
Victor Bruno da Silva Santos, de 18 anos, é considerado foragido — Foto: Reprodução
Sete meses após o estupro e espancamento brutal de sua filha, o pai de Maria Daniela Ferreira Alves, de 19 anos, voltou a cobrar respostas das autoridades sobre a prisão do suspeito e renovou o apelo por justiça. O crime, ocorrido em dezembro de 2024, chocou o município de Coité do Noia, no Agreste de Alagoas, e mobilizou a comunidade local.
Em um vídeo divulgado na terça-feira (22), o pai da vítima fez um apelo emocionado: “Peço às mães e pais de família que denunciem. Quem souber onde esse rapaz está, ligue para o 181. Ele precisa se explicar à Justiça. Não pode ficar impune.”
Daniela foi encontrada desacordada em um posto de saúde após sair para uma festa escolar. Laudos médicos confirmaram que a jovem foi dopada, estuprada, espancada e asfixiada. Ela passou cinco dias em coma, quatro deles na UTI, e hoje enfrenta graves sequelas: utiliza cadeira de rodas, fraldas, além de realizar fisioterapia e acompanhamento neurológico constantes.
O principal suspeito, Victor Bruno da Silva, de 18 anos, é ex-colega da vítima e filho de um empresário local. Desde o crime, está foragido. O Ministério Público já solicitou sua prisão preventiva. Em abril, o pai de Victor provocou revolta ao sugerir um “casamento” como forma de reparação.
A Polícia Civil continua com as investigações e reforça que informações sobre o paradeiro do suspeito podem ser repassadas anonimamente pelo Disque Denúncia, no número 181. Enquanto isso, a família da jovem insiste para que o caso não caia no esquecimento.

Victor Bruno da Silva foi a público nessa terça-feira (2), ao lado do pai, negando as acusações - Foto: Reprodução
