O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro-Foto: Jesus Vargas/Getty Images
A Conferência Episcopal Venezuelana respondeu ao anúncio do presidente Nicolás Maduro de que ele anteciparia o Natal para começar em 1º de outubro em “agradecimento” ao povo.
A Igreja disse ainda na terça-feira (3) que o Natal é uma celebração universal que, como tempo litúrgico, começa no dia 25 de dezembro, e pediu para que o feriado não seja utilizado para “fins propagandísticos ou políticos particulares”.
A Conferência Episcopal Venezuelana acrescentou que “o modo e o momento da sua celebração são da responsabilidade da autoridade eclesiástica”.
Maduro, anunciou que o Natal começará no dia 1º de outubro na Venezuela como expressão de “agradecimento” ao povo venezuelano.
Lula ao lado de Boulos. - (crédito: Ricardo Stuckert / PR)
O diretório paulista do MDB anunciou que vai acionar a Justiça Eleitoral contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP) por propaganda eleitoral antecipada. Ambos participaram de evento organizado por centrais sindicais para celebrar o Dia do Trabalhador, na quarta-feira, dia 1º de maio.
Boulos é pré-candidato à prefeitura de São Paulo nas eleições deste ano, em outubro, assim como o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB). No ato, Lula pediu votos para o deputado e afirmou que Boulos está "disputando uma verdadeira guerra".
"A postura do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), é uma afronta à legislação eleitoral vigente. Face a isso, o diretório municipal do MDB de São Paulo tomará as medidas jurídicas cabíveis. Eleição não é guerra e a população paulistana não pode ser a vítima", disse em nota o presidente do MDB em São Paulo, Enrico Misasi.
Segundo o advogado Ricardo Vita Porto, que representa o diretório emedebista, a legenda vai buscar a aplicação de multa a Lula e a Boulos por propaganda antecipada, argumentando que houve pedido expresso de votos. A sigla pedirá ainda ao Ministério Público que apure os valores gastos com o evento, inclusive de dinheiro público, para verificar se houve abuso econômico e de autoridade.
Na nota, a legenda cita a possibilidade de inelegibilidade para Lula e cassação da candidatura de Boulos caso o abuso seja comprovado.
Lula- Foto: Adriano Machado/Reuters
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou o hospital neste domingo (1º) após ter feito uma cirurgia no quadril e outra nas pálpebras na sexta-feira (29).
A alta hospitalar estava prevista inicialmente para esta segunda (2) ou terça (3), mas a equipe médica decidiu pela antecipação diante da boa recuperação do presidente.
A cirurgia no quadril foi uma artroplastia, que consiste na substituição da cartilagem desgastada por uma prótese. Lula vinha se queixando há meses de uma dor na cabeça do fêmur, no encaixe com o quadril.
O procedimento nas pálpebras já era planejado e foi feito aproveitando a anestesia geral da cirurgia principal.
"O paciente Luiz Inácio Lula da Silva, submetido em 29/9 a cirurgia de artroplastia total de quadril à direita e também a blefaroplastia, após boa evolução clínica, encontrasse de alta hospitalar e seguirá em reabilitação ambulatorial", afirmou o boletim médico desta tarde.
Lula começou a recuperação logo na sexta. No sábado (30), segundo os médicos, ele já andava pelo quarto e se exercitava. Nestes primeiros dias após a operação, o presidente vai precisar de um andador para firmar os pés.
Trabalho na residência oficial
A previsão da Presidência da República é que, por pelo menos as próximas três semanas, Lula vai ter que trabalhar da residência oficial do Palácio da Alvorada. É uma medida para preservar o local submetido à cirurgia e cumprir a agenda de fisioterapia.
Foi montada uma estrutura, na porta do palácio, para que a imprensa acompanhe a rotina do presidente quando ele estiver recluso em casa.