Lula diz que Petrobras define preço do diesel e que não fará 'bravata' para controlar preço dos alimentos

Por: Rádio Sampaio com G1
 / Publicado em 30/01/2025

Lula conversa com jornalistas em Brasília | Divulgação/Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) negou, em conversa com jornalistas nesta quinta-feira (30) no Palácio do Planalto, que tenha "autorizado" um aumento do preço do óleo diesel. "Eu não autorizei o aumento do diesel. Porque desde o meu primeiro mandato, eu aprendi que quem autoriza o aumento do petróleo e dos derivados de petróleo é a Petrobras, e não o presidente da República", disse.

Lula também afirmou que, mesmo que a Petrobras decida por um reajuste, o preço final do diesel na bomba deve ficar abaixo do que era praticado em dezembro de 2022 – último mês do governo Jair Bolsonaro.

"Se ela [Petrobras] for fazer, ainda assim vai garantir que o preço do diesel fique abaixo do que era em dezembro de 2022. Mas ainda não fui avisado, e ela não precisa me avisar. Se ela tiver uma decisão de que, para a Petrobras, é importante fazer o reajuste, ela que faça e comunique a imprensa", continuou Lula.

Lula descarta medidas extremas para baratear alimentos

Lula também foi questionado sobre a inflação dos alimentos – que vem preocupando o governo, o mercado e os consumidores nas últimas semanas. O presidente afirmou que não fará "bravata" e nem adotará medidas extremas no tema – para evitar o surgimento de consequências como o mercado paralelo dos produtos.

"Eu não tomarei nenhuma medida daquelas que sejam 'bravata'. Eu não farei cota [de compras], não colocarei helicóptero para viajar fazenda e prender boi, como foi feito no Plano Cruzado. Não vou estabelecer nada que possa significar o surgimento de mercado paralelo", disse Lula.

"O que nós precisamos fazer é aumentar a produção de tudo aquilo que a gente produz. Fazer com que a chamada pequena e média agricultura – que são responsáveis pela produção de quase 100% dos alimentos – possa produzir mais. Para isso, a gente precisa fazer mais financiamento, modernizar a produção dessa gente", seguiu.

Lula disse que também quer se reunir com setores produtivos para entender as razões de algumas altas de preços. Como exemplo, citou o óleo de soja e a carne.

Haverá "reciprocidade" se Trump taxar produtos brasileiros

O presidente também disse que haverá "reciprocidade" aos Estados Unidos se o presidente norte-americano Donald Trump taxar produtos brasileiros. "Se ele taxar os produtos brasileiros, haverá reciprocidade no Brasil em taxar os produtos que são importados dos EUA", afirmou o chefe do Executivo federal, em coletiva de imprensa no Palácio do Planalto.

"A nossa exportação com os EUA não é essa supremacia que as pessoas pensam que é. É de cerca de US$ 45 bilhões, nós temos que procurar manter isso", disse Lula.

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