
Leandro Lima lamenta morte do ator Thommy Schiavo, de 'Pantanal' — Foto: reprodução/ instagram
O ator Thommy Schiavo morreu aos 39 anos. O ator viveu o peão Zoinho no remake da novela "Pantanal"- trama de Benedito Ruy Barbosa.
Thommy era pai de Lara, fruto do seu relacionamento com a maquiadora Angra Monaliza, que nasceu em junho de 2023. Os dois se conheceram nos bastidores de "Pantanal".
Thommy Schiavo nasceu na cidade de Presidente Prudente, em São Paulo, e já pôde ser visto em novelas como "Paraíso", além de ter vivido o cantor Leandro no especial "Por toda a minha vida" sobre a dupla Leandro e Leonardo.
O ator Leandro Lima, que contracenou com Thommy em Pantanala, usou os redes sociais neste sábado para lamentar a morte:
"Acabo de receber uma notícia muito triste , nosso amigo Thommy Schiavo nos deixou , ainda estou atônito , tentando digerir tudo isso , Thommy era uma cara de coração enorme , sempre pronto a ajudar , amava o campo , os bichos e cuidar das pessoas . Lembrando dele chamando todo mundo pra assistir um pôr do sol lindo ouvindo Tião carreiro ou pedindo p cantar junto Peão ( uma de suas favoritas ) lá no pantanal . Ele deixa Larinha sua filha com quem sonhava tanto (mesmo antes dela nascer) e amava demais . Esse retrato que fiz dele lembro como se fosse hoje. Estamos orando por você nosso eterno peão Zoinho", postou Leandro, que viveu o peão Levi na trama.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Na última quinta-feira (11), em dois voos realizados, o Comando Conjunto da Operação Pantanal, da Força Aérea Brasileira (FAB), despejou 24 mil litros de água em áreas atingidas pelo fogo no Pantanal Sul-Mato-Grossense. Desde o dia 28 de junho, os militares já lançaram 336 mil litros.
A operação conta com voos operados com o Sistema Modular Aerotransportável de Combate a Incêndios (MAFFS, no inglês), que permitem o descarregamento de até 12 mil litros de água através de um tubo, que é projetado pela porta traseira esquerda do avião.
“Fizemos diversos treinamentos simulados no decorrer da operação da aeronave para que, hoje, pudéssemos estar aqui com pilotos e tripulantes capacitados para este momento”, disse o major aviador Rafael Portella Santos, comandante da missão no Pantanal.
Desde o começo da operação, a FAB já fez 28 voos de apoio ao Pantanal, somando 28h e 35 minutos no ar.

Militares atuam como apoio as estratégicas de combate do ICMBio | Joédson Alves/Agência Brasil
Ao todo, 80 agentes da Força Nacional mobilizados para combater incêndios florestais no Pantanal já chegaram ao Mato Grosso do Sul.
Os bombeiros militares estão divididos entre os municípios de Corumbá e Paconé, atuando em apoio ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), conforme portaria do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).
As operações visam combater as chamas, mas também o desmatamento, possíveis invasões de áreas federais e a extração ilegal de minério e madeira na região pantaneira, sobretudo nas áreas de responsabilidade do instituto. Para isso, serão utilizados diversos recursos, incluindo caminhões de combate a incêndios, drones, geradores de energia, dispositivos de geolocalização (GPS) e medidores de clima.
Em nota, o MJSP afirmou estar "desenvolvendo um projeto para ampliar a estrutura da Força no salvamento e resgate durante desastres climáticos como secas, enchentes e queimadas". Será coordenado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).
A iniciativa contará com suporte técnico e de inteligência da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi), além de incluir o Conselho Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil (Ligabom) no planejamento.
Incluirá a criação de pontos de apoio em todas as regiões do país para acelerar o envio de equipamentos e facilitar o transporte de agentes. Além disso, um novo setor especializado será formado dentro da Força Nacional, com bombeiros militares indicados pelo Ligabom, e financiamento do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP), segundo explicou a pasta.
O número de focos de incêndio no pantanal este ano, até junho, já supera o que foi queimado durante o mesmo período de 2023.
Segundo Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, apenas no primeiro semestre (até 26 de junho), foram registrados 3.426 focos de incêndio no Pantanal. O número está muito acima do normal e superior, inclusive, ao volume registrado em 2020, ano dos maiores incêndios já registrados na região.
