Alok e o pai, Juarez Petrillo — Foto: Reprodução/Instagram

 

Na quarta-feira (11) Alok reencontrou o pai, Juarez Petrillo, que estava em Israel. O também DJ Juarez Swarup Petrillo, sobreviveu ao ataque do Hamas ao festival "Tribe of Nova apresenta Supernova Universo Paralello Edition" no último sábado (07.10), realizado a poucos quilômetros da Faixa de Gaza.

"Que alívio poder te abraçar, pai!", escreveu Alok em uma foto emocionante em que aparece abraçando o pai fortemente.

Os sobreviventes ao ataque foram levados a um complexo, e em seguida, foram encaminhadas para Tel Aviv, ainda no país do Oriente Médio.

Juarez estava se apresentando no evento. Em meio a toda situação, houve boatos de que o músico seria o organizador da festa, o que foi desmentido por Alok.

 "Infelizmente, em meio a todo esse caos e essa angústia, está rolando uma fake news de que meu pai era o responsável e produtor do festival. O que não é verdade. Tanto é que se você vê na mídia internacional não associa meu pai a isso. Mas por que está associando, né? O meu pai é idealizador de um festival chamado Universo Paralello, que acontece no Brasil há mais de 20 anos. É o maior festival de arte e cultura alternativa da América Latina, assim. É um festival que é conhecido mundialmente, diversos turistas estrangeiros frequentam o festival e tem o interesse de vários produtores internacionais para licenciarem a marca. E quando eles licenciam a marca, eles têm o direito do uso do nome e do visual, da identidade visual", disse o marido de Romana Novais.

"Meu pai já licenciou a marca do festival para diversos países na Índia, México, Argentina, Europa, Tailândia, enfim, e foi a mesma coisa que aconteceu agora em Israel pela primeira vez. Então, um produtor local israelense chamado Tribe of Nova contratou a identidade visual, contratou meu pai para tocar também e o direito do uso da marca, tanto que o nome do festival é 'Tribe of Nova apresenta Supernova Universo Paralello Edition'", continuou.

"Então, toda a responsabilidade da organização, produção, execução, escolha é feita pelo contratante, pela produtora do local lá. A pergunta que muita gente tem feito e eu também fiz é: 'Por que fizeram um evento tão próximo da Faixa de Gaza? Ficava 30 minutos da Faixa de Gaza, foi quando eu descobri que lá acontecem eventos desde 2000, acontecem com muita frequência. Inclusive, na noite anterior teve outro evento no mesmo local e na noite seguinte teria outro evento no mesmo local. Israel para quem não sabe é um dos grandes polos da música eletrônica e deste tipo de perfil de festivais. Então, essa é a história verdadeira: meu pai não é o organizador, não é o responsável. Ele foi lá como contratado. Me ajudem a espalhar o que é verdade, por favor", finalizou.

Alok e seu pai | Imagem: reprodução/Rede Globo

O pai do DJ Alok, Juarez Petrillo, está abrigado em um bunker, em Israel, depois dos ataques feitos pelo grupo islâmico Hamas, no último sábado (7). Petrillo, que também é DJ, havia ido se apresentar no país. As informações foram passadas pelo próprio Alok, neste domingo (8), através do X, antigo Twitter.

“Como muitos de vocês sabem, o meu pai estava em um desses locais invadidos”, disse Alok. Posteriormente, ele informou que Juarez aguarda o direcionamento para retornar ao Brasil. Seis aviões destinados a resgatar os brasileiros que estão em meio à guerra entre israelenses e palestinos devem ser enviados pelo Brasil.

O cantor ainda se solidarizou com as vítimas da guerra. “Minhas orações pelos desaparecidos, pelo povo da região que são vítimas dessa guerra cruel e pelos familiares que sentem dor nesse momento”, comentou.

De acordo com a CNN Brasil, Juarez iria tocar no festival de música eletrônica “Universo Paralello”, que aconteceu próximo a Sderot, localizada na região da fronteira com a Faixa de Gaza. O show foi cancelado por conta do bombardeio surpresa do grupo Hamas.

“Surreal. Era para eu estar tocando, mas o line up atrasou 1 hora. Já estava no palco para tocar. Espiritual demais! Foi a primeira vez que aconteceu isso, nunca uma festa parou assim! Sei nem o que dizer”, disse o pai de Alok.

Parte das 500 pessoas apreendidas | Imagem: reprodução

Na noite de ontem (26), cerca de 500 pessoas foram apreendidas durante o show do DJ Alok, na Praia de Copacabana (RJ). Nas redes sociais, pessoas alertavam que, durante a semana, jovens teriam combinado ataques após o evento e o fato foi confirmado pela Polícia Civil (PC), que segue investigando o caso.

Equipes da Polícia Militar (PM) ficaram posicionadas nos principais acessos ao palco e outros militares permaneceram em meio ao público. Os suspeitos foram detidos durante as abordagens dos PMs. Ao todo, foram 16 prisões em flagrante e seis apreensões de adolescentes. Além disso, mais de 150 materiais perfurantes também foram apreendidos nos pontos de revista espalhados por Copacabana.

As ações foram registradas pela 12ª e pela 13ª Delegacia de Polícia (DP) de Copacabana e pela 14ª DP do Leblon. Nove mandados de busca e apreensão de menores e um de prisão foram cumpridos.

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