
Datena fala com a imprensa após ser expulso do debate deste domingo — Foto: Maria Isabel Oliveira / O Globo
Em conversa com a imprensa após ter sido expulso do debate da TV Cultura deste domingo (15) - por agredir Pablo Marçal (PRTB)- José Luiz Datena (PSDB) afirmou que pretende manter candidatura à prefeitura de São Paulo "até o fim".
"Pretendo me manter candidato até o fim. Depende do partido. Depende de todo mundo. Pretendo continuar candidato" — afirmou. — "Tô errado? Tô. Mas fazer o quê, já foi".
O apresentador também disse que "claro que não se arrepende" do episódio. Datena acrescentou que o rival "é um covarde e mereceu" a cadeirada.
"Eu achei que devia uma satisfação a minha ela (minha sogra) por ter sido acusado por um canalha desses que não tem medo. Eu simplesmente não me aguentei e minha sogra é uma segunda mãe, eu acho que esse cara merecia uma verdade, uma reprimenda, não sei se desse jeito… mas alguma coisa parecida. Ele é um covarde e mereceu o que aconteceu" — afirmou.
Mais cedo, Datena apontou que "infelizmente" perdeu a cabeça e que a agressão "foi uma reação humana" que "não pode conter".
O debate foi interrompido às pressas no quarto bloco por causa da agressão. O apresentador atirou uma cadeira no candidato rival, e a TV Cultura chamou o intervalo. Na volta da programação, a TV anunciou que Datena havia sido expulso do debate, e Marçal afirmou que deixaria o evento para procurar atendimento médico.
A agressão ocorreu quando Marçal voltou a provocar Datena sobre uma acusação de assédio sexual, que tinha sido tema do primeiro bloco do programa. Datena chamou Marçal de "bandidinho, ladrãozinho de dados" e afirmou que a acusação "custou muito" para ele e sua família. Marçal então disse que "o Brasil quer saber que horas você vai parar" e chamou o apresentador de "arregão".
