Foto: Assessoria/SMS

Mais um óbito por meningite foi registrado no estado  Alagoas.  A vítima é uma menina de 5 anos, que faleceu em uma unidade de saúde da cidade de Satuba, na Região Metropolitana de Maceió, onde residia. O caso foi divulgado nesta terça-feira (20). O tipo da doença está sendo investigado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).

A morte da menor foi confirmada à GazetaWeb pelo presidente da Sociedade Alagoana de Pediatria, Dr. Marcos Gonçalves, que chamou a atenção para o aumento no número de casos e também nas mortes pela doença.

Sobre a morte da menina de 5 anos, Marcos informou que foi solicitada a transferência da vítima para o Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, mas ela já estava em estado grave. “Tentaram estabilizá-la na própria Unidade Básica de Saúde, mas não tiveram sucesso. Ela evoluiu para óbito na unidade mesmo”, explicou.

“A menor apresentou febre, rebaixamento do nível de consciência, sonolência, manchas no corpo e dificuldade para respirar”, acrescentou.

Nesta quarta-feira (21), acontece em Maceió a audiência pública que discutirá o aumento de casos e a atual política pública de enfrentamento da meningite em Alagoas, especialmente na capital, incluindo a liberação da vacina contra a meningite tipo B. O encontro será realizado pelo Ministério Público Federal (MPF), às 14h, no auditório da Procuradoria da República no Estado de Alagoas, no Barro Duro.

A maior preocupação são os casos causados pela bactéria do sorotipo B, que tem apresentado uma alta taxa de letalidade, especialmente em menores de dois anos, e para a qual há vacina disponível apenas na rede privada de saúde.

VACINA

O imunizante contra a meningite tipo B, que protege contra a meningite bacteriana causada pelo meningococo B, não está disponível na rede pública. Essa vacina pode ser encontrada nas clínicas privadas por R$ 630 a R$ 800 por dose.

Reprodução: Portal Hospitais Brasil

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Maceió informou que equipes do Ministério da Saúde (MS) visitarão a cidade, devido ao aumento dos casos de meningite na capital alagoana.

Maceió já registrou 19 casos de meningite este ano, com cinco mortes confirmadas. A visita tem como objetivo avaliar as ações necessárias para controlar o avanço da doença, com foco especial nos casos de meningite B, que afetam predominantemente crianças.

Embora a data da visita das equipes do Ministério da Saúde ainda não tenha sido definida, a SMS informou que o cronograma das atividades está em fase de elaboração. A visita é esperada com a intenção de coordenar esforços para enfrentar a situação.

Dentre os 19 casos de meningite registrados, foram identificados 5 casos de meningite meningocócica Tipo B, 3 casos de doença meningocócica, 1 caso de doença meningocócica com identificação de sorogrupo pendente, 4 casos de meningite bacteriana não especificada, 3 casos de meningite pneumocócica e 2 casos de meningite viral. Não foram registrados casos de meningite por hemófilo ou fúngica.

Os óbitos incluíram um menino de 1 ano, residente no bairro Jatiúca, que faleceu devido à meningite meningocócica tipo B; um menino de 6 meses, do bairro Petrópolis, também vítima de meningite meningocócica tipo B; um menino de 2 anos, do bairro Benedito Bentes, que morreu em decorrência de meningococcemia; um menino de 1 ano, também do Benedito Bentes, vítima de meningite meningocócica tipo B; e uma menina de 1 ano, residente no bairro Trapiche da Barra, que faleceu por meningite meningocócica, com o sorotipo ainda aguardando confirmação.

Em reunião realizada no dia 26 de julho, o Ministério da Saúde declarou surto de doença meningocócica em Maceió e destacou a necessidade de medidas de diagnóstico precoce, incluindo a coleta de sangue nas UPAs, conforme recomendado. Especialistas também pediram a inclusão da vacina contra a meningite no Sistema Único de Saúde (SUS) para menores de dois anos, visando melhor controle da doença em Alagoas.

 

Na tarde desta terça-feira (02), a Secretaria Municipal de Saúde de Arapiraca, através do Cievs (Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde), divulgou um Boletim Epidemiológico informando a morte de uma criança de apenas um ano e três meses de idade,  sexo masculino, residente no Sítio Fernandes, zona rural de Arapiraca, vítima de meningite pneumocócica.

De acordo com o boletim epidemiológico, o paciente estava internado na UPA Noel Macedo, bairro Itapoã, em Arapiraca e foi a óbito na segunda-feira (01).

De acordo com as informações do Cievs, a criança foi levada para a UPA Noel Macedo no domingo (31), acompanhada de sua mãe, que informou que a criança estava sentindo febre, vômitos, falta de apetite e “chiado” no peito há um dia, sendo atendido e liberado com prescrição externa.

Por volta de 00:40h do dia 1 de janeiro de 2024, a criança retornou à Unidade de Pronto Atendimento por meio de uma ambulância, acompanhada de seus pais e com relato de crise convulsiva, em grave estado geral, com rigidez difusa, desacordada e abaulamento de fontanela anterior (aumento do perímetro craniano).

Realizado o contato via telemedicina e após serem administradas medicações conforme fluxo e protocolo estabelecidos pela Secretaria Estadual de Saúde de Alagoas para suspeita de meningite em crianças, o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado para suporte, porém a criança evoluiu para óbito por volta das 03:15h.

O corpo do bebê foi encaminhado para o Serviço de Verificação de Óbito de Alagoas em 01/01/2024, sendo coletado SWAB para COVID-19 com resultado NÃO DETECTÁVEL,

Foi realizado a coleta de líquor (fluido presente no cérebro e na medula espinhal de todos os vertebrados) com resultado emitido no dia 02/01/2024 pelo Lacen Alagoas detectável para Streptococcus Pneumoniae, bactéria que provoca a meningite.

A criança, segundo o boletim, apresentava situação vacinal atualizada para a idade.

Medidas adotadas pela Secretaria Municipal de Saúde de Arapiraca: 

-Articulação com o Núcleo de Vigilância Epidemiológica da Upa Noel Macedo, Área Técnica Estadual de Meningites, LACEN-Alagoas e CIEVS Alagoas para coleta de informações sobre o caso.

-Elaboração de Alerta Epidemiológico

-Solicitação de genotipagem à Área Técnica Estadual das Meningites

-Articulação e comunicação com Unidade Básica de Saúde

 

Foto: Assessoria/SMS

Mais um caso de meningite meningocócica foi confirmado em Alagoas, conforme o último boletim epidemiológico semanal. Com isso, o estado tem 32 notificações e 13 óbitos, no total.

De acordo com o Boletim, dos 32 casos notificados, 29 deles foram registrados em Maceió, que soma onze óbitos.

Representantes das secretarias Municipal e Estadual da Saúde e do Ministério da Saúde já reconheceram a existência do surto de meningite meningocócica em Maceió.

A doença

A meningite é uma infecção bacteriana aguda e, quando se apresenta na forma de doença invasiva, caracteriza-se por uma ou mais síndromes clínicas, sendo a meningite meningocócica a mais frequente delas e a meningococcemia a forma mais grave.

Unidade de Pronto Atendimento Noel Macedo, em Arapiraca / Foto: Divulgação

A Secretaria de Saúde de Arapiraca comunica o resultado do exame de biologia molecular do óbito de uma criança de 4 anos, com resultado detectável para meningite pneumocócica.

A criança deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento Noel Macedo, no domingo (20), com febre, vômitos, diarreia e dor abdominal, evoluindo com crise convulsiva e óbito em cerca de 4 horas.

O teste foi realizado pelo Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, e apresentado na terça-feira (29). O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde de Arapiraca (Cievs) também disponibiliza um documento com todas as informações sobre a ocorrência, bem como medidas de prevenção em controle.

O órgão ressalta todos os indivíduos são susceptíveis à meningite Pneumocócica sendo as crianças menores de cinco anos de idade e os idosos os grupos de maior risco de adoecimento. O CIEVS Arapiraca segue em constante monitoramento e reforça que a melhor prevenção contra as meningites é a vacinação, disponível através do SUS.

A Coordenação de Doenças Imunopreveníveis e Imunização reforça que todas as vacinas do calendário nacional de imunização do Ministério da Saúde estão disponíveis em todas as Unidades Básicas de Saúde.

 

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