Este ano, a conta de luz no Brasil deve ficar, em média, 5,6% mais cara, segundo uma projeção feita pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e divulgada hoje (23). Segundo a instituição, o aumento está acima da inflação prevista para 2024, que é de 3,87%. Os motivos podem ser dois, sendo um deles a expansão da rede básica de energia, com leilões de linha de transmissão em 2023 e em 2024, e o aumento dos subsídios do setor.
Contudo, a previsão pode não ser exata. Em 2023, a previsão da Aneel era de que houvesse uma alta de 6,8%, mas a elevação foi de 5,9%. A porcentagem atual foi indicada no Relatório Focus, boletim semanal que apresenta o resultado de uma consulta feita pelo Banco Central com integrantes do mercado financeiro.
Com relação ao aumento dos subsídios do setor, a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que reúne as subvenções nas tarifas de energia e é rateada pelos consumidores de todo o país, deve alcançar R$ 37,2 bilhões em 2024, um valor recorde na série histórica.
O governo federal bateu o martelo e definiu que o novo valor do salário mínimo será de R$ 1.412 a partir de janeiro de 2024, com pagamento em fevereiro do ano que vem. Atualmente, o mínimo está em R$ 1.320.
O valor representa uma alta de R$ 92 e ficou abaixo dos R$ 1.421 estimados pelo governo na proposta de orçamento deste ano. Até o dia 31, o presidente Lula vai editar um decreto estabelecendo o valor.
O novo valor do piso começa a valer em 1º de janeiro de 2024, com pagamento em fevereiro. O governo federal tem até o fim deste ano para editar o decreto reajustando o salário mínimo.