Médicos sul-coreanos realizam manifestação em massa contra a política médica do governo                           Reuters

 

Mais de 30.000 manifestantes, disseram os organizadores, reuniram-se em Seul neste domingo (3) para organizar uma manifestação em massa e protestar contra um plano do governo para aumentar as admissões nas escolas de medicina.

O governo sul-coreano planeja aumentar as admissões em escolas de medicina em 2.000 a partir de 2025 para remediar o que considera ser uma escassez de médicos numa das sociedades que envelhecem mais rapidamente do mundo.

Milhares de jovens médicos pararam de trabalhar nos principais hospitais este mês, sobrecarregando os departamentos de emergência. As autoridades aumentaram a pressão para encerrar a paralisação, com a polícia sul-coreana lançando uma operação contra funcionários da Associação Médica Coreana.

O governo havia dado a quinta-feira (29) como prazo para os médicos retornarem ou enfrentariam penalidades, mas dados do Ministério da Saúde mostraram que mais de dois terços dos médicos estagiários, ou quase 9.000, ignoraram o chamado para retornar ao trabalho.

Avenida Brasil: carros foram alvejados por suspeitos durante perseguição policial — Foto: Jéssica Marques/ O GLOBO

 

O que era para ser mais uma celebração de Natal entre amigos, na Igreja Batista de Irajá, na Zona Norte do Rio de Janeiro, terminou em tragédia após uma perseguição entre policiais militares e suspeitos deixar nove pessoas feridas, na avenida Brasil, na tarde deste domingo(24). O pediatra Mario Vaz, de 80 anos, e o ortopedista Marilton da Silva Vaz, respectivamente pai e filho, voltavam de uma cantata de Natal — celebração que comemora o nascimento do menino Jesus através do canto, encenação e coreografia — quando foram surpreendidos por homens armados, que atiraram em direção aos carros e ônibus que passavam pela via expressa, na altura do Hospital Geral de Bonsucesso. Um amigo deles, o pastor Fernando Rodrigues da Silva, também ficou ferido durante a ocorrência.

Marilton foi atingido na coluna cervical e, segundo os médicos plantonistas do Hospital de Bonsucesso, corre risco de ficar tetraplégico. Ele foi transferido para o Hospital Miguel Couto, na Gávea, que até a última noite não havia divulgado seu estado de saúde. Já Mario foi atendido com estado de saúde estável. O terceiro ocupante do veículo tem 13 anos e é filho de Marilton, mas não foi atingido por nenhum disparo.

O pastor Fernando Rodrigues da Silva, que estava em outro carro, foi atingido no tórax e transferido para o Hospital Souza Aguiar, no Centro. A direção da unidade informou, durante a última noite, que seu estado é grave.

Um amigo das vítimas, que também é pastor e estava com eles na igreja horas antes do ataque, lamentou o ocorrido:

"Nós oramos, cantamos e celebramos nessa véspera de Natal. Não imaginava que algo assim pudesse acontecer logo depois. Espero que se recuperem e que Deus guarde a vida deles. É um momento difícil para mim e toda a família — disse o homem, que estava na porta do Hospital de Bonsucesso após o tiroteio".

Os outros 6 feridos estavam a bordo de um ônibus. Segundo a direção do Hospital Federal de Bonsucesso, além dos dois transferidos, os outros 7 pacientes receberam alta.

Ônibus foi alvejado por suspeitos

Além de dois carros e uma viatura, um ônibus municipal — da linha 665 (Pavuna—Saens Peña) — que passava pela via, uma das principais do Rio, também foi atingido por disparos. Seis passageiros ficaram feridos e, durante a tarde, prestaram depoimento na 21ª DP (Bonsucesso), que investiga o caso, onde relataram momentos de terror a bordo do coletivo.

Machucados e ainda assustados com o ocorrido, a maioria não teve condições de conceder entrevista. Uma passageira, atingida de raspão na cabeça, relatou ter vivido momentos de terror.

" Foi o pior dia da minha vida. Nunca imaginei passar por isso na véspera de Natal. A gente sai de casa achando que vai ser um dia normal e é surpreendido com tiros. Graças a Deus estou viva para voltar para casa e ver minha família — desabafou a mulher, que preferiu não se identificar.

O motorista do coletivo, Evandro Pereira Salles, de 42 anos, diz que ter sobrevivido ao tiroteio foi um "livramento" e que, há quatro anos na profissão, nunca viveu nada igual. Com o ônibus lotado, ouviu a sirene e viu a PM perseguindo o Corolla branco.

— Quando se aproximaram do ônibus, (os suspeitos) atiraram na minha direção, tentando atingir as pessoas no ônibus. Não satisfeitos, eles continuaram e alvejaram os médicos mais à frente. Foi um desespero muito grande. Mas não tem muito o que fazer. Todo mundo deitou no chão e eu tentei fazer o meu melhor para proteger as pessoas. Quando vi que uma menina tinha tomado um tiro na cabeça, e estava caída na roleta, rapidamente, tomei a direção e fui para o Hospital de Bonsucesso procurar socorro — lembra Evandro, que prestou depoimento na delegacia durante a tarde.

Estacionado na porta da delegacia, ao menos 13 disparos puderam ser contabilizados no coletivo. Dois deles no para-brisa — um no canto, ao lado da porta dianteira, e outro próximo ao motorista — além do restante cravados pela lateral do ônibus.

Imagem: reprodução/Instagram

O Sindicato dos Médicos de Alagoas (Sinmed/AL) divulgou, em sua conta oficial no Instagram, uma nota contestando o Concurso Público promovido pela Prefeitura de Palmeira dos Índios, no Agreste do estado. O comunicado fala que é uma proposta humilhante, tendo em vista o salário proposto.

"Proposta humilhante: pretende pagar ao médico especialista R$ 1.600,00 para uma jornada de 20 horas semanais", cita um trecho da nota. “Desde já, pedimos aos médicos: não se inscrevam!”, afirma o texto.

Leia o comunicado na integra a seguir:

"A prefeitura de Palmeira dos Índios, pasmem, publicou edital para concurso efetivo com proposta humilhante: pretende pagar ao médico especialista R$ 1.600,00 (20h). Terá sido um equívoco, erro de digitação, ignorância, ou má fé? De acordo com a legislação vigente, o mínimo a ser pago à categoria é o equivalente a três salários mínimos, o que daria hoje R$ 3.600 para a jornada de trabalho anunciada. Impossível atrair algum profissional com tamanho desrespeito. O Sinmed já está entrando com ação para impugnar o edital, que deve ser lançado novamente com a devida correção. Desde já, pedimos aos médicos: não se inscrevam!".

Confira as sequências da publicação através dos prints abaixo.

Imagem: reprodução/Instagram

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Imagem: ilustração/Instagram

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Foto: Leslie Leitão/TV Globo

A Polícia Civil encontrou os corpos de traficantes que são suspeitos de executar três médicos no Rio de Janeiro. Os corpos estavam dentro de dois carros, localizados na noite desta quinta-feira (5) na Zona Oeste do Rio.

Ao todo, quatro corpos foram localizados pela Delegacia de Homicídios, com o apoio da inteligência da polícia: três estavam dentro de um carro na Rua Abrahão Jabour, nas proximidades do Riocentro; e outro no segundo veículo, na Avenida Tenente-Coronel Muniz de Aragão, na Gardênia Azul.

A polícia confirmou que dois dos quatro corpos encontrados são de suspeitos de terem participado do ataque a tiros contra os médicos. São eles:

 

Philip Motta Pereira, o Lesk: o corpo dele estava no veículo localizado na Gardênia.

Ryan Nunes de Almeida, o Ryan: ele integrava o grupo liderado por Lesk, chamado de "Equipe Sombra".

Os outros dois corpos que foram encontrados ainda serão identificados.

A investigação já apurou que dois suspeitos de envolvimento no ataque — Bruno Pinto Matias, o Preto Fosco, e Juan Breno Malta Ramos Rodrigues, o BMW — não estão entre os mortos.

Os médicos foram alvo de um ataque a tiros durante a madrugada desta quinta-feira, na orla da Barra da Tijuca. Além das três vítimas que morreram, um quarto médico foi baleado e está hospitalizado.

A principal linha de investigação da polícia é a de que os médicos foram baleados por engano. A TV Globo apurou que uma das hipóteses é a de que os traficantes tinham como alvo um miliciano da região de Jacarepaguá, que se parece com uma das vítimas. inda segundo a linha de investigação, o verdadeiro alvo seria Taillon ia de Alcântara Pereira Barbosa, que é filho de Dalmir Pereira Barbosa — apontado como um dos principais chefes de uma milícia que atua na Zona Oeste.

A TV Globo apurou que o miliciano mora perto do quiosque onde os médicos foram atacados. Outras linhas de investigação, no entanto, ainda não estão descartadas.

Os investigadores também acreditam que o crime não teve um planejamento prévio, e que os criminosos receberam uma informação dando a localização da suposta vítima. A partir daí, eles decidiram partir para a empreitada na mesma hora.

Ainda segundo a investigação, durante a tarde de quinta-feira, suspeitos de participarem do ataque contra os médicos que teriam sido executados pelo Tribunal do Tráfico. Lideranças do Comando Vermelho estariam contrariadas com a repercussão do caso, já que inocentes acabaram mortos.

O caso

Os médicos estavam hospedados no Hotel Windsor, na Avenida Lúcio Costa, que sedia o 6º Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé e Tornozelo.

Já o crime foi no Quiosque do Naná, na Avenida Lúcio Costa, na Praia da Barra da Tijuca, entre os postos 3 e 4. O estabelecimento fica em frente ao Hotel Windsor.

Câmeras de segurança mostram que um carro branco parou em frente ao quiosque pouco antes de 1h de quinta-feira. Três homens desceram do veículo, foram até os médicos e atiraram mais de 30 vezes.

Em seguida, os homens fugiram. Nada foi levado dos médicos. De acordo com as investigações, o carro usado no crime seguiu para a Cidade de Deus.

As vítimas que morreram são:

Diego Ralf Bomfim, 35 anos, irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP);

Marcos de Andrade Corsato, 62 anos;

Perseu Ribeiro Almeida, 33 anos.

Já o médico Daniel Sonnewend Proença, de 32 anos, sobreviveu ao ataque e foi hospitalizado. Até a última atualização desta reportagem, o estado de saúde dele era estável.

 

Filho de miliciano, conhecido como Taillon (à esquerda), seria o alvo e teria sido confundido com o médico Perseu (à direita) — Foto: Reprodução

 

Uma gravação à qual a TV Globo teve acesso é uma das pistas que apontam traficantes como autores do ataque a quatro médicos- três deles morreram. O fato aconteceu na orla da Barra da Tijuca, no Rio.

Nessa linha de investigação,  é que os quatro médicos foram baleados por engano. Uma hipótese é a de que traficantes tinha como alvo Taillon de Alcântara Pereira Barbosa um miliciano da região de Jacarepaguá que se parece com uma das vítimas, o médico Perseu Ribeiro Almeida. É Perseu que aparece com a camisa do Bahia na última foto tirada pelo grupo de colegas. O médico morreu na hora.

De acordo com as informações apuradas, Taillon integra uma milícia há meses em guerra com traficantes pelo controle de regiões da Zona Oeste.

Na gravação telefônica, interceptada pela força-tarefa da Polícia Civil que investiga a guerra na região, um homem diz: "Acho que é Posto 2, v..."., seguido de uma resposta que não é possível compreender.

Segundo os investigadores, a voz seria do traficante Juan Breno Malta, o BMW, braço-direito de Philip Motta, o Lesk.

Lesk era miliciano da Gardênia Azul e migrou para o Comando Vermelho durante tomada da região pelo tráfico de drogas. BMW teria recebido a informação de que Taillon estava no Quiosque do Naná e, na gravação, estava tentando indicar ao comparsa em que altura da Avenida Lúcio Costa fica o bar.

O Quiosque do Naná, na verdade, fica entre os postos 3 e 4, em frente ao Hotel Windsor, onde os médicos estavam hospedados para um congresso internacional de ortopedia. Os investigadores descobriram que os criminosos foram até o confundiram o miliciano com o Perseu.

comunicação interceptada foi feita pouco antes do crime, o que junto com outros indícios levou a polícia a suspeitar de que o alvo era Taillon.

Carro foi para a Cidade de Deus

Outro indício que remete à autoria dos traficantes do CV é que o veículo usado na execução, um Fiat Pulse branco, foi rastreado. Após o crime, o carro foi conduzido até a Cidade de Deus, comunidade usada como base da quadrilha na guerra contra a milícia.

Taillon, que chegou a ser preso numa operação em 2020, é filho de Dalmir Pereira Barbosa, apontado como um dos principais chefes de uma milícia que atua na Zona Oeste e que vive guerra com a quadrilha de Lesk.

 

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