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Neste ano de 2024, economistas têm expectativas de que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) tenha um crescimento menor. Na última terça-feira (26), a expectativa média era de 1,51%. Alguns fatores que contribuem para que isso ocorra é a taxa Selic, a menor contribuição da agricultura, que terá uma queda na safra deste ano, um arrefecimento da atividade econômica do mundo, um esgotamento do impulso de transferência de renda e um menor impulso fiscal.

“Não há motivos para um crescimento mais forte [do PIB]”, disse o coordenador de contas nacionais do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Claudio Considera.

O setor de serviços, considerado o principal motor do PIB brasileiro, teve seu ritmo afetado, passando de 8,3%, em dezembro de 2022, para 3,6%, em outubro de 2023. Segundo o Ibre, o setor de serviços está no menor nível desde março do ano passado. O economista Stefano Pacini diz que o ciclo de queda na taxa de juros e a redução do endividamento das famílias não parecem ser suficientes para garantir uma resiliência neste ano que se inicia.

Ainda assim, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) tem a expectativa de que a atividade tenha uma expansão de 2,7%. “Mesmo com essa perda de ritmo, os serviços terão um crescimento confortável”, afirma o economista sênior do banco Julius Baer Brasil, Gabriel Fongaro.

A política de gastos do governo e os juros, seguindo patamares considerados restritivos pelo mercado, devem contrabalancear e influenciar o desempenho setorial.

Agropecuária

O economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, crê que o agro não entregará um bom resultado neste ano. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estimou uma safra de 312,3 milhões de toneladas, quantidade 2,4% inferior aos resultados do ciclo 2022/23.

Por outro lado, a Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) espera que o PIB tenha um crescimento, mas em “ritmos mais modestos”. No dia 22 de dezembro, o relatório Focus indicava uma estabilidade, enquanto em novembro, esperava-se um crescimento de 1,3%.

Questões climáticas

Fenômenos climáticos como o El Niño também podem afetar o PIB, tendo em vista que, em decorrência dele, há um aquecimento das águas do Pacífico Central. O Mato Grosso, por exemplo, deve ser um dos afetados pelo clima. Maior produtor de soja e um dos maiores cinturões verdes do país, o estado deve sofrer perdas de 20%, segundo o Itaú BBA.

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