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Na última quinta-feira (21), o WhatsApp passou a permitir que os usuários fixem até três mensagens em conversas individuais e em grupos. Antes, o aplicativo permitia a fixação de apenas uma mensagem. A Meta, empresa responsável pelo WhatsApp, informou que também será possível fixar aquelas mensagens que contêm imagens, enquetes, vídeos e até gravações de áudio.

Para fixar uma mensagem, é preciso tocar na mesma, mantendo-a pressionada até que apareçam as opções. Ao apertar na opção “fixar”, será possível escolher por quanto tempo ela ficará em destaque. Existem três opções, sendo elas as de 24h, sete dias e 30 dias.

Para retirar do destaque, basta pressionar a mesma mensagem e selecionar a opção “desafixar”.

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O portal WABetaInfo publicou, nesta quarta-feira (24), que o WhatsApp está preparando o suporte para interagir com outros aplicativos de mensagens. A interoperabilidade com outros apps é uma exigência da Lei dos Mercados Digitais (DMA, no inglês), motivo pelo qual a mudança deve ocorrer exclusivamente na Europa. Ainda não há data para o lançamento do recurso.

Os indícios do suporte foram encontrados na versão 24.2.10.72 do WhatsApp Beta para iOS, distribuído para participantes do TestFlight. A opção disponibilizaria uma seção chamada “Third-party Chats” ou “Conversas em aplicativos de terceiros”. Através dela, seria possível estabelecer comunicação com mensageiros rivais, como o Telegram.

Apesar de ser uma exigência da DMA, a interoperabilidade não será obrigatória e o WhatsApp poderá apenas incluir o recurso como uma função opcional.

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O aprimoramento de funcionalidades em canais no WhatsApp, divulgado esta semana pela plataforma, pode facilitar a propagação de desinformação nas eleições de 2024, segundo especialistas consultados pela Folha.

A empresa anunciou novas funcionalidades à ferramenta que permite envio unidirecional a um número ilimitado de usuários. Agora, os donos dos canais podem escolher até 16 administradores e têm acessos a novos recursos que envolvem mensagens de voz, enquetes e o compartilhamento de cards no status —de modo similar aos stories do Instagram.

Os canais com número ilimitado de membros foram lançados no Brasil em setembro de 2023.

De modo geral, os especialistas ouvidos pela reportagem avaliam que não fica claro quais mecanismos a empresa pretende adotar para prevenir a proliferação de fake news e deepfakes, o que pode ser impulsionado pelos novos recursos disponíveis

Segundo Pedro Gueiros, pesquisador de direito e tecnologia no ITS (Instituto Tecnologia e Sociedade) do Rio de Janeiro, o aperfeiçoamento das funcionalidades traz benefícios importantes para a comunicação responsável, mas também facilita a desinformação, sobretudo no período eleitoral.

"A sofisticação da tecnologia é inevitável, mas é preciso reforçar mecanismos para as pessoas saberem se a notícia é confiável", afirma ele.

Um exemplo de mecanismo importante a ser reforçado, defende o especialista, é o uso de sinalizadores que possam indicar uma mensagem potencialmente desinformativa, além do direcionamento para páginas de verificação.

Rafael Viola, professor em direito civil e tecnologia do Ibmec do Rio de Janeiro, por sua vez, avalia que os mecanismos de controle que plataformas como o WhatsApp têm para coibir a desinformação não estão claros.

"Quais os mecanismos de controle que o WhatsApp vai promover? Como identificar a adulteração de uma voz, por exemplo? Não estão claros os mecanismos de controle que permitem identificar e responsabilizar quem intencionalmente vai usar da tecnologia para causar prejuízo, para disseminar desinformação", afirma.

Ele destaca que, apesar de a desinformação sempre ter existido, a possibilidade de comunicação imediata e em massa aumenta os riscos de interferência no debate democrático a partir da circulação de notícias falsas.

Para Viola, o país precisa avançar em novas regulações, com cuidado para não cair em censura prévia, proibida pela legislação brasileira.

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) tem mostrado preocupação com a propagação de fake news nas redes sociais no contexto das eleições municipais de 2024. O avanço das tecnologias em 2023 tornou mais sofisticada e acessível a elaboração das deepfake, que permitem a criação de vídeos e áudios falsos por meio de inteligência artificial.

No próximo dia 25, uma minuta de resolução sobre propaganda eleitoral, que trata também da utilização deste tipo de tecnologia para manipulação de conteúdos e das obrigações de big techs, será discutida em audiência pública na corte.
Fora essa resolução, há o PL das Fake News, que estabelece obrigações e normas de transparência para redes sociais e serviços de mensagens privadas, mas que está parado na Câmara dos Deputados —e a respeito do qual a Meta, dona do WhatsApp, já se posicionou contrária.

Ana Bárbara Gomes, diretora do Iris (Instituto de Referência em Internet e Sociedade), afirma que as recentes mudanças no WhatsApp podem implicar uma maior capacidade de organização de grupos com intenção de disseminar desinformação.

Em contrapartida, elas também podem ser úteis àqueles que têm o objetivo inverso, o de checar e corrigir informações falsas. "Também é uma forma de permitir que as agências de notícias trabalhem com mais robustez e equipe".

Um aspecto positivo dos canais, afirma, é a possibilidade de verificar quais deles são oficiais, a fim de se precaver em relação a notícias falsas.

Ela ressalta ainda o peso do aplicativo e de redes sociais em um cenário em que parcela relevante dos brasileiros não têm acesso ilimitado à internet. "Hoje mais de 70% dos usuários da Classe D e E utilizam a internet apenas pelo celular, então é o meio mais popular de acesso para conseguir informação", explica.

A Folha de S.Paulo perguntou à Meta como as mudanças divulgadas recentemente podem facilitar a propagação da desinformação e indagou que medidas a empresa planeja adotar para prevenir a disseminação de fake news no período eleitoral.

A empresa disse em nota que, após o lançamento dos canais, continua "o trabalho próximo aos checadores de fatos, que ganham uma nova ferramenta para fornecer às pessoas informações atualizadas e precisas sobre potenciais notícias falsas que circulam online".

Além disso, afirmou que os usuários têm escolha e controle sobre que canais seguir e que encoraja os usuários a verificarem fatos em fontes confiáveis. Disse ainda que os canais contam com ferramenta que limita o encaminhamento de atualizações.

Adicionalmente, o WhatsApp afirmou que "coopera diretamente com autoridades locais", incluindo o TSE, "por meio do cumprimento de ordens judiciais de fornecimento de dados coletados dos usuários", apontando que faz isso dentro das limitações da plataforma e em conformidade com a legislação brasileira.

Imagem: reprodução/WABetaInfo

Três novas opções de formatação de texto estão sendo testadas pelo WhatsApp nos sistemas Android. As formas foram encontradas na compilação 2.24.2.9 da versão beta do aplicativo de mensagens da Meta. Não há previsão de lançamento das opções para o público geral, mas elas já podem ser verificadas pela versão de navegador do app.

As novas opções de formatação podem ser conferidas abaixo:

Imagem: divulgação/WhatsApp

Nesta quinta-feira (30), o WhatsApp liberou uma nova ferramenta, que permite “trancar” conversas individuais com uma senha, para que haja maior privacidade dos usuários. Para isso, será preciso ir em “ajustes” e selecionar a opção “ocultar conversa”. Em seguida, é preciso selecionar a opção de criar a senha para o chat. A atualização deve chegar aos poucos para os usuários.

Segundo o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, os usuários terão maior privacidade quando utilizaram o aplicativo de mensagens. A empresa também citou casos de pessoas em situações vulneráveis, que precisam de mais proteção para esconder contatos importantes.

Também será possível restringir o acesso ao chat apenas ao pressioná-lo a partir da lista de conversas.

As conversas ocultas ficam em uma pasta separada, que pode ou não ser escondida pelo usuário. Para isso, será preciso buscar pelas conversas usando algum meio “secreto”.

O novo recurso não está disponível para as versões Web e Desktop do WhatsApp.

 

Imagem: Divulgação/Mark Zuckerberg

Na última quinta-feira (19), o WhatsApp liberou a opção de adicionar duas contas ao mesmo aparelho celular. A nova atualização, que deve ser implementada ao longo das próximas semanas e dos próximos meses, chega primeiro aos usuários de Android e ainda não possui data para o lançamento no iOS.

O WhatsApp explicou ao portal Tecnoblog que as pessoas que quiserem aderir à nova opção deverão confirmar a adição da segunda linha a partir de um código único, que chega através de um SMS. Depois de ter o outro número adicionado, os usuários poderão intercalar entre ambas as linhas diretamente na interface do aplicativo, com cada mensagem ficando em telas distintas.

O aplicativo de mensagens da Meta também irá mostrar apenas uma notificação para cada linha telefônica, que conterá o nome do último remetente e o número de mensagens não lidas.

Imagem: reprodução/LuzIA

Interações em tempo real e respostas sobre o clima são as atualizações que a inteligência artificial (IA) LuzIA, que funciona gratuitamente no WhatsApp e no Telegram, recebeu. O chatbot também ganhou um aprimoramento na criação de imagens. Segundo a empresa que criou a LuzIA, outros recursos com pesquisas em tempo real devem ser lançados em breve.

“Criamos a Luzia para ajudar mais pessoas a descobrirem o poder da inteligência artificial e hoje estamos felizes de já termos 15 milhões de pessoas no mundo tornando a sua vida mais divertida e produtiva. Para alcançar os próximos 15 milhões, estamos trabalhando para introduzir múltiplas informações em tempo real que ajudem as pessoas a tomarem melhores decisões no seu dia a dia”, informou o cofundador da LuzIA, Alvaro Higes.

A IA pode ser acessada no Brasil, pelo WhatsApp ou Telegram, através do site soyluzia.com ou salvando o número +55 11 97255-3036.

Imagem: Sopa Imagens/Lightrocket via Getty Images

Um relatório divulgado na última quinta-feira (5), pelo portal TechCrunch, informa que uma empresa russa ofereceu, na última semana, cerca de US$ 20 milhões, equivalente a R$ 103 milhões, para hackers que possuíssem malwares capazes de hackear o WhatsApp, permitindo o acesso não autorizado às mensagens e explorando falhas desconhecidas pelo desenvolvedor do software.

Os programas maliciosos seriam oferecidos para um grupo de clientes, compostos por “organizações privadas e governamentais” sediadas na Rússia. Segundo a mesma publicação, um malware para explorar falhas de dia zero, isto é, aquelas que os desenvolvedores desconhecem, custava entre R$ 8,78 milhões e R$ 41,3 milhões há dois anos. O preço mais baixo é referente a um ataque direcionado ao WhatsApp no Android, que não exigia nenhuma ação do usuário para comprometer o programa.

Motivos do preço alto

As atualizações do app de mensagens, reforçando a segurança, bem como as ferramentas de segurança lançadas pelos próprios sistemas operacionais dos smartphones, são apontadas como algumas das motivações para o encarecimento dos malwares. A invasão da Ucrânia pela Rússia também pode ser outra motivação, tendo em vista que vários especialistas em tecnologia têm se recusado a trabalhar com o governo de Putin enquanto os conflitos continuam.

Mark Zuckerberg no evento da Meta | Foto: reprodução/Meta

Na última quarta-feira (27), durante a Meta Connect 2023, a empresa anunciou que sua assistente conversacional, a Meta AI, será integrada às suas redes sociais, atuando como assistente virtual e interagindo com os usuários, através de chatbots. Além disso, a inteligência artificial (IA) também atuará em ferramentas de edição e geração de imagens.

Os chatbots serão alimentados com informações do Bing, que funciona em parceria com a OpenAI, criadora do ChatGPT. Segundo informações do jornal O Globo, a Meta também pretende que a IA vá além de perguntas e respostas tradicionais.

Múltiplas personalidades

A Meta apresentou 28 inteligências artificiais que terão “personalidades” distintas, que vão desde influenciadores até celebridades, como Snoop Dogg e Tom Brady. O objetivo é que criadores de conteúdo e empresas possam gerar personalidades próprias de IA, com o AI Studio.

Durante o evento, também foi dito que sistemas desenvolvidos por terceiros poderão ser integrados aos aplicativos da Meta, para interagir com os usuários. “O que acreditamos é que as pessoas vão interagir com inteligências artificiais diferentes, a depender do que irão fazer. Acredito até que, em breve, cada um estará construindo a sua própria IA”, disse Mark Zuckerberg.

Outro anúncio

No mesmo Meta Connect 2023, a empresa também apresentou os óculos de realidade mista, o Quest 3, e os óculos inteligentes Ray-Ban Meta. Em breve, ambos terão inteligência artificial.

Reserva de assentos em voo pelo WhatsApp | Foto: divulgação/WhatsApp

Durante o Meta Conversations 2023, realizado em Mumbai, na Índia, nesta quarta-feira (20), o WhatsApp anunciou o lançamento global do Flows, recurso disponível para empresas que usam o WhatsApp Business e que permite o gerenciamento de serviços pelo aplicativo, possibilitando, por exemplo, que o usuário realize atividades que vão desde agendar um horário com um médico até fazer um check-in para um voo. As ações devem ser realizadas por interfaces específicas, que poderão ser ativadas pelas empresas.

Até o momento, no Brasil, o Flows está rodando apenas com negócios parceiros, mas há a expectativa de que, em breve, a atualização esteja acessível para todas as empresas que usam o serviço corporativo do app de mensagens da Meta.

Entre as companhias que já participam do lançamento piloto da ferramenta estão o Itaú, o Banco PAN e a Magazine Luiza. Neste último caso, a loja usará o sistema para agendamentos com especialistas em consórcios; os clientes também poderão gerenciar boletos e ofertas.

Ao longo do Meta Conversations 2023 também foi informado que o selo de verificação Meta Verified, para negócios nas redes sociais da empresa, será expandido e seus testes devem começar nos próximos meses. Além disso, o WhatsApp dará acesso a mais funcionalidades, como o uso de conta comercial em vários dispositivos por parte dos funcionários.

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