O terremoto de magnitude 7,1 ocorrido na quinta-feira (8) não causou danos materiais significativos no Japão. A agência de gestão de desastres relatou oito pessoas feridas, várias delas devido à queda de objetos.
Localizado no cruzamento de diversas placas tectônicas, o Japão é um dos países com maior atividade sísmica do mundo, com cerca de 1.500 terremotos por ano, a maioria de pequena magnitude.
Mas mesmo os terremotos mais intensos deixam poucos danos no país, que há décadas implementa regulamentos de construção resistentes a abalos sísmicos e educa os seus 125 milhões de habitantes sobre como reagir a essas situações.
O governo japonês estimou anteriormente que havia 70% de probabilidade de um megaterremoto abalar o país nas próximas três décadas. O terremoto poderá afetar uma parte significativa da costa japonesa no Pacífico e ameaçar cerca de 300 mil pessoas, segundo os especialistas.
No dia 1º de janeiro deste ano, um terremoto no centro do país, matou pelo menos 318 pessoas.
O maior terremoto
O terremoto mais poderoso registrado no Japão até agora foi em 11 de março de 2011, com magnitude 9 e que desencadeou um tsunami no Nordeste do país.
Estima-se que 20 mil pessoas morreram ou desapareceram naquela catástrofe, que também causou o acidente nuclear na usina de Fukushima.