Mesmo faltando pouco mais de dois anos para a próxima eleição presidencial, o MDB já começa a se articular nos bastidores. Controlando três ministérios, que somam um orçamento de aproximadamente R$ 80 bilhões, o partido quer emplacar o vice de Lula em 2026.
De acordo com as informações que circulam nas colunas e bastidores políticos, três nomes estão sendo cotados: o ministro dos Transportes Renan Filho, o governador do Pará, Helder Barbalho, e a ministra do Planejamento Simone Tebet.
O atual vice, Geraldo Alckmin, já tem seu nome comentado para disputar o governo de São Paulo, onde já foi governador por quatro vezes.
Nas eleições deste ano, o MDB pretende se fortalecer elegendo pelo menos 900 prefeitos em todo o País.
Em 2026 Lula terá 81 anos. Caso isso se concretize e Lula seja vitorioso, acredita-se que irá delegar muitas funções ao vice, o que acabará credenciando o ocupante do cargo a sucessor em 2030.
O presidente Lula (PT) exonerou na terça (12), três ministros que são senadores licenciados para reassumirem seus mandatos e votarem pela indicação de Flávio Dino ao Supremo Tribunal Federal (STF) e de Paulo Gonet para Procuradoria-Geral da República. Uma edição extra do Diário Oficial da União foi publicada no final da tarde com as saídas "a pedido" de Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária), Camilo Santana (Educação) e Renan Filho (Transportes).
A saída da Esplanada é um gesto de apoio político a Dino. A sabatina do ministro da Justiça e de Gonet acontece nesta quarta, 13. Para serem aprovados, ambos precisam do aval dos senadores da Comissão de Constituição e Justiça e, em sequência do plenário. Desde o final de novembro, quando foram escolhidos por Lula, os dois candidatos se reúnem com os senadores de diferentes bancadas para pedir apoio e viabilizar a aprovação.
O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), projeta que Dino será aprovado com uma votação entre 48 e 52 votos. Já no caso de Gonet, o Rodrigues acredita que será uma votação "mais folgada". Para serem aprovados no plenário, são necessário 41 votos dos 81 senadores.
Os ministros exonerados devem reassumir seus cargos na Esplanada após a votação.
Quanto aso votos de Alagoas, Renan Calheiros e Renan Filho, ambos do MDB, são favoráveis. Rodrigo Cunha é considerado indeciso.
O ministro dos Transportes Renan Filho (MDB) confirmou os investimentos na BR-316, no trecho Palmeira dos Índios até Pilar. O ministro também assegurou a liberação de recursos federais, por meio de emendas, para as áreas da Saúde, Agricultura e Infraestrutura do município. “Vamos fazer as adequações necessárias para implantar mais uma faixa na BR-316 até Pilar, para melhorar o fluxo e a segurança neste trecho. Já na travessia urbana da rodovia em Palmeira, antigo campo de avião até o viaduto para Arapiraca, vamos fazer a duplicação e modernizar definitivamente a chegada da cidade, além de eliminar um ponto muito crítico, responsável por muitos acidentes” anunciou Renan Filho.
De acordo com o site oficial da Prefeitura de Palmeira dos Índios, as informações foram passadas durante audiência realizada na quinta-feira (7), em Brasília, quando Renan Filho recebeu o prefeito Júlio Cezar, o secretário municipal de Agricultura Luciano Filho, o presidente da Carpil Luciano Monteiro e o presidente da Capial Francisco de Souza Irmão.
Barragem do Bálsamo
Com intervenção de Renan Filho, o Governo Federal também assegurou, através do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), recursos para investimentos no perímetro irrigado da adutora do Bálsamo.
O Ministro dos Transportes, Renan Filho, informou que as obras na BR-101, em Alagoas, estão programadas para serem concluídas até 2025. A declaração aconteceu nesta segunda-feira (30), durante o lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), em Maceió.
De acordo com as informações passadas pelo Ministro, a partir de janeiro/2024 "todos os trechos estarão em obra e, no máximo, até 2025, 100% das obras da BR-101 estarão concluídas em Alagoas."
Renan Filho lembrou a importância de concluir toda a BR-101 no Brasil, especialmente os trechos de Sergipe e Bahia, que estão mais atrasados.