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De acordo com dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Brasil registrou 68.635 focos de queimadas em agosto de 2024. O resultado mostra crescimento de 144% em relação ao mesmo período de 2023, quando o país registrou 28.056 focos de incêndio.
O resultado está entre os cinco piores da história. Em 2007, o mês de agosto registrou 91.085 focos de incêndio, sendo o pior desde o início dos registros do “Programa Queimadas”, do INPE.
Entre os biomas, a região amazônica representa 55,8% dos registros, seguidos por Cerrado 27,1%, Mata atlântica 8,8%, Pantanal 6,4%, Catinga 1.8% e Pampa com 0,1% dos focos.
A região Centro-Oeste e Norte do país lideram como as que mais registraram focos de queimadas em agosto deste ano.
No norte do país foram registrados 33.639 casos. No Centro-Oeste foram 20.441 focos, seguido por Sudeste com 6.440; Nordeste 5.655 e Sul com 2.460 registros.
Todas as regiões do Brasil apresentaram aumento no número de focos de incêndio, comparando agosto de 2023 e 2024.
O Mato Grosso foi o estado do Brasil com mais focos, registrando 14.617 focos (21.30%). O número é seis vezes maior do que o registrado em 2023, quando 2.626 foram registrados no estado.
Entre os cinco primeiros aparecem o Pará com 13.803 (20.11%); Amazonas com 10.328 (15.05%); Mato Grosso do Sul com 4.648 (6.77%) e Rondônia com 4.522 (6.59%) registros pelo INPE.
