O corpo de um alpinista americano que desapareceu há 22 anos, enquanto escalava uma montanha nevada com mais de 6.700 metros de altura no Peru, foi encontrado mumificado e com suas vestimentas em bom estado, informou a polícia na segunda-feira ( 8).
O americano William Stampfl, de origem eslovena, foi reportado como desaparecido em junho de 2002 quando uma avalanche de neve o sepultou no Huascarán, uma montanha de 6.757 metros, na região de Áncash, cerca de 400 km ao norte de Lima.
"Após uma intensa busca, localizaram o corpo mumificado e desidratado no Huascarán", a montanha mais alta do Peru, indicou a polícia em suas redes sociais.
A descoberta foi possível devido ao derretimento das geleiras dos nevados, consequência das mudanças climáticas, fenômeno que afeta a Cordilheira Branca dos Andes peruanos, expondo o cadáver ao ar livre.
Stampfl estava vestido com suas roupas de escalada, arnês e botas, todos bem conservados, conforme mostram as imagens divulgadas pela polícia.
Os socorristas o identificaram graças ao passaporte estadunidense encontrado entre suas roupas. Stampfl tinha 59 anos na época do acidente.
As condições de frio extremo do Huascarán, que podem chegar a -19°C durante a noite, teriam permitido a conservação do corpo desde 2002.
Segundo o relatório da polícia, os socorristas "encontraram o corpo a uma altitude de 5,2 mil metros, próximo ao acampamento base um do Huascarán", uma área caracterizada por fendas e considerada perigosa. O corpo foi levado para o necrotério da cidade de Yungay.
A Cordilheira Branca, conhecida pela cadeia montanhosa do nordeste do Peru, que abriga montanhas como o Huascarán e o Cashan, é uma área turística frequentada por alpinistas de todo o mundo.
Morreu na noite desta terça-feira (30), em Nova York, o escritor americano Paul Auster, famoso por seus romances sobre pessoas à margem da sociedade. Auster tinha 77 anos e foi diagnosticado com câncer no pulmão há cerca de um ano. Segundo o jornal "The New York Times", a morte de Paul Auster confirmada por uma amiga, Jacki Lyden.
Em 2023, o escritor iniciou um tratamento no Centro Oncológico Memorial Sloan Kettering de Nova York.
Auster escreveu mais de 30 livros que foram traduzidos para mais de 40 idiomas. Em 1982 ele se tornou muito conhecido por "A Invenção da Solidão", memórias inquietantes sobre seu pai.
Depois ele escreveu "A Trilogia de Nova York", sua visão do gênero policial.
Nesta quinta-feira (18), a Polícia Civil (PC) do Rio de Janeiro prendeu Alejandro Triana Trevez, suspeito de assassinar o americano Brent Sikkema (75), na última segunda-feira (15), na zona sul do Rio. O indivíduo, que é cubano, foi detido em um posto de gasolina localizado entre Uberlândia e Uberaba, em Minas Gerais.
Alejandro foi localizado após um trabalho da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que também analisou imagens de câmeras de segurança. Depois de cometer o assassinato, o suspeito teria voltado para São Paulo e passou a se deslocar pela região sudeste. A prisão contou com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Civil (PC).
As imagens de videomonitoramento da região onde o crime ocorreu indicam que o homicídio de Sikkema foi premeditado.
Brent Sikkema era sócio da galeria de arte contemporânea Sikkema Jenkins & Co., em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Embora não falasse português, amigos contam que ele se sentia acolhido no Brasil, vindo ao país para festas de fim de ano e carnaval.
A Polícia Civil (PC) do Rio de Janeiro está analisando imagens de uma câmera de segurança que mostram um homem saindo da casa em que estava o americano Brent Sikkema (75), que foi morto na última segunda-feira (15), na mesma residência, localizada na rua Abreu Fialho, no bairro Jardim Botânico, no Rio. O cadáver tinha perfurações de arma branca.
Parte da gravação mostra o suspeito saindo da casa por volta das 3h57 e retirando luvas das mãos. Ele vai até um carro e deixa o local minutos depois. Veja o vídeo a seguir:
O corpo de Sikkema foi encontrado por uma amiga, que acionou o Corpo dos Bombeiros. Constatado o óbito do americano, seu corpo foi levado até o Instituto Médico Legal (IML).
O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que apura se o que ocorreu foi um latrocínio, que é um roubo seguido de morte. Nas imagens da câmera de segurança, é possível ver que o suspeito deixou o imóvel aparentemente sem nada nas mãos.
Testemunhas ainda serão ouvidas pela PC, que também procuram mais informações. A residência da vítima já foi periciada.
Brent Sikkema era sócio da galeria de arte contemporânea Sikkema Jenkins & Co., em Nova Iorque, nos Estados Unidos.
Em 1996, um caso de crime sexual abalou os EUA e teve grande repercussão no exterior. A polícia descobriu que a professora Mary Kay Letourneau, que era casada, estava abusando de Vili Fualaau, um aluno de 12 anos de escola em Burien (estado de Washington, EUA). No ano seguinte, Mary Kay, que tinha 34 anos e quatro filhos, deu à luz uma nova filha, gerada pelo adolescente.
De ascendência samoana, Vili acabou se casando com Mary Kay — que ele havia conhecido aos 8 anos — em 2005. Eles permaneceram casados por 14 anos. Mesmo separados, os dois, que tiveram duas filhas, mantiveram os laços. Foi Vili quem cuidou de Mary Kay quando ela adoeceu de câncer de cólon, morrendo aos 58 anos. Vários documentários foram produzidos sobre o escândalo e o relacionamento, ao longo de três décadas. A morte da professora fez reacender o interesse dos americanos no caso.
Agora, aos 38 anos, Vili será avô. A sua filha mais nova com Mary Kay, Georgia, de 24 anos, anunciou que está grávida, de acordo com o "Daily Mail". O menino deve nascer em janeiro.
"Palavras não podem explicar o quanto estou animada por minha irmã mais nova ter esse menino. Você vai ser uma mãe incrível! Mal posso esperar para ajudar a criar a tortinha fofa", postou no Instagram a sua irmã, Audrey, de 26 anos.