A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, e o ex-presidente Donald Trump — Foto: Arquivo AFP
O candidato republicano à Casa Branca Donald Trump publicou nas redes sociais que aceita uma oferta da Fox News de enfrentar a democrata Kamala Harris em um debate entre os candidatos à presidência dos Estados Unidos. O embate está marcado de acontecer no dia 4 de setembro.
"Regras serão semelhantes às regras do meu debate com 'Sonolento Joe', que foi tratado horrivelmente pelo seu partido, mas com uma audiência completa na arena," publicou Trump, em referência ao presidente Joe Biden, que agora retirou sua candidatura.
Segundo a AFP, não ficou claro se Kamala concordou em participar do debate.
Trump tinha declarado, anteriormente, que se recusaria a debater com Kamala antes de uma nomeação oficial, o que ocorreu na sexta-feira (12).
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Após ter sido considerado culpado pelo caso de suborno à ex-atriz pornô Stormy Daniels, o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump afirmou que a decisão do júri popular de Nova York foi “feita pelo governo Biden para tirar um oponente político” das próximas eleições americanas.
“Isso foi uma desgraça. Foi um julgamento roubado por um juiz corrupto. O povo sabe o que aconteceu aqui”, afirmou Trump após a condenação. “Eu sou um homem inocente e estou lutando pelo nosso país. Estou lutando pela Constituição. O nosso país foi roubado. Isso foi feito pelo governo Biden para tirar um oponente político”, acusou.
Apesar da decisão do juri, Trump ainda pode seguir como candidato à presidência. O ex-presidente ainda pode recorrer da decisão.
O ex-presidente também aproveitou o momento para falar que os Estados Unidos, sob comando do democrata Joe Biden, está “um inferno”. Nossa nação está em declínio. Há milhões de pessoas entrando no nosso país agora, vindas de prisões, de instituições de violências mentais, terroristas. Nós temos um país que está vivendo momentos muito problemáticos, mas essa é uma decisão importante de um juiz conflituoso que nunca deveria ter julgado esse caso, e nós vamos lutar por nossa Constituição”.
Vladimir Putin participa da comemoração do Dia da Vitória, em Moscou — Foto: Sergei Karpukhin/AFP
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, acusou líderes ocidentais de levarem o mundo ao arriscado caminho de um conflito global, e afirmou que as forças nucleares estratégicas de Moscou estão "sempre alertas." As afirmações foram feitas em um discurso durante a cerimônia de comemoração da vitória soviética contra os nazistas em 1945, na quinta-feira (9).
Sabemos aonde leva a exorbitância de tais ambições [do Ocidente]. A Rússia fará tudo para evitar um confronto global. Mas, ao mesmo tempo, não permitiremos que ninguém nos ameace. Nossas forças estratégicas estão sempre em estado de prontidão para o combate — disse o presidente, que recentemente assumiu seu quinto mandato.
Putin comandou o desfile militar na Praça Vermelha para celebrar o Dia da Vitória, com a participação de mais de 9 mil militares, segundo a imprensa russa.
Aos presentes, líder russo também acusou o Ocidente de "esquecer as lições" da Segunda Guerra Mundial e disse que a Rússia rejeita "a pretensão de exclusividade" de qualquer governo ou aliança. O país se apresenta como um contrapeso à influência dos países anglo-saxões,
Em seguida, ele destacou que a Rússia, vive um "período difícil", em meio ao conflito na Ucrânia. Putin apresenta a guerra na Ucrânia como um conflito existencial para seu país, em uma luta contra um governo ucraniano que ele descreve como "neonazista".