A empresa americana Tupperware, fabricante dos icônicos potes de plásticos, anunciou que está falida. A companhia afirmou que solicitará autorização judicial para iniciar a venda do negócio sem encerrar as operações.
A empresa de 78 anos tornou-se sinônimo de armazenamento de alimentos a tal ponto que muitas pessoas usam seu nome para se referir a qualquer recipiente de plástico, mesmo de outras marcas. Os produtos Tupperware são vendidos em pelo menos 70 países.
Entretanto, a Tupperware tentou, sem sucesso, reposicionar-se no mercado e renovar seus produtos para agradar um público mais jovem.
Após um breve aumento nas vendas durante a pandemia, quando mais pessoas cozinharam em casa, a demanda continuou a cair.
Segundo o repórter de negócios da BBC Peter Hoskins, o crescimento do custo das matérias-primas, o aumento dos salários e os custos de transporte também vinham afetando suas margens de lucro. As ações da Tupperware caíram mais de 50% esta semana após a notícia de que a empresa planejava entrar com a falência.
Há longas negociações em curso entre a Tupperware e seus credores sobre como administrar mais de US$ 700 milhões (cerca de R$ 3,8 bilhões) em dívidas, segundo relatos. No ano passado, a empresa alertou que poderia ir à falência se não levantasse rapidamente novos fundos.
"Nos últimos anos, a posição financeira da empresa foi severamente impactada por um ambiente macroeconômico desafiador", disse Laurie Ann Goldman, diretora executiva da Tupperware, em comunicado aos investidores.
A Tupperware foi fundada em 1946 por Earl Tupper, um químico americano que patenteou o fechamento hermético em potes.
Nesta quinta-feira (4), agentes da 3ª Delegacia Regional de Polícia (DRP) de Batalha distribuíram cerca de 500 kg de alimentos para uma comunidade local da região, visando suprir as necessidades básicas das famílias e reforçar o papel da Polícia Civil (PC) como meio de transformação social para além da segurança pública.
“Diversas famílias do estado ainda enfrentam dificuldades diárias para garantir o sustento e atender suas necessidades básicas”, disse o delegado Hugo Leonardo, que comandou a ação.
Leonardo ainda enfatizou a importância de iniciativas solidárias em todas as ocasiões.
As reclamações por falta de alimentos somados aos longos apagões, que afetaram quase toda a população cubana em tempos recentes, estão levando centenas de pessoas a se manifestarem. Em 17 de março, por exemplo, ocorreram manifestações em pelo menos quatro cidades do país. Foram os maiores protestos registrados desde as históricas marchas antigovernamentais de 11 de julho de 2021.
Estas manifestações incomuns começaram em Santiago de Cuba, a segunda cidade mais importante do país, no leste, cujos moradores passavam até 13 horas diárias sem eletricidade. "Comida e energia" foi a demanda dos manifestantes, entre os quais havia muitas mulheres.
O presidente Miguel Díaz-Canel admitiu, dias depois, "um acúmulo de longos apagões que irritam bastante a população". Cuba também tem "carência de alimentos" pelas "interrupções na distribuição oportuna da cesta" básica, acrescentou.
A ONG de direitos humanos Justicia 11J informou, esta semana, que registrou 17 detenções relacionadas com os protestos, enquanto a Prisoners Defenders, com sede na Espanha, disse à AFP que documentou a apreensão de 38 pessoas, das quais seis foram libertadas.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) anunciou, no sábado (17), que um de seus 17 lotes de ajuda humanitária enviados ao Haiti foi saqueado no porto de Porto Príncipe, capital do país.
O Haiti sofre com os efeitos de uma guerra civil em que faltam alimentos, medicamentos, eletricidade e sangue para doação.
Ainda de acordo com a organização, outros 260 contêiners para ajuda humanitária são controlados por grupos armados, que nos últimos dias tomaram conta de grande parte da cidade, fazendo explodir o número de assassinatos generalizados, sequestros e violência sexual.
Em meio ao caos, o primeiro-ministro do Haiti, Ariel Henry, renunciou ao cargo.
“A pilhagem de bens essenciais para o apoio à vida de crianças deve acabar imediatamente”, afirmou Bruno Maes, representante da Unicef no Haiti, num comunicado.
“Este incidente ocorre num momento crítico, quando as crianças mais precisam deles”.
Os suprimentos no contêiner saqueado incluíam reanimadores e equipamentos relacionados. A agência alertou que três em cada quatro mulheres na região de Porto Príncipe não têm acesso a cuidados básicos de saúde e nutrição.
A ONU ainda ressalta que o caos está começando a causar fome recorde e desnutrição potencialmente fatal até mesmo em partes da capital, Porto Príncipe.
Além de fome e comida, a população local sofre com escassez de eletricidade, combustível e suprimentos médicos. Seis em cada dez hospitais estão incapazes de funcionar.
"Não conseguimos encontrar bolsas de sangue, nos dão pouco, então não é fácil", afirmou à GloboNews Samora Chalmers, coordenadora da ONG Médicos Sem Fronteiras no Haiti
Ministros atribuíram o aumento no preço dos alimentos nos últimos meses a questões climáticas, e esperam uma queda já a partir de abril. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convocou uma reunião que foi realizada na quinta-feira (14/3) para tratar do tema.
Estiveram presentes os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, além do presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto.
“O presidente chamou a equipe de ministros para discutir essa alta de alimentos ocorrida no fim do ano. Porque, de fato, é uma preocupação do presidente que a comida chegue barata na mesa do povo”, declarou Teixeira a jornalistas após a reunião.
Nos últimos meses, o preço dos alimentos aumentou consideravelmente. Em janeiro, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o salto foi de 1,81%. Em fevereiro, foi de 1,12%. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) também atribuiu o aumento a questões climáticas, como altas temperaturas e fortes chuvas nas regiões produtoras.
Segundo Fávaro, o preço aos produtores já baixou para alguns alimentos, como Rio Grande do Sul. O preço da saca do arroz, de acordo com o ministro, foi de R$ 120 para R$ 100 no estado. “Esperamos que, com essa baixa, os atacadistas também abaixem na gôndola dos supermercados, que é onde as pessoas compram”, contou.
O governo federal estuda medidas dentro do Plano Safra para incentivar a produção de alimentos básicos, como o arroz e o feijão. O presidente Lula também prepara uma rodada de encontros com representantes do agronegócio. Pesquisa Quaest divulgada na semana passada apontou insatisfação dos eleitores com o valor dos alimentos, que contribuiu para a queda nos índices de aprovação do presidente.
O Programa Alimentar Mundial (PAM) disse, na terça-feira (05), que seu comboio de ajuda foi bloqueado pelo exército israelense dentro da Faixa de Gaza, sendo em seguida saqueado por "pessoas desesperadas".
A agência da ONU afirmou que o comboio era composto por 14 caminhões com cerca de 200 toneladas de alimentos, e seguia rumo ao norte do enclave, no primeiro carregamento após a suspensão das entregas de ajuda àquela zona, em 20 de fevereiro.
Mas depois de três horas de espera no posto de Wadi Gaza, no centro do território palestino, o comboio foi rejeitado pelo exército israelense e teve de regressar.
Depois de os caminhões terem sido desviados, foram parados por “uma grande multidão de pessoas desesperadas, que saquearam a comida” e levaram cerca de 200 toneladas, informou a agência, em comunicado.
A agência da ONU interrompeu a distribuição de alimentos no norte de Gaza em 20 de fevereiro devido ao “caos e violência total”, depois de outro comboio ter sido baleado e saqueado.
O PAM disse que estava buscando todas as formas de levar alimentos ao norte de Gaza, mas que as estradas eram a única forma de transportar grandes quantidades de alimentos necessários para evitar a fome.
Na manhã de terça-feira, seis toneladas de alimentos – suficientes para 20 mil pessoas – foram lançadas por via aérea em cooperação com a força aérea jordaniana, acrescentou.
“Os lançamentos aéreos são o último recurso e não evitarão a fome”, disse Carl Skau, vice-diretor executivo da agência.
A ONU estima que 2,2 milhões dos 2,4 milhões de habitantes de Gaza estão à beira da fome, especialmente no norte, onde as forças israelenses bloqueiam a entrada de ajuda.
Um comboio da Organização das Nações Unidas (ONU), que transportava alimentos no centro da Faixa de Gaza, foi atacado por forças israelenses no dia 5 de fevereiro. Documentos da ONU obtidos pela CNN indicam que isso ocorreu antes de Israel impedir o avanço dos caminhões para o norte do território. Segundo correspondências da organização e do Exército de Israel, a rota do comboio havia sido acordada por ambas as partes, antes do ataque.
Um relatório interno compilado pela principal agência de ajuda humanitária da ONU, a UNRWA, mostra que o caminhão estava parado em um posto de retenção das Forças Armadas de Israel (FDI) quando foi alvo de disparos. À CNN, a agência informou que os caminhões haviam saído do sul de Gaza e seguiram pela estrada al-Rashid, a principal rota autorizada pelo Exército israelense para ajudas humanitárias desde janeiro. Por volta das 4h15, o comboio chegou ao ponto de retenção e às 5h35 um dos veículos foi atingido.
Apesar de ninguém ter ficado ferido, grande parte dos itens foi destruída.
Depois do ocorrido, a UNRWA parou de enviar comboios de ajuda para o norte de Gaza. Assim, a última entrega de alimentos naquela região, por parte da ONU, ocorreu no dia 23 de janeiro. Segundo as Nações Unidas, a estimativa é de que 300 mil pessoas ainda vivam no norte.
“Gaza se tornou muito rapidamente um dos lugares mais perigosos para se trabalhar como trabalhador humanitário”, disse a diretora global de comunicações da UNRWA, Juliette Touma. “É um ambiente extremamente complexo para operar. Muitas vezes nossas equipes são obrigadas a entregar assistência humanitária sob fogo”.
A Legião da Boa Vontade – LBV, esteve esta semana em Palmeira dos Índios, para fazer a entrega de mais de 2 toneladas em alimentos não perecíveis acondicionadas em cestas, pesando 20 quilos. A entrega aconteceu por meio da tradicional campanha Natal Permanente da LBV — Jesus, o Pão Nosso de cada dia!, destinadas as famílias em situação de vulnerabilidade social e em risco alimentar da Aldeia Fazenda Canto, terra índigena Xucuru-Kariri.
Foram 100 famílias amparadas com a ação natalina solidária, as quais, tem seus filhos como alunos na Escola Estadual Indígena Pajé Miguel Selestino da Silva, o gestor da unidade escolar, Gecinaldo, agradeceu a presença da Instituição em mais um ano na comunidade, “agradecemos a presença da LBV, o povo Xucuru-Kariri ficou muito feliz com a chegada dos alimentos”, comentou.
Com o tema “A fome é diária. O nosso trabalho também!”, beneficia milhares de pessoas no Brasil e no Estado de AL, através de seus serviços oferecidos ao longo do ano, e também, por associações, organizações parceiras que são assessoradas pela LBV, proporcionando a elas um Natal digno e sem fome.
O roteiro natalino solidário já percorreu comunidades rurais, quilombolas e povos originários em Arapiraca; Branquinha; Flexeiras; Traipu; Feira Grande; Maceió; Taquarana, União dos Palmares e Palmeira dos Índios, beneficiando cerca de 1.470 famílias impactando mais de 6 mil pessoas com alimento na mesa neste Natal.
A ação da LBV no município chega ao seu quinto ano consecutivo, levando Esperança a quem mais precisa.
Meta
Neste ano, a campanha tem como meta entregar mais de 50 mil cestas de alimentos em 200 localidades nas cinco regiões do país.
Ainda a Instituição precisa de ajuda. Para isso, basta entrar no site www.lbv.org.br ou fazer uma transferência bancária pela chave pix: e-mail pix@lbv.org.br, ou ainda, ligar para o telefone 0800 055 50 99. Acesse o perfil @LBVBrasil no Instagram ou no Facebook e acompanhe a prestação de contas diariamente das entregas no país.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, subiu 0,28% em novembro, segundo dados divulgados na terça-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Neste mês, o destaque foi o grupo de Alimentação e bebidas, que registrou a maior variação (0,63%) e o maior impacto (0,13 ponto percentual) no índice geral. No mês anterior, o IPCA havia fechado com alta de 0,24%. Em novembro de 2022, teve alta de 0,41%.
Com isso, o país passa a ter uma inflação acumulada de 4,68% na janela de 12 meses. No ano, acumula alta de 4,04%.
O resultado veio quase em linha com as projeções do mercado financeiro, que esperavam ganho de 0,29% em outubro e de 4,69% em 12 meses. Além disso, o indicador retornou para dentro do intervalo das metas de inflação perseguidas pelo Banco Central. A meta é de 3,25%, com tolerância entre 1,75% e 4,75%.
A jabuticaba, originária da região da Mata Atlântica, conquistou reconhecimento internacional. A fruta brasileira foi eleita a segunda melhor fruta do planeta em ranking do site Taste Atlas, atualizado no dia 16 de novembro, que reúne as avaliações de usuários sobre pratos e ingredientes típicos dos países ao redor do mundo.
Superando variedades de frutas badaladas, como o morango e a laranja, a jabuticaba foi a fruta brasileira melhor colocada na lista, com uma avaliação de 4,7 estrelas de um total de 5 possíveis.
A jabuticaba só não foi capaz de superar o mangostim (de origem asiática) no ranking do site, que ficou à frente por uma pequena margem entre as avaliações dos usuários.
A jabuticaba conquistou o segundo lugar na lista, mas outras frutas do Brasil também figuraram no ranking. O açaí também ficou entre os contemplados no top 10 das melhores frutas pelo mundo, com uma nota de 4,5 estrelas.
Por sua vez, o guaraná, de origem amazônica, conquistou apenas a 41ª posição na lista, com uma nota de 4,2 estrelas.