Bolsonaro e Lula- Fotos: Evaristo Sá/AFP e Fabrice COFFRINI/AFP

Por maioria, o TCU (Tribunal de Contas da União) entendeu que o relógio de luxo recebido pelo presidente Lula (PT) em 2005 na França- além de presentes recebidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros mandatários, não precisam ser devolvidos enquanto não houver lei específica sobre isso.

O TCU julgou na quarta-feira (7) pedido para que o petista devolvesse o presente. A ação havia sido apresentada pelo deputado federal Sanderson (PL-RS) e pedia que Lula fosse obrigado a devolver o relógio de ouro, avaliado em R$ 60 mil- que ganhou de presente da marca francesa Cartier em 2005. Para o parlamentar, o bem deveria ser encaminhado ao acervo público da Presidência da República.

Defesa de Bolsonaro

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro vai usar o resultado do julgamento do TCU (Tribunal de Contas da União), para tentar anular investigação sobre o caso das joias da Arábia Saudita.

O advogado Paulo da Cunha Bueno, que faz a defesa do ex-presidente, afirmou que a decisão da Corte de contas, desobrigando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de devolver um relógio Cartier, servirá como argumento de defesa de Bolsonaro.

"É uma decisão acertada, vamos usar, sim [na defesa de Bolsonaro no caso das joias]. Não há legislação especifica e o TCU estava legislando, como bem pontuou o ministro Jorge Oliveira", disse Bueno, em conversa com o Estadão, após a sessão desta quarta-feira do TCU.

Lula

De acordo com matéria da Folhapress, o presidente Lula (PT) ficou enfurecido com a decisão do TCU (Tribunal de Contas da União) que determinou que ele pode permanecer com um relógio de ouro que ganhou de presente em 2005, no seu primeiro mandato.

O petista afirmou a interlocutores que se sente usado pela Corte para que posteriormente ela possa inocentar Bolsonaro do caso das joias.

Ele afirmou, inclusive, que pretende devolver o relógio ao TCU. Interlocutores do presidente, porém, estão aconselhando Lula a não fazer isso, pois abriria brecha para que ele fosse cobrado pela devolução de outros objetos de valor que recebeu em seus mandatos anteriores.

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