A médica Lizianny Tenório Toledo homenageou a amiga Flávia Alves França | Reprodução / Instagram

A médica palmeirense Lizianny Tenório Toledo, de 26 anos, que sobreviveu ao grave acidente de carro na BR-101, em Flexeiras, falou pela primeira vez sobre a tragédia que vitimou a médica Flávia Emanuelly Alves França Gomes e o estudante de medicina Lucas Queiroz. Os três estavam no carro que foi atingido pelo tanque de combustível de um caminhão na manhã da sexta-feira, 2, no interior de Alagoas.

Em post aberto no Instagram, neste sábado (3), Lizianny prestou homenagem aos amigos que estavam a caminho do Hospital Municipal Joaquim Gomes. Leia abaixo:

"Flavinha, você era pura luz, nosso encontro foi traçado por Deus. Eu sempre lhe disse que você era minha inspiração, que eu me via tanto em você quando você me contava sobre sua vida acadêmica e você me dizia que se via em mim. Você me tornou médica, contribuiu diretamente com minha formação, me ensinou com tanto zelo e maestria que eu nem consigo acreditar que isso agora é real. Antes de me formar, eu te falei que a Lizi médica teria um pouco da Flávia e para seu orgulho, quando comecei a trabalhar, eu me vi fazendo coisas que você me ensinou. É um prazer e honra carregar em mim um pouco de você. Você era humana, íntegra, competente, extremamente dedicada e feliz. Obrigada por me permitir virar sua amiga, por sentir tanto orgulho de mim, por me dar tantos conselhos e tantas conversas boas. Ai Flávia, é difícil, mas quero lembrar de você como no dia dessa foto, depois de um plantão caótico, quase 1h da manhã, jantando pipoca, mas felizes por termos feito tudo que era de melhor pelo outro. Fica em paz, Jesus e Maria estão contigo. E, eu prometo, carregar comigo um pouco da médica que você foi. Amo você. Fica em paz, Lucas! Que Deus esteja contigo!", publicou Lizianny em dois stories.

As vítimas fatais

Lucas Queiroz da Silva, de 25 anos, era natural da cidade de Livramento de Nossa Senhora, no interior da Bahia, e cursava o quinto ano de medicina na Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), em Maceió. Funcionários da Uncisal, estudantes e amigos de Lucas organizaram uma vaquinha para ajudar a família com os gastos do traslado do corpo e velório do estudante.

O corpo da médica Flávia Emanuelly foi levado para Pernambuco, onde foi sepultado na tarde deste sábado, no cemitério São Miguel, em Garanhuns.

Arivaldo Maia foi sepultado em Maceió Foto: Ailton Cruz/ Gazetaweb

Foi sepultado no final da tarde desta terça-feira (7), no cemitério Parque das flores, em Maceió, o corpo do radialista Arivaldo Maia. Velório e sepultamento foram marcados por emoção, lembranças e despedidas do radialista nascido em Palmeira dos Índios e, aos 77 anos, faleceu nesta terça-vítima de um infarto fulminante.

Arivaldo participou de coberturas internacionais como Copa do Mundo, Copa América, Eliminatórias.

Além dos familiares, radialistas, jornalistas, políticos e ouvintes foram até o local- ou postaram em suas redes sociais- mensagens de despedidas, homenageando o narrador que levou emoções e marcou gerações. A Federação Alagoana de Futebol (FAF) e os clubes alagoanos, a exemplo de CSE, ASA, CSA, CRB e Murici postaram homenagens.

CSE

"O mundo do futebol hoje amanheceu triste, com a perda do saudoso desportista, locutor e torcedor do tricolor palmeirense, nosso grande ARIVALDO MAIA.

O Clube Sociedade Esportiva manifesta as condolências aos familiares e amigos deste ícone da rádio esportiva, que deixou seu nome marcado na história."

 

 

 

Miss Brasil 2008, Natália Anderle — Foto: Natália Anderle/Aquivo pessoal

Natalya Anderle, 37, Miss Brasil 2008, relatou a amigos que está bem, após ficar quatro dias desaparecida em meio às chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul. Splash teve acesso a mensagem enviada pela modelo a Evandro Hazzy, diretor do Miss Grand Brasil.

O que aconteceu

"Avise que eu tô bem": Natalya Anderle conseguiu sinal de telefone na manhã deste sábado (4), tomou conhecimento da comoção por seu desaparecimento e enviou áudio a Evandro Hazzy pedindo para transmitir aos amigos e fãs que está "bem e segura" após as fortes chuvas.

“É só pra avisar que eu tô bem, entendeu? Tá tudo bem, graças a Deus. Se puder fazer esse favor pra mim, eu não tenho o contato de emissoras e sites e vou ficar sem sinal. É só o favor que te peço. Todos estão seguros e bem fora de área de risco. Apenas sem energia e telefone,” disse ela.

"Orações a todos os afetados": ela também publicou uma selfie e uma mensagem nos stories do Instagram dizendo que está longe de área de risco. "Estamos bem e seguros em casa e com a família. Estamos sem energia e sem sinal de telefone no momento. Enviando orações a todos os afetados." Os stories foram compartilhados com Splash por Hazzy.

Amiga de Natalya, Julia Guerra (Miss Brasil Latina 2013) também confirmou para Splash que a modelo foi localizada em Roca Sales. "Ela está bem. Eles estão sem sinal, mas está bem, está viva e em segurança agora".

Natalya Anderle está grávida de sete meses e viajou dos Estados Unidos para Roca Sales, no Rio Grande do Sul, para visitar os familiares e ter o filho. "Desde essas chuvas o marido tem se comunicado com eles e há três dias atrás foi a última vez que ele conseguiu contato com ela", contou Bruna Felisberto, Miss RS 2009 e amiga de Natalya, para Splash.

Cavalgada realizada em 2014 | Imagem: reprodução/Sala 4 Produtora

A cavalgada é uma manifestação cultural presente em diversos locais do Brasil e tem suas raízes ainda no século XVII, quando peões, montados em cavalos, precisavam conduzir o gado de uma fazenda para outra. Com o passar do tempo, adotou-se a atividade como esporte e, no caso de Palmeira dos Índios (AL), como um encontro entre amigos.

“A gente teve uma ideia de fraternizar os amigos. Como a gente tem a tradição, aqui em Palmeira dos Índios, de andar a cavalo de sela, esse cavalo de passeio, a gente teve a ideia de reunir um grupo de amigos, para que a gente confraternizasse e fizesse um passeio de cavalo. Aí se dá o nome da cavalgada”, explicou Everaldo Carvalho, que foi responsável por realizar a primeira cavalgada na cidade, em maio de 2003.

Participantes de uma cavalgada dando banho nos cavalos | Imagem: reprodução/Sala 4 Produtora

O evento é caracterizado por uma série de atividades, que, em Palmeira, incluem um café da manhã, o desfile com os cavalos, por um trajeto pré-determinado, paradas para tomar um caldinho e dar banho nos cavalos, o chamado “bate sela”, o almoço e as atrações musicais. Os homens que participam dessa manifestação cultural são chamados de vaqueiros ou cavaleiros, enquanto as mulheres são chamadas de amazonas.

O Clube da Sela e sua organização

Everaldo Carvalho durante entrevista ao Portal Rádio Sampaio | Foto: Márcio Lima

Everaldo não realizou apenas a primeira cavalgada, cujo grupo foi batizado de Clube da Sela, mas todas as outras que vieram posteriormente, tornando o evento uma grande tradição em Palmeira e atraindo pessoas de outras cidades e estados vizinhos. Ela costuma ocorrer todo dia 1° de maio.

Para participar das cavalgadas organizadas pelo Clube da Sela, os interessados devem adquirir um kit, onde conseguem uma camisa do evento e ganham o direito de participar do café da manhã e das demais atividades.

“A gente aqui, a tradição é fazer uma camisa, pra que divulgue a cavalgada, pega o apoio de alguns amigos, empresas e políticos, e vende, vende esse kit”, disse Everaldo. “Geralmente, algumas cavalgadas contratam algumas bandas e deixam toadeiros, para que façam versos ao vivo; você dá o nome de uma pessoa e eles fazem na hora”, continuou.

Segundo o organizador, artistas como Mano Walter e Vavá Machado, quando ainda era vivo, foram algumas das atrações que o Clube conseguiu trazer para a cidade.

O público

Embora hoje em dia as cavalgadas abarquem um público mais amplo, incluindo mulheres, crianças e idosos, Everaldo conta que no início não era assim.

“Na época, quando a gente realizava cavalgada, é interessante, os cavaleiros tinham fama de mulherengos e tudo, e os pais não queriam deixar as filhas irem para as cavalgadas. Mas como a gente, no Clube da Sela, a gente começou a levar a família - levava minha mãe, levava a minha esposa, minhas irmãs - as pessoas foram aderindo às cavalgadas”, contou. “Já cheguei a participar de cavalgada onde tinha uma pessoa com mais de 90 anos de idade andando a cavalo de sela”.

A próxima cavalgada

O Clube da Sela organizou esses eventos durante 18 anos consecutivos, mas precisou parar por alguns anos, em decorrência da pandemia, do falecimento da mãe de Everaldo e, este ano, por questões burocráticas. Contudo, o evento deve voltar a acontecer normalmente no dia 1° de maio de 2024.

Confira a entrevista com Everaldo logo abaixo.

A seguir, assista a um trecho da entrevista, onde Everaldo fala sobre como a cavalgada acontece.

Aconteceu na noite da quarta-feira (18), em Arapiraca, uma manifestação para cobrar justiça pela morte da soldado Cibelly Barboza, que foi atropelada no último sábado (14), na AL 220. Ela estava pedalando junto com o noivo, que ficou ferido e está internado no Hospital de Emergência do Agreste (HEA). Ciclistas de diversos grupos, amigos e familiares participaram da mobilização.

Com cartazes e fotos de Cibelly Barboza, os manifestantes e familiares pediram justiça e lembraram que o ciclismo era uma das paixões da policial militar. Emocionado, o pai de Cibelly, Marciel Barbosa, agradeceu aos ciclistas pelo apoio e afirmou esperar que a manifestação sirva para que a “irresponsabilidade” que tirou a vida de sua filha não volte a acontecer.

A mobilização foi iniciada no trevo do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv). Os ciclistas fizeram um passeio pela AL-220 e usaram apitos para chamar a atenção da população. De acordo com Noberto Júnior, que preside o grupo de ciclistas Giro do Agreste, a mobilização contou com cerca de 400 participantes.

Veja um vídeo da mobilização a seguir:

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