Donald Trump | Foto: Win McNamee/Getty Images

Donald Trump chamou os imigrantes que estão ilegalmente no Estados Unidos de “animais” e “não humanos” em um discurso em Michigan na terça-feira (2), recorrendo a uma retórica degradante que usou diversas vezes durante campanha.

Ao lado de vários agentes policiais, o candidato republicano à presidência listou casos criminais envolvendo suspeitos que estão ilegais no país, muitas vezes em termos explícitos, e alertou que violência e caos consumirão os Estados Unidos caso ele não vença a eleição presidencial em 5 de novembro.

Ao falar sobre Laken Riley — estudante de enfermagem de 22 anos da Georgia supostamente assassinada por um imigrante venezuelano ilegal no país –, Trump disse que alguns imigrantes são sub-humanos.“Os democratas dizem ‘por favor, não os chame de animais, eles são humanos’. Eu digo: ‘Não, eles não são humanos, eles não são humanos, eles são animais'”, disse Trump, que presidiu os Estados Unidos entre 2017 e 2021.

Frequentemente em discursos de campanha, Trump alega que imigrantes que cruzam a fronteira com o México ilegalmente escaparam de prisões e manicômios em seus países de origem e estão alimentando crimes violentos nos EUA.

Embora dados disponíveis sobre a situação imigratória de criminosos sejam escassos, pesquisadores afirmam que pessoas vivendo ilegalmente nos EUA não cometem crimes violentos em uma proporção maior do que cidadãos nativos.

Biden culpa Trump por encorajar os republicanos a não aprovarem um projeto de lei no Congresso neste ano que reforçaria a segurança na fronteira sul e introduziria novas medidas destinadas a reduzir a imigração ilegal.

 

Donald Trump | Foto: Win McNamee/Getty Images

O ex-presidente Donald Trump está vendendo oficialmente uma cópia patriótica da Bíblia cristã com o tema da famosa canção de Lee Greenwood, “God Bless The USA”.

“Feliz Semana Santa!” Trump anunciou nas redes sociais terça-feira (26), durante o período mais solene do calendário cristão, a última semana do tempo da Quaresma que marca o sofrimento e a morte de Jesus. “À medida que avançamos para a Sexta-feira Santa e a Páscoa, encorajo você a obter uma cópia da Bíblia God Bless The USA.”

O conceito de uma Bíblia coberta pela bandeira americana, bem como o endosso de um ex-presidente a um texto que os cristãos consideram sagrado, suscitou preocupação entre os círculos religiosos. Também levantou questões sobre as motivações de Trump, já que o ex-presidente se encontra no meio de várias batalhas legais dispendiosas.

‘Sacrilégio’, teologia e a sombra do nacionalismo cristão

A Bíblia de US$ 59,99, publicada pela primeira vez em 2021, apresenta uma bandeira americana e as palavras “Deus abençoe os EUA” impressas na capa. No interior, tem as palavras “Deus abençoe os EUA” e o texto da Declaração de Independência, o Juramento de Fidelidade e outros documentos históricos americanos. O material promocional da Bíblia mostra o ex-presidente ao lado do cantor country Lee Greenwood.

As respostas ao anúncio de Trump nas redes sociais chamaram o endosso de “sacrilégio”, “heresia” e “ofensiva limítrofe” e citam lições diretamente da Bíblia que sugerem que tirar vantagem da fé das pessoas por dinheiro deve ser condenado.

“É um cristianismo falido que vê um demagogo cooptar a nossa fé e até mesmo as nossas sagradas escrituras em prol da sua própria busca de poder e elogiá-lo por isso, em vez de insistir que nos recusemos a permitir que a nossa fé e as escrituras sagradas se tornem um porta-voz de um império”, disse o Rev. Benjamin Cremer no X, o antigo Twitter.

Jason Cornwall, um pastor da Carolina do Sul, disse no X que o endosso da Bíblia por Trump era uma violação de um dos Dez Mandamentos do Testamento Hebraico que proíbe usar o nome de Deus em vão.

No entanto, a crítica não termina com o fato de o endosso de Trump ser ou não cristão. Na verdade, é apenas o começo.

O historiador e autor Jemar Tisby diz que todo o projeto ecoa os valores do nacionalismo cristão – a ideia de que a América foi fundada como uma nação cristã e que o governo deveria trabalhar para sancionar o cristianismo em escala nacional. Os princípios do nacionalismo cristão estão historicamente ligados ao preconceito, ao nativismo e à supremacia branca.

“Há uma longa tradição sobre o que está incluído e o que não está incluído na Bíblia”, disse Tisby à CNN.

“O que causou indignação com esta Bíblia é que ela inclui a Declaração de Independência, a Constituição dos EUA e até mesmo a letra de uma canção de Lee Greenwood. Portanto, estamos acrescentando à Bíblia e acrescentando documentos políticos específicos à Bíblia que apagam completamente a separação entre Igreja e Estado.”

Tisby, que possui mestrado em Divindade pelo Reformed Theological Seminary em Jackson, Mississippi, escreveu sobre os perigos do nacionalismo cristão – tanto para o país quanto para a fé cristã.

“O que há de tão pernicioso nisso é que isso afeta a devoção das pessoas a Deus e seu amor ao país, o que por si só pode ser inócuo ou até bom”, disse ele.

“Mas neste esforço, está misturando os dois. E com Trump como porta-voz, estamos transmitindo uma mensagem muito clara sobre que tipo de cristianismo e que tipo de amor à nação (ele está) promovendo”.

Quando Guthrie Graves-Fitzsimmons, diretor de comunicações do Comitê Conjunto Baptista para a Liberdade Religiosa, viu o endosso bíblico de Trump, disse ter visto um político usando medos enraizados no racismo e no preconceito para promover uma ideologia cristã específica.

“Quando ouço ‘Faça a América Orar Novamente’, ouço promessas nacionalistas cristãs de que, de alguma forma, ‘restauraremos’ o Cristianismo neste país. E se o autoritarismo chegar aos Estados Unidos, é praticamente garantido que será feito em nome do Cristianismo, o que é um pensamento muito assustador.”

Graves-Fitzsimmons possui mestrado em Divindade pelo Union Theological Seminary na cidade de Nova York e também trabalha com o grupo Cristãos Contra o Nacionalismo Cristão. Ele diz que coisas como a Bíblia “Deus abençoe a América” ignoram os muitos, muitos cristãos que não concordam com a política de Trump ou com a mistura de patriotismo com fé.

“Há uma diversidade dentro do cristianismo americano que é ignorada sempre que a política e a religião se cruzam”, disse ele à CNN. “Existe esta falsa noção de que a maioria dos cristãos americanos estão pressionando por restrições anti-aborto e são anti-LGBTQ, e o oposto é realmente verdadeiro. Os cristãos, eu diria, são os que estão mais preocupados com os efeitos do nacionalismo cristão neste país.”

Donald Trump | Foto: Win McNamee/Getty Images

O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, causou indignação na Casa Branca, nos democratas e em líderes de grupos judaicos por dizer que os judeus norte-americanos que votam nos democratas odeiam a religião e Israel.

“Qualquer judeu que vote nos democratas odeia sua religião, odeia tudo sobre Israel e deveria ter vergonha de si mesmo”, disse Trump, que espera derrotar o presidente norte-americano, Joe Biden, um democrata, na eleição de 5 de novembro nos EUA.

“O partido Democrata odeia Israel”, disse ele em entrevista a seu ex-conselheiro Sebastian Gorka, publicada em seu site.

Grupos como a Liga Antidifamação e o Comitê Judaico Americano condenaram os comentários de Trump por vincular a religião à forma como as pessoas poderiam votar.

Solicitada a comentar sobre as falas de Trump, a Casa Branca disse em um comunicado nesta terça-feira: “Não há justificativa para a disseminação de estereótipos falsos e tóxicos que ameaçam os cidadãos”, disse o porta-voz da Casa Branca Andrew Bates, em um comunicado.

Depois que os comentários de Trump foram publicados, o líder da maioria no Senado dos EUA, o democrata Chuck Schumer, escreveu na plataforma de mídia social X na segunda-feira: “Trump está fazendo declarações altamente partidárias e odiosas. Estou trabalhando de forma bipartidária para garantir que a relação EUA-Israel se mantenha por gerações, impulsionada pela paz no Oriente Médio”.

Na quinta-feira passada, Schumer, a mais alta autoridade judia eleita dos EUA e um apoiador de longa data de Israel, criticou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, como um obstáculo à paz, cinco meses depois de uma guerra em Gaza que começou com ataques a Israel por militantes do Hamas em 7 de outubro.

Biden disse que muitos norte-americanos compartilhavam as preocupações de Schumer. Netanyahu chamou o discurso de Schumer de inapropriado.

O porta-voz do Comitê Nacional Democrata, Alex Floyd, disse em um comunicado na segunda-feira: “os judeus americanos merecem mais do que os ataques ofensivos e terríveis que Trump continua a lançar contra a comunidade judaica”.

A campanha de Trump defendeu seus comentários.

Foto: Getty Images

No último sábado (16), em Vandalia, Ohio, o ex-presidente Donald Trump sugeriu que, se não for eleito, haverá um banho de sangue no país. Na ocasião, o principal opositor de Joe Biden falava sobre uma tarifa de 100% sobre carros fabricados fora dos EUA.

“Vamos impor uma tarifa de 100% sobre cada carro que cruzar a linha, e vocês não conseguirão vendê-los se eu for eleito”, disse Trump. “Agora, se eu não for eleito… será um banho de sangue para o país”.

Junto a Trump estava o candidato ao Senado de Ohio, Bernie Moreno, que é apoiado pelo ex-presidente nas primárias do Partido Republicano. Depois de seus comentários, o empresário chamou Moreno ao palco.

“Estou tão cansado dos republicanos que dizem: ‘Apoio as políticas do presidente Trump, mas não gosto desse homem’”, declarou Moreno. “Ele é um bom homem. Ele é um grande americano”, continuou.

Anteriormente, o candidato ao Senado era contra Trump e chegou a criticá-lo nas redes sociais. Após a mudança de posicionamento, ele apagou seus tweets onde chamava o ex-presidente de “falso republicano”.

Foto: Alan Santos/PR

Na noite de ontem (13), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL/SP) fez uma videochamada com seu pai, Jair Bolsonaro, e possibilitou o diálogo dele com o também ex-presidente Donald Trump. A conversa aconteceu durante um jantar privado na residência de Trump, em Mar-a-Lago, no estado da Flórida, nos Estados Unidos.

“Foi uma conversa rápida. Trump ajudou bastante o Brasil quando ele deu um status de aliado extra Otan [Organização do Tratado do Atlântico Norte]. O Brasil passou a comprar material bélico barato dos Estados Unidos. Na conversa, desejei boa sorte a ele para as eleições e, se tudo der certo, irei à posse dele neste ano, se tiver com passaporte”, declarou Bolsonaro.

O conteúdo da conversa não foi mencionado. Eduardo Bolsonaro, que intermediou o encontro virtual, chamou Trump de “futuro presidente” dos EUA. O republicano venceu em quase todas as primárias e deve ter a candidatura oficializada em julho, quando acontecerá a convenção nacional do seu partido.

Ilustração por Thiago Prudencio/SOPA Images/LighRocket via Getty Images

As ações da Meta, proprietária do Facebook, caíram 4% nesta segunda-feira (11), depois que o candidato à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, ligou para o canal CNBC e chamou o Facebook de “inimigo do povo”. As ações também haviam recuado na última sexta-feira (8), quando o ex-presidente também criticou a rede social.

A Meta teve uma queda de mais de US$ 60 bilhões em avaliação de mercado desde as primeiras críticas de Trump, na noite da última quinta-feira (7).

Na última semana, o ex-presidente também mudou sua posição quanto à proibição do TikTok, por considerar que isso poderia ajudar o Facebook. “O que eu não gosto é que, sem o TikTok, você pode tornar o Facebook maior, e eu considero o Facebook um inimigo do povo, com grande parte da mídia”, disse o candidato à CNBC na última segunda-feira.

Trump já teve as contas no Facebook suspensas e chegou a dizer que a rede social tem sido muito desonesta, “especialmente quando se trata de eleições”.

Foto: Jim Watson/AFP

Após 24h do seu discurso do Estado da União, quando fez acusações contra Donald Trump e minou um projeto de lei para resolver problemas da imigração nos Estados Unidos, o presidente Joe Biden arrecadou US$ 10 milhões, segundo informou sua equipe de campanha neste domingo (10). Em todo o mês de janeiro, Biden e seus aliados do Partido Democrata arrecadaram mais de US$ 42 milhões.

Dados da Nielsen de 14 redes de TV apontam que houve cerca de 32,2 milhões de pessoas assistindo ao discurso do presidente. O número representa um aumento de 18% em relação ao ano passado. A estimativa, entretanto, não inclui espectadores de streaming, mídias sociais e outras plataformas.

Uma pesquisa da Reuters/Ipsos de fevereiro mostrou que Biden e Trump continuam muito próximos no pleito que elegerá o próximo presidente. O ex-governante é apoiado por 37% dos entrevistados, enquanto Biden, por 34%.

O presidente dos EUA, Donald Trump, e o ex-vice-presidente Joe Biden, que disputam a eleição — Foto: Evan Vucci/AP; Andrew Harnik/AP

Os resultados da Superterça, divulgados entre a noite de terça-feira (5) e a manhã desta quarta (6), deixaram o presidente Joe Biden (Partido Democrata) e o ex-presidente Donald Trump (Partido Republicano) muito perto de confirmar as respectivas candidaturas à Presidência dos Estados Unidos nas eleições de novembro.

Ambos venceram a grande maioria das prévias dos seus partidos, segundo projeções da Associated Press. Nos Estados Unidos, os pré-candidatos de cada partido disputam primárias em cada estado e território do país, elegendo um certo número de delegados (representantes) em cada um deles. Quem tiver o maior número de delegados ao final do processo se torna o candidato do partido à Presidência. A confirmação se dará provavelmente nas próximas duas semanas, quando ambos alcançarão o número de delegados mínimo para as respectivas indicações.

O placar atualizado, baseado em projeções da Associated Press, mostra que, em relação ao Partido Republicano, Donald Trump obteve vitória em 14 dos 15 estados.  Nikki Haley, por sua vez, vitória em um estado.

A vitória de Trump nas primárias eleva a pressão para que Haley deixe a corrida presidencial. Ela se disse "honrada" por ter sido a primeira mulher republicana a ter vencido algum estado em primárias presidenciais. Aliados dela apontam que o fim de sua campanha pode estar próximo, segundo a Associated Press.

Quanto ao Partido Democrata, Joe Biden venceu em 15 dos 16 estados. Jason Palmer, venceu na Samoa Americana

Foto: Getty Images

O ex-presidente Donald Trump, líder republicano na corrida presidencial de 2024, disse na sexta-feira que, se reeleito, reverterá todas as restrições às armas decretadas pelo presidente Joe Biden.

Falando a milhares de apoiadores em um evento organizado pela Associação Nacional do Rifle (NRA), Trump prometeu rescindir uma regra que restringe as vendas de acessórios para armas conhecidos como suportes de pistola e outras restrições postas em prática pelo governo Biden.

“Cada ataque de Biden aos proprietários e fabricantes de armas será encerrado logo na minha primeira semana de mandato, talvez no meu primeiro dia”, disse Trump em um discurso para milhares de apoiadores na feira Great American Outdoor em Harrisburg, Pensilvânia.

A NRA apoiou Trump com entusiasmo durante a corrida eleitoral de 2016 e durante todo o seu governo, aplaudindo-o quando ele nomeou três juízes conservadores para a Suprema Corte e adotou uma série de medidas solicitadas pelo influente lobby das armas. Essas medidas incluíram a designação de lojas de armas de fogo como negócios essenciais durante a pandemia da COVID-19, permitindo que elas permanecessem abertas.

Vendo os proprietários de armas conservadores como essenciais para suas chances de reeleição, Trump continuou a cortejá-los agressivamente. Ele disse à multidão na sexta-feira que, se for reeleito, “ninguém tocará em suas armas de fogo” e se gabou de como resistiu à pressão para implementar restrições às armas durante seu mandato na Casa Branca de 2017 a 2021.

“Durante meus quatro anos, nada aconteceu, e houve uma grande pressão sobre mim em relação às armas. Nós não fizemos nada, não cedemos”, disse Trump.

Foto: Getty Images

Em meio ao frio congelante, eleitores republicanos enfrentaram os termômetros negativos de Iowa na segunda-feira (15) para escolher o representante do partido nas eleições presidenciais. O ex-presidente Donald Trump  venceu com 51% dos votos. Sua vitória foi considerada histórica por especialistas e colegas de partido.

Em declaração após o resultado ter sido confirmado, Trump cumprimentou os demais candidatos, afirmando que todos "são bons e capazes", já de olho no apoio do governador da Flórida, Ron DeSantis, e da ex-embaixadora dos EUA nas Nações Unidas e ex-governadora da Carolina do Sul, Nikki Haçey, caso venha a se tornar oficialmente o candidato do partido à Presidência — o que será oficializado somente na Convenção Nacional do Partido Republicano, em julho.

A expectativa na campanha trumpista, no entanto, é que o candidato consiga a maioria dos delegados já no começo de março. Sobre a decisão das prévias, Trump assegurou: "Não vai demorar muito".

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