Candidato no Equador vota de capacete e colete à prova de balas

Por: Rádio Sampaio com G1
 / Publicado em 20/08/2023

Christian Zurita, candidato presidencial equatoriano, sai de seção após votar a eleição presidencial, em Quito, no Equador — Foto: Henry Romero/Reuters

Os eleitores do Equador votam neste domingo (20) no primeiro turno das eleições presidenciais do país e a escolha de quem serão os deputados da Assembleia Nacional do país –a campanha foi marcada pelo assassinato de Fernando Villavicencio, um dos candidatos, e por outros episódios de violência.

A votação no país começou às 9 horas da manhã, horário de Brasília, com previsão de encerramento para as 19h, horário de Brasília.

Villavicencio foi assassinado por atiradores na saída de um comício na cidade de Quito. A polícia prendeu seis suspeitos de terem cometido o crime, e um sétimo morreu em uma troca de tiros. Todos os suspeitos são colombianos.

A candidatura da vítima foi assumida por um amigo, Christian Zurita. O nome de Villavicencio vai aparecer nas cédulas, mas os eleitores serão avisados que o voto será para Zurita. Pela legislação equatoriana, a candidata a vice, Andrea González, não poderia assumir a cabeça de chapa.

Zurita compareceu à seção eleitoral com forte esquema de segurança, usando um capacete e colete de proteção. A candidata presidencial Luisa Gonzalez também já registrou seu voto ainda pela manhã.

Além do assassinato do candidato Villavicencio, houve outros registros de violência:

  • Um dirigente partidário foi assassinado dias depois.
  • Um outro candidato afirmou que foi vítima de um atentado (a polícia nega que tenha havia um atentado).
  • Há meses, antes mesmo da convocação de eleição presidencial antecipada, um candidato a prefeito foi assassinado.

A violência foi o grande tema da campanha. Gustavo Menon, professor da Universidade Católica de Brasília e autor do livro “A Revolução Cidadã no Equador” afirma que o que está em jogo "é a capacidade do governo equatoriano de controlar seu território, seu Estado".

As pesquisas feitas antes do crime apontavam um grande favoritismo da esquerda, mas depois do assassinato, as pesquisas indicam o crescimento da direita (veja mais abaixo o que dizem as pesquisas).

Salvador Schavelzon, professor do programa de integração latino-americana da USP e professor da Unifesp, afirma que se já é difícil saber o que acontecerá em uma votação em um período normal, o cenário atual do Equador, com uma onda de crimes, é ainda mais imprevisível.

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