel e Hamas fecharem um acordo de trégua temporária.
Os Estados Unidos anunciaram que prenderam dois chefes do cartel mexicano de Sinaloa, na quinta-feira (25). Estão presos Ismael Zambada García, conhecido como "El Mayo", e um filho de Joaquín Guzmán, o "El Chapo". O Departamento de Justiça dos Estados Unidos disse que o cartel de Sinaloa é uma das organizações de tráfico de drogas mais violentas e poderosas do mundo.
As prisões aconteceram na cidade de El Paso, no Texas. Segundo a agência Reuters, eles foram abordados pelas autoridades assim que pousaram com um avião particular.
O filho de El Chapo e El Mayo enfrentam uma série de acusações, incluindo tráfico de fentanil e produção de drogas. As prisões dos dois traficantes podem desencadear instabilidade ou até mesmo violência no México, segundo analistas.
Em fevereiro, promotores federais dos EUA acusaram El Mayo de conspiração para fabricar e distribuir fentanil. A droga é a principal causa de morte de americanos entre 18 e 45 anos, segundo as autoridades norte-americanas.
Os Correios anunciaram um concurso público para o preenchimento de 3,2 mil vagas, prioritariamente para o nível operacional de carteiro. Além disso, também foi anunciado um Programa de Desligamento Voluntário (PDV).
De acordo com o presidente da empresa, Fabiano Silva dos Santos, desde 2011 a empresa não realiza concurso público. “Os Correios têm uma defasagem de 4 mil a 5 mil cargos, mas no primeiro momento as vagas serão preenchidos pelos carteiros, que cobrem todos os municípios do país”.
O edital do concurso deve ser publicado em agosto e o objetivo é fortalecer os pontos de entrega da empresa. A expectativa é de que os novos contratados sejam chamados ainda neste ano, em dezembro. Dentre as mais de 3 mil vagas, haverá também cargos para nível superior, como advogados, arquitetos e engenheiros.
PDV
Segundo Silva dos Santos, o PDV é uma demanda dos servidores da estatal. “Esse pedido é feito pelos próprios funcionários da ECT [Empresa de Correios e Telégrafos] que já estão há bastante tempo na empresa.” O programa ainda precisa ser aprovado pela Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST).
A proposta prevê que sejam elegíveis os empregados do quadro de pessoal próprio dos Correios que estejam na situação de ativo na data do desligamento e que atendam, cumulativamente, até o último dia do mês anterior ao da data de encerramento das inscrições, aos seguintes requisitos: ter idade maior ou igual a 55 anos e menor que 75 anos; ter tempo de efetivo exercício nos Correios maior ou igual a 25 anos; e pelo menos 36 meses de remuneração, nos últimos 60 meses.
O Governo dos Estados Unidos anunciou, nesta terça-feira (16/), que imporá sanções contra o Irã nos próximos dias, em reação ao ataque a Israel no último fim de semana.
Em comunicado, o conselheiro de segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan, afirmou que o presidente Joe Biden está em contato com parceiros e aliados, incluindo os membros do G7, para articular uma resposta aos ataques.
“Antecipamos que os nossos aliados e parceiros irão em breve aplicar as suas próprias sanções”, informou em comunicado publicado pela Casa Branca.
As medidas norte-americanas atingirão o programa de mísseis e drones iraniano, bem como afetar entidades que apoiam o Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica e o Ministério da Defesa do Irã.
“Além disso, continuamos a trabalhar através do Departamento de Defesa e do Comando Central dos EUA para fortalecer e expandir ainda mais a integração bem-sucedida da defesa aérea e antimísseis e dos sistemas de alerta precoce em todo o Médio Oriente, a fim de minar ainda mais a eficácia das capacidades de mísseis e drones do Irã”, destacou.
No último fim de semana, o Irã disparou contra Israel 350 drones, mísseis de cruzeiro, mísseis balísticos e foguetes, que partiram do Irã, Iraque, Iêmen e instalações do Hezbollah, no Líbano.
A investida ocorreu em resposta à morte de oito pessoas em bombardeio contra instalações diplomáticas do Irã em Damasco, na Síria.