Equador tenta restaurar ordem nos presídios após crise de reféns                REUTERS

A polícia e os militares do Equador estão tentando restaurar a ordem dentro das perigosas prisões do país, onde dezenas de funcionários foram mantidos reféns por detentos em meio a um aumento da violência na nação andina.

Imagens nas mídias sociais compartilhadas pelas forças armadas equatorianas mostraram prisioneiros sem camisa de joelhos com as mãos na cabeça quando soldados armados entraram nas sete prisões que foram as cenas de uma crise de reféns que terminou no sábado à noite.

As forças de segurança estavam realizando buscas e recuperando o controle das prisões, disseram os militares.

“A polícia nacional está respeitando os direitos humanos dessas pessoas. Estamos fazendo isso de uma maneira muito calma”, disse Norman Cano, chefe de polícia da prisão de Esmeraldas, nas redes sociais.

Os reféns, que a agência penitenciária do SNAI disse anteriormente serem 158 guardas e 20 funcionários administrativos, foram mantidos reféns desde a última segunda-feira em pelo menos sete prisões antes de serem libertados.

Grupos armados parecem estar reagindo aos planos do presidente Daniel Noboa para enfrentar a terrível situação de segurança, de acordo com o governo.

Ascom Seris

A Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris) participou, de 11 a 15 de dezembro deste ano, da operação Mute, promovida pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) do Ministério da Justiça e Segurança Pública. A operação buscou identificar e retirar celulares e cartas ou bilhetes localizados em unidades prisionais como forma de combater a comunicação ilícita do crime organizado e reduzir os índices de violência em âmbito nacional.

A operação, que em Alagoas aconteceu no presídio masculino Baldomero Cavalcanti, em Maceió, e no Presídio do Agreste, situado no município de Girau do Ponciano, contou com 120 policiais penais envolvidos na ação. Foram 136 celas revistadas, nas quais foram apreendidos aparelhos celulares, carregadores, fones de ouvido, chips telefônicos e pendrive.

Na penitenciária masculina Baldomero Cavalcanti foram encontrados oito aparelhos celulares, 14 carregadores e fones de ouvido, 11 chips telefônicos e um pendrive. Já no Presídio do Agreste foram encontrados dezenas de bilhetes e cartas escondidas dentro das celas.

Segundo dados do Senappen, os aparelhos celulares são as principais ferramentas utilizadas pelo crime organizado para a perpetuação de delitos e o avanço da violência nas ruas. A operação é inédita por ser a maior realizada pela Senappen no contexto de combate ao crime organizado, pelo número de estados participantes, quantidade de policiais penais federais e estaduais envolvidos e unidades prisionais estaduais.

Segundo o secretário de Ressocialização e Inclusão Social de Alagoas, Diogo Teixeira, ações como esta reforçam a segurança dentro e fora das instituições prisionais.  “Participamos de uma ação nacional que buscou combater o crime organizado, com o objetivo de garantir mais segurança para a população por meio do combate a comunicação ilícita, pois trabalhamos constantemente por uma Alagoas mais segura para toda a sociedade”, concluiu o secretário.

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