Alexandre de Moraes e Cármen Lúcia na posse da presidente do TSE — Foto: Brenno Carvalho

Ao assumir a presidência do Tribunal Superior Eleitoral, Cármen Lúcia prometeu combater o "algoritmo do ódio" nas redes sociais.  A ministra fez uma advertência às chamadas big techs: vai responsabilizá-las pela enxurrada de desinformação que contamina o debate político.

"A mentira espalhada pelo poderoso ecossistema digital das plataformas é um desaforo tirânico contra a integridade das democracias", justificou.  Cármen afirmou que as mentiras "alimentam indústrias" e "enriquecem seus donos". Com isso, deixou claro que as plataformas lucram com o discurso de ódio e a desinformação.

De acordo com a coluna do jornalista Bernardo Mello Franco, em O Globo, a nova presidente do TSE definiu as fake news como um vírus que "contamina escolhas" e "adoece relações" na sociedade. "O dono do vírus produz o próprio ganho político, econômico, financeiro, social e eleitoral. O algoritmo do ódio, invisível e presente, senta-se à mesa de todos", afirmou.

No discurso de posse, ela disse que "a mentira será duramente combatida" e que o ilícito "será punido na forma da legislação vigente".

O problema é que as leis e resoluções não têm acompanhado a velocidade dos avanços da indústria da desinformação.  Apesar do esforço do próprio TSE para regular o uso da inteligência artificial e coibir as chamadas deepfakes, que manipulam áudios e imagens para enganar o eleitor.

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