Ex-fugitivos de presídio federal em Mossoró, em imagem após a recaptura | Foto: reprodução

Os criminosos Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, que haviam fugido da Penitenciária Federal de Mossoró (RN) e foram recapturados, estão sofrendo um processo administrativo aberto pela direção do presídio. Os detentos teriam cometido infrações disciplinares graves, desobedecendo ordens de agentes e fazendo ameaças.

Segundo a portaria emitida, Mendonça teria desobedecido policiais penais durante uma revista em sua cela. Ele também não teria seguido o protocolo, xingou os agentes e proferiu ameaças. “Cadê vocês no mato, eu ia encher a cara de tiro” e “se eu te pegar lá fora, eu taco fuzil na tua cara” foram algumas das falas do detento contra os policiais, segundo o ofício.

A advogada Flávia Fróes disse, na última segunda-feira (22), que fez um pedido de transferência de Rogério para outra unidade federal, pois ele teria relatado estar sofrendo tortura e ameaças de morte por parte dos policiais penais.

Os criminosos Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça, que haviam fugido da Penitenciária Federal de Mossoró (RN), foram recapturados na última quinta-feira (4), em Marabá (PA). Recentemente, novas imagens da captura da dupla foram reveladas, mostrando o momento exato em que os policiais abordaram e renderam os integrantes do Comando Vermelho.

A gravação foi feita a partir das câmeras do uniforme de agentes que participaram da ação. Veja o vídeo acima.

Os detentos estavam sendo monitorados desde que saíram do Ceará em um barco. De acordo com os investigadores, depois de seis dias de viagem pela costa brasileira, a dupla chegou até a Ilha de Mosqueiro (PA) e seguiram em um comboio em direção à Bolívia. Foi quando chegaram em Marabá que agentes da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizaram a prisão.

Em uma entrevista à CNN, o diretor-geral-adjunto da PRF, Alberto Raposo, explicou que os policiais envolvidos escolheram o local da abordagem para evitar troca de tiros.

PF/Divulgação

A Polícia Federal, com o apoio da Guarda Municipal de Marabá, encontrou, na manhã deste sábado (6/4), um fuzil 5.56, dois carregadores e 55 munições em um dos veículos utilizados pelos fugitivos do presídio federal de Mossoró.

O fuzil foi localizado no carro que transportava um dos recapturados, com a ajuda de um cão farejador do Canil da Guarda Municipal de Marabá treinado para rastrear armas.

No dia da recaptura, última quinta-feira (4/4), a Polícia Federal já havia apreendido um fuzil que estava com um integrante do bando, além de munições com um outro indivíduo do grupo. O fuzil achado neste sábado estava no veículo em que foram encontradas as munições.

 

Fugitivos de presídio federal em Mossoró, em imagem após a recaptura — Foto: Reprodução

Os dois fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró, recapturados no Pará, chegaram ao Rio Grande do Norte na madrugada desta sexta-feira (5). Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento foram levados de avião até o estado e desembarcaram em Mossoró.

A aeronave da PF decolou do aeroporto de Marabá por volta das 22h de quinta-feira, chegando a Mossoró à 1h30 desta sexta-feira.

Após o desembarque, os fugitivos seguiram para o Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep), onde fizeram exames de corpo de delito.

Os fugitivos retornaram para o presídio de Mossoró, que teve a segurança reforçada e a direção trocada. Os dois ficarão em celas separadas e sob constante monitoramento, segundo o Ministério da Justiça.

Rogério e Deibson fugiram da prisão no dia 14 de fevereiro.  As buscas pelos fugitivos duraram 50 dias. A recaptura aconteceu na tarde da quinta-feira (4), durante uma operação da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

A Polícia Federal informou nesta quinta-feira (4) que recapturou, em Marabá (PA), os dois fugitivos que haviam escapado da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.

Rogério da Silva Mendonça, de 35 anos, e Deibson Cabral Nascimento, 33 anos, tinham fugido do presídio no dia 14 de fevereiro – foram 50 dias até a recaptura.

"Na tarde desta quinta-feira (4), em uma ação conjunta das polícias Federal e Rodoviária Federal, foram presos, em Marabá (PA), os foragidos do Sistema Penitenciário Federal Rogério Mendonça e Deibson Nascimento", informou a PF em nota oficial.

Marabá, no Sudeste do Pará, fica a mais de 1.600 quilômetros de distância de Mossoró.

Um trajeto em "linha reta" passaria por pelo menos cinco estados: além de Pará e Rio Grande do Norte, também por Ceará, Piauí e Maranhão – e, a depender do trajeto, pelo Norte do Tocantins.

Os suspeitos foram presos na ponte que atravessa o Rio Tocantins. A abordagem ocorreu neste local para evitar a fuga pelo rio.

Investigadores informaram à TV Globo que a dupla deve ser devolvida a Mossoró – e que essa transferência seria uma "questão de honra" para o Ministério da Justiça, que coordena o sistema penitenciário federal.

Os dois presos, originalmente do Acre, estavam na unidade desde setembro de 2023 e integram a facção criminosa Comando Vermelho.

Os dois abriram passagem por um buraco atrás de uma luminária do presídio e cortaram duas cercas de arame usando ferramentas de uma obra que ocorria no local para escapar.

Foi a primeira fuga registrada na história do sistema penitenciário federal, que inclui ainda penitenciárias em Brasília (DF), Catanduvas (PR), Campo Grande (MS) e Porto Velho (RO).

Fugitivos de presídio federal em Mossoró, em imagem após a recaptura — Foto: Reprodução

Recaptura envolveu força-tarefa

Após a fuga, autoridades locais e federais criaram uma força-tarefa para capturar os fugitivos. O grupo incluía a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil e Polícia Militar do estado.

A Força Nacional também foi enviada para ajudar na operação, mas deixou a força-tarefa em 30 de março, após 46 dias de buscas. Segundo o Ministério da Justiça, a partir de então, as buscas passaram a ser focadas em ações de inteligência.

Segundo um levantamento da GloboNews, apenas com as forças federais, a operação custou R$ 2,1 milhões aos cofres públicos. Veja abaixo:

Polícia Federal: R$ 497.812

Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen): R$ 372.218,62

Força Nacional: R$ 1.245.549

Total: R$ 2.115.579

Foto: JOSÉ ALDENIR/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO

As Forças Nacionais vão encerrar nesta sexta-feira (29) as buscas pelos dois fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, informou o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

De acordo com a pasta, que coordena os esforços da captura dos foragidos desde o dia 14 de fevereiro, quando a dupla escapou da prisão, o foco das operações de busca será focado em “ações de inteligência”. Com essa decisão, os cerca de 500 agentes que estavam empenhados em trabalhos de campo para encontrar os dois detentos deixarão de ser mobilizados.

Segundo André Garcia, secretário Nacional de Políticas Penais (Senappen), os serviços de captura serão feitos com mais intensidade pelas polícias de Rio Grande do Norte, e também com efetivo da Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional Penal, que seguem na cidade potiguar.

Os detentos Rogério Mendonça e Deibson Nascimento estão foragidos desde o dia 14 de fevereiro, quando fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró, e se tornaram as duas primeiras pessoas da história a escaparem de um presídio de segurança máxima do Brasil.

A operação chegou a contar com cerca de 500 agentes da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Penal Federal, Força Nacional, Corpo de Bombeiros, além de policiais militares dos Estados de Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí, Paraíba e Goiás, se revezando em turnos de dia e noite. Passados mais de 40 dias, os esforços do Ministério da Justiça e Segurança Pública e das forças policiais envolvidas na recaptura não foram suficientes para alcançar os fugitivos.

Mendonça e Nascimento, apontados por investigações como membros do Comando Vermelho (CV), seguem foragidos.

Foto: Jamile Ferraris/ MJSP

Nesta quinta-feira (28), as buscas pelos dois fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró (RN) chegaram ao seu 44° dia. O prazo do emprego da Força Nacional na ação termina amanhã (29) e não será renovado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), segundo o qual a operação de busca entrará em uma fase com foco em ações de inteligência.

Com a saída da Força Nacional, será a Polícia Federal (PF) quem conduzirá a operação. As ações de inteligência acontecerão no âmbito da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), da qual fazem parte as polícias Federal, Civil, Rodoviária Federal, Militar e Penal.

Segundo o secretário Nacional de Políticas Penais, André Garcia, forças locais também continuarão participando da operação.

A Força Nacional Penal também continuará em Mossoró, tanto para reforçar a segurança na penitenciária quanto para prestar apoio aos efetivos locais.

Foto: reprodução

Na madrugada do último sábado (16), os fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró, Deibson Cabral Nascimento (33) e Rogério da Silva Mendonça (35), tentaram invadir uma casa e deixaram um novo rastro na zona rural de Baraúna. Fontes ligadas às investigações informaram que os criminosos desistiram da invasão.

Cães farejadores confirmaram a presença dos detentos nas instalações. Os cães foram enviados pelos governos de São Paulo e do Rio de Janeiro. Leia mais aqui.

Até o momento, as buscas já duram mais de 30 dias e têm a participação de mais de 500 agentes, incluindo membros da Força Nacional.

Foto: Jamile Ferraris/MJSP

Até o último sábado (16), o Governo Federal havia gastado um total de R$ 818 mil para manter 111 agentes da Força Nacional (FN) no Rio Grande do Norte, buscando por dois fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró. O valor diário dessa manutenção é equivalente a R$ 37,2 mil. Os integrantes da FN chegaram a Mossoró no dia 23 de fevereiro e têm a previsão inicial de permanecer no território por 30 dias, o que custará R$ 1,1 milhão aos cofres públicos.

Os agentes da Força Nacional estão equipados com 22 viaturas e um ônibus. Contudo, além deles, atuam nas buscas membros da Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e das polícias Militar e Civil de estados do Nordeste. Contando com guardas municipais, são cerca de 500 profissionais caçando Deibson Cabral e Rogério da Silva.

“A segurança pública não é algo barato, tem um custo, e a população precisa compreender que não existe segurança pública, sobretudo em situações de emergência, em que o custo não fique relativamente elevado”, disse o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, em uma entrevista à imprensa na última quarta-feira (13).

O que é a Força Nacional?

A Força Nacional é um programa de cooperação entre os estados e o Governo Federal. Os integrantes são policiais e bombeiros dos estados, com treinamento extra, usados para complementar as forças estaduais em situações de crise.

O Governo Federal é responsável por pagar as diárias de deslocamento dos agentes, cujos valores variam entre R$ 335 e R$ 425 por pessoa, a depender do destino.

Nesta segunda-feira (11), a força-tarefa que procura por Deibson Nascimento e Rogério Mendonça, que fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró (RN) no dia 14 de fevereiro, entrou no 27° dia de buscas. Para ajudar a encontrar os criminosos, a Polícia Federal (PF) fez simulações de possíveis aparências e disfarces dos indivíduos. As imagens foram feitas no Instituto Nacional de Identificação (INI).

Nas simulações é possível ver projeções de crescimento de cabelo, barba e uso de disfarces, como bonés e óculos escuros. As fotos foram elaboradas por papiloscopistas do setor de Representação Facial Humana do INI.

Ao todo, cerca de 600 agentes procuram pela dupla, que são pertencentes ao Comando Vermelho. Cães farejadores também serão enviados pelos governos de São Paulo e do Rio de Janeiro e devem ajudar durante 12 dias.

Veja as imagens simuladas a seguir:

Imagem: divulgação/PF

Imagem: divulgação/PF

Imagem: divulgação/PF

Imagem: divulgação/PF

Imagem: divulgação/PF

Imagem: divulgação/PF

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