Custo por vaga na Assembleia Legislativa de Alagoas pode chegar a R$ 30 milhões

Por: Rádio Sampaio com Jornal de Alagoas
 / Publicado em 10/04/2025

Assembleia de Alagoas - Foto: Reprodução

O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou, ainda em agosto de 2023, que o Congresso Nacional atualize até 30 de junho de 2025 a distribuição do número de deputados federais por estado, conforme os dados do Censo de 2022. Caso o Congresso não legisle sobre o tema dentro do prazo estabelecido, caberá ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) implementar as alterações necessárias. A demora tem gerado apreensão em diversos estados, incluindo Alagoas, que também poderá sofrer redução em sua representação parlamentar.

Com base nos dados do Censo de 2022, Alagoas corre o risco de ver sua bancada federal diminuir de 9 para 8 deputados. No âmbito estadual, o número de deputados na Assembleia Legislativa pode cair de 27 para 24.

Com a possível redução no número de cadeiras na Assembleia Legislativa, o custo estimado por mandato pode atingir cifras entre R$ 25 milhões e R$ 30 milhões, segundo projeções de analistas políticos e especialistas em marketing eleitoral. A informação foi divulgada pelo jornalista Voney Malta.

Ocorrendo a redução do número de assentos de 27 para 24, amplia a concorrência e eleva o preço por candidatura viável, impulsionado também pelo peso da estrutura de campanha, alianças políticas e acesso a recursos públicos, como o fundo eleitoral.

A corrida à Câmara dos Deputados também se mostra ainda mais onerosa. Caso a bancada alagoana seja reduzida de nove para oito cadeiras, os grandes partidos já preveem um custo entre R$ 35 milhões e R$ 40 milhões por candidatura com chance real de vitória.

Parlamentares que buscam a reeleição têm vantagem competitiva devido à influência política e à liberação de emendas parlamentares. Cada deputado federal dispõe anualmente de R$ 70 milhões a R$ 80 milhões para destinar a municípios e entidades, fortalecendo suas bases eleitorais.

Os custos de campanha variam conforme o grau de influência do político dentro do partido, sua posição em relação ao governo estadual ou federal, e a relação com a Mesa Diretora das casas legislativas. Na prática, os valores reais gastos nas campanhas podem ser superiores aos declarados oficialmente, diante de uma prestação de contas muitas vezes considerada simbólica.

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