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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), recebe nesta quarta-feira (5) entidades da sociedade civil, incluindo o Instituto Anjos da Liberdade – presidido pela advogada Flávia Fróes, conhecida por defender líderes do crime organizado, como Marcinho VP, do Comando Vermelho.
O encontro, no âmbito da ADPF das Favelas, visa discutir um dossiê sobre violações em operações policiais no Rio de Janeiro, reforçando o compromisso de Moraes com a Constituição. Relator do processo após a aposentadoria de Luís Roberto Barroso, Moraes busca mediar segurança pública e direitos fundamentais, como saúde e educação em comunidades.
Segundo Alexandre de Moraes, sua postura é clara: combater o crime organizado sem tolerar abusos. Em decisões recentes, ele regulou operações em favelas para maior transparência e validou prisões preventivas contra facções, enquanto defendeu investigações rigorosas de excessos.
A ADPF foi iniciada pelo PSB para monitorar as operações policiais no Rio de Janeiro. Na audiência, que terá a participação de outras organizações da sociedade civil, a ONG deverá apresentar um dossiê que mostra supostos indícios de tortura durante a operação policial.
No ofício à CIDH, o instituto solicita proteção da Polícia Federal para familiares de vítimas; a “cessação da destruição de provas”; o afastamento dos agentes envolvidos nas mortes; e a suspensão de “operações policiais de grande porte no Estado do Rio de Janeiro”, entre outras medidas.
