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Com as presenças do governador Paulo Dantas e do senador Renan Calheiros, mais três prefeitos e o ex-deputado estadual Jairzinho Lira assinaram ficha de filiação ao MDB na terça-feira (23). Ingressaram no partido, os prefeitos Dalmo Júnior (Belo Monte), Josias Aprígio (Minador do Negrão) e Flávio do Chico da Granja (Feira Grande). Com isso, o MDB se reforça para as eleições municipais deste ano. Agora são 69 prefeitos na legenda, o que representa 67% dos municípios alagoanos.
De acordo com o governador Paulo Dantas, "os prefeitos são lideranças locais que têm contato direto com a população. Tê-los ao nosso lado demonstra o compromisso do nosso partido com o bem-estar da nossa população, com políticas que melhoram a vida dos alagoanos”, destacou.
Já o senador Renan Calheiros, que preside o MDB em Alagoas, enfatizou que a filiação de prefeitos e deputados ao MDB em Alagoas é um importante passo para o fortalecimento do partido para as eleições municipais deste ano. A ação demonstra a capacidade do partido de agregar lideranças locais e de construir uma agenda política voltada para as necessidades da população.
Jairzinho lira
O ex-deputado Jairzinho Lira ingressou no partido avaliando a possibilidade em disputar a eleição de Lagoa da Canoa. Jairzinho é pré-candidato a prefeito da cidade localizada no Agreste do estado.
Lula ao lado de lideranças partidárias no Senado- Foto: Reprodução
Além das disputas entre candidatos da base do governo Lula, a articulação para as eleições municipais de 2024, em todo o país, opõe lideranças partidárias aliadas ao Palácio do Planalto que concorrem pela filiação de prefeitos e possíveis candidatos. A briga para abrigar nomes vistos com potencial eleitoral é mais um foco de tensão na coalizão de 13 siglas que apoiam o governo.
Especialistas consideram que o PT, ao tentar ampliar sua base de prefeitos a reboque da volta do partido à Presidência da República, pode ter conflitos com interesses locais de aliados, com risco de eventuais fissuras na base governista. As divergências arrastam lideranças do Congresso Nacional e titulares da Esplanada dos Ministérios.
As filiações de candidatos a prefeituras podem ocorrer até abril do ano que vem, o que prolonga a briga entre partidos.