
Jair Bolsonaro - crédito: Nelson Almeida/AFP
O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL) utilizou seu perfil em uma rede social para parabenizar os que participaram do ato convocado por líderes da direita que tinha como objetivo a luta “pela liberdade e pela democracia”, realizado neste último sábado (7/9), na Avenida Paulista, em São Paulo.
Bolsonaro ainda fez elogios ao atual prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), e à candidata nas eleições de 2024 para a prefeitura, Marina Helena (Novo). Segundo ele, os dois postulantes tiveram uma “conduta exemplar e respeitosa”.
Apesar disso, ele classificou a tentativa do candidato Pablo Marçal (PRTB) de subir no palanque após o discurso de Bolsonaro como “lamentável” e acusou o ex-coach – como ele mesmo se define – de “fazer palanque às custas dos outros”.
“O único e lamentável incidente ocorreu após o término do meu discurso (com o evento já encerrado) quando então surgiu o candidato Pablo Marçal que queria subir no carro de som e acenar para o público (fazer palanque às custas do trabalho e risco dos outros), e não foi permitido por questões óbvias”, escreveu Bolsonaro, em publicação no Instagram.
A presença de Marçal no ato de 7 de setembro na Avenida Paulista era dúvida até o último momento. Durante a maior parte das manifestações, o candidato do PRTB permaneceu em outro palanque distante de onde estava o ex-presidente.

Deputada Amália Barros (PL-MT) durante fala na Câmara dos Deputados- Reprodução/Câmara dos Deputados
Políticos usaram suas redes sociais neste domingo para lamentar a morte da deputada federal Amália Barros ( PL-MT), de 39 anos. A parlamentar estava internada desde o dia 1º de maio, quando foi hospitalizada para fazer uma cirurgia para a retirada de um nódulo no pâncreas.
Aos 39 anos, Amália estava em seu primeiro mandato como deputada. Ela dá nome também a uma lei, sancionada ainda pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que reconhece brasileiros com visão monocular como pessoas com deficiência. A deputada perdeu a visão do olho esquerdo aos 20 anos, após uma infecção por toxoplasmose. Ela chegou a passar por 15 cirurgias, mas em 2016 precisou remover o olho e passou a usar um globo ocular.
A morte da parlamentar foi comunicada na madrugada deste domingo. Ela estava internada deste o dia 1º de maio, quando foi hospitalizada para fazer uma cirurgia para a retirada de um nódulo no pâncreas.
O primeiro procedimento cirúrgico foi realizado no dia 2 de maio, com a retirada do nódulo. Logo após, a deputada precisou passar por uma segunda operação, que foi chamada pelos médicos de "reabordagem cirúrgica". Desde então, Amália estava internada na UTI em estado grave. Na noite deste sábado, familiares chegaram a comunicar que ela iria passar por mais uma cirurgia, por conta de complicações no fígado.
Homenagens
O ex-presidente Jair Bolsonaro fez um post no X (antigo Twitter) em que chamou a parlamentar de irmã. Ele também desejou conforto aos amigos e familiares.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, amiga da parlamentar, fez uma homenagem para Amália em sua conta no Instagram. Junto com uma foto das duas, ela escreveu que "sempre irá amá-la". As duas atuavam juntas no PL Mulher, comandado por Michelle e que tinha a deputada federal como vice-presidente.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, publicou uma foto ao lado da parlamentar e afirmou que ela foi " um grande exemplo de superação de barreiras e de dedicação e amor ao próximo".
O deputado federal Túlio Gadelha (Rede-PE), opositor de Amália na Câmara, ressaltou em sua conta no X que neste momento as diferenças políticas ficam de lado, ao lamentar a morte da parlamentar.

O ator, dublador, radialista e humorista José Santa Cruz — Foto: Tatá Barreto/Globo
O ator, dublador, radialista e humorista José Santa Cruz, morreu no sábado (26), aos 95 anos, no Rio de Janeiro, informou a Globo. O ator, que tinha doença de Parkinson e estava internado com uma broncopneumonia, deixa a esposa Ivane Maria Mendes Bastos, com quem foi casado por 72 anos e teve três filhos, Elaine Maria, Eliane Maria e Eduardo Luiz, todos falecidos.
José deixa ainda cinco netos e quatro bisnetos. Santinha, como era carinhosamente conhecido pelos amigos e companheiros de profissão, será velado neste sábado (27), no Cemitério da Penitência, em Botafogo.
Nascido em Picuí, Paraíba, José Santa Cruz começou sua carreira artística, ainda aos dezoito anos, ao substituir um amigo em uma rádio. A partir daí não parou mais. Estreou na televisão em 1960, na inauguração da TV Clube, em 1963 foi para a TV Tupi e na mesma época começou a atuar como dublador, antes de chegar na TV Globo, em 1971.
Família Dinossauro
“Querida, cheguei”. É dele a voz que deu vida ao bordão que virou febre na década de 1990 – a frase falada pelo pai da ‘Família Dinossauros’, que iniciava cada episódio da série de sucesso, exibida pela TV Globo, que é lembrada até hoje por gerações de adultos e fãs de televisão. Como dublador, emprestou sua voz de timbre único para muitos personagens como Magneto nos filmes e desenhos X-Men, Rúbeo Hagrid na saga Harry Potter, J.Jameson nos filmes do Homem Aranha, do ator Danny DeVito na maioria de seus filmes, entre muitos outros incontáveis personagens.
Na Globo, fez 'Alô, Brasil!' 'Aquele Abraço' e 'Zé das Mulheres', na década de 70; 'O Bem Amado' e 'A Festa É Nossa', nos anos 80. Entre 2002 e 2015, viveu personagens como Jojoca, Barbosa, Manoelito, Costado e Tesourinha no 'Zorra Total' e entre 2017 e 2015 esteve no elenco do 'Zorra'. Seu papel mais recente na TV Globo foi um padre na novela 'Espelho da Vida', exibida em 2019.
Em 2015, participou da série ‘Os Experientes’, onde falou sobre a profissão de ator em uma entrevista. “Não há dificuldade nenhuma para mim em fazer algo que é sentido, seja o riso, seja o choro. É um sentimento humano, não vejo diferença entre fazer rir demais ou chorar demais. É o papel do ator, o ator tem que estar preparado para tudo isso. Eu sempre trabalhei no humor, e é importante fazer papéis mais sérios também. O comediante pode ser um dramático, de repente. E isso faz parte do ofício, um ator tem que ser completo. E eu amo o que faço, seja rir ou chorar’.
