Forças militares dos EUA derrubaram 10 drones de ataque e uma estação de controle terrestre, que supostamente pertenciam aos rebeldes houthis. A ação contra o grupo apoiado pelo Irã aconteceu no Iêmen.
Os ataques foram confirmados na manhã desta quinta-feira (1º/2). De acordo com a mensagem dos militares, os alvos “representavam uma ameaça iminente aos navios mercantes e aos navios da Marinha dos EUA na região”.
Antes, os militares afirmaram que o porta-aviões USS Carney havia destruído um míssil disparado pelos houthis e três drones iranianos. Na quarta-feira (31/1), um míssil terra-ar também acabou abatido.
Os ataques, realizados em solidariedade com os habitantes de Gaza, perturbam o tráfego marítimo nessa região fundamental para o comércio global.
Resposta dos EUA e da Grã-Bretanha
As forças dos EUA e da Grã-Bretanha responderam atacando os houthis, que desde então declararam os interesses dos EUA e da Grã-Bretanha como alvos legítimos.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, reuniu-se com o seu homólogo britânico, o secretário da Defesa Grant Shapps, para discutir a situação no Mar Vermelho e a “ação internacional para responsabilizar os houthis pelos seus ataques ilegais e imprudentes a navios no Mar Vermelho e no Golfo de Aden”.
Os EUA criaram uma força-tarefa naval multinacional para ajudar a proteger o transporte marítimo do Mar Vermelho dos repetidos ataques dos houthis às movimentadas vias navegáveis, que transportam até 12% do comércio global.